Capítulo Perdido: A Nômade

Tirado da Quinquagésima Parte
Post para ser acompanhado da música vinte e seis: Promise

   A adolescência nem sempre é fácil, principalmente para os habitantes das Terras do Reino, e ainda mais para os príncipes dela, que tinham muitas responsabilidades.
- Venha, mamãe! O rei vai dar um comunicado muito importante!
   Bejide fala, muito animada. Sua mãe, Tamu, se levanta com um pouco de dificuldade. Agora, um pouco mais velha, tinha dificuldades para se locomover, suas patas não eram mais as mesmas:
- Já estou indo, filha - ela fala, calma, sorrindo
   Bejide já estava na entrada da toca, esperando sua mãe chegar. Ela não imaginava do que se tratava aquele comunicado, mas sabia que era algo relacionado a seus amigos, Mufasa e Scar. Bejide não poderia estar mais feliz. Deu as costas para que sua mãe pudesse caminhar mais rapidamente. Vários animais já estavam amontoados abaixo da Pedra, mãe e filha foram obrigadas a ficarem mais a fundo, esperando o rei surgir na ponta da Pedra, o que não demorou muito:
- Fiéis súditos. Hoje é um dia memorável para todos nós. Hoje é o dia, em que saberemos quais dos príncipes se tornará o novo rei das Terras do Reino!
  Junto a todos os animais, Bejide e Tamu vibraram com a nova novidade. Finalmente pararam com todo aquele barulho, assim, Ahadi pode continuar:
- Será feita uma série de desafios, mas o desafio mais importante estará no fim da competição. As categorias envolvem FORÇA, ESTRATÉGIA, VELOCIDADE, ASTÚCIA e HABILIDADE EM CAÇA, que será o desafio mais importante. Darei um intervalo entre os desafios, reservado para o descanso de nossos competidores. A competição começará em breve. Sendo assim, que vença o melhor príncipe.
   Novamente, as duas se juntaram ao barulho feito pelos animais. Ahadi então sai da Pedra, e ambas voltam aos seus afazeres, como o restante dos animais. Elas caminham devagar até a caverna:
- Quem você acha que vai herdar o trono, mamãe? - pergunta Bejide, curiosa
- Bem... Eu não sei, mas espero que seja Mufasa - fala Tamu, sincera
- Por quê?
- Ah, não sei, é só um chute. E você, está torcendo pra quem?
- Ah mamãe, eu não tenho exatamente um lado. Os dois são meus amigos! - Bejide dá um largo sorriso
- Me esqueci desse pequeno detalhe - Tamu brinca
- Está com fome, mamãe? Vou buscar algo para comermos!
   Tamu então se senta na grama, parecia muito cansada. Seu peito pulsava muito forte. Bejide então consegue caçar um filhote de gazela, para que as duas comessem. Passado isso, ambas dão uma volta pelas redondezas. Minutos se passaram. Ahadi finalmente anunciou o inicio da competição, e a primeira prova seria de Força. Parte dos animais estava dividida: metade torcia por Scar, já a outra, por Mufasa. Mas naquela prova, Mufasa fora o vencedor. Bejide vibrou por dentro. A segunda prova fora de Estratégia, e Scar era craque nisso, saindo vencedor. Bejide também vibrou demais quando soube. Logo, Mufasa ganhara a prova de Velocidade e Scar de Astúcia, ficando empatados.
   A última prova era a de Habilidade em Caça, que tinha um peso enorme sobre as outras. Agora Bejide não sabia de que lado ficar. Não conseguia escolher entre um só, era como perguntar que herbívoro ela mais gostava. Dado uma pausa, Bejide pediu licença para a mãe, para poder parabenizar os amigos e desejar boa sorte. Tamu deitou-se, e novamente, seu peito pulsava fortemente, dando um pouco de dor a ela. Bejide se aproximou dos amigos e desejou boa sorte, saindo logo em seguida pra ficar com a mãe. Quando se aproximou, viu que a mãe tinha expressão de dor no rosto. Perguntou se estava tudo bem, e Tamu disse que sim, sem querer preocupar a filha.
   Agora a maioria torcia por Mufasa, deixando Scar irritado.
   Finalmente o inicio do desafio fora anunciado. O coração de Bejide estava em pura festa, ela estava feliz e ansiosa pra saber quem seria o novo rei.
   Os minutos foram passando e passando. Finalmente os príncipes chegaram com a caça. Ahadi lhes explicava todos os pontos para escolher o herdeiro. Mas Ahadi resolveu que os animais não soubessem quem ganhou aquele dia, só saberiam mais tarde. Bejide apenas ficou triste. Levou sua mãe para casa. A noite veio. Todos dormiam, menos um leão frustrado. Pela manhã, Bejide se levantou, iria caçar algo para a mãe. No caminho, viu vários animas mortos. Curiosa, começa a seguir o rastro de morte. Encontra Scar, rasgando a garganta de uma girafa bebê. Bejide se surpreende:
- O que está fazendo, Scar!? Está louco?
   Ele não dá muita importância e continua com seu serviço:
- Pare com isso, Scar! Isso não é jeito de tratar ninguém! Você perdeu a competição, não foi!?
   Aquilo foi a palavra chave pra deixar Scar ainda mas cego que antes, perder... Scar a atacou, mas por sorte dela, as garras apenas arranharam seu rosto, mas fez com que ela caísse e gemesse de dor. Scar então volta a si, vendo a amiga jogada no chão. Bejide disse que iria até a Pedra, e foi o que fez. Chegando lá, contou tudo o que viu para Ahadi, que não gostou nada nada de saber da notícia. Scar apareceu depois disso, e foi exilado. Bejide correu atrás de Scar, para conversar:
- Desculpe por ter ido falar com seu pai, mas você estava cego! - fala Bejide, um tanto abatida
- Tudo bem... Agora não importa mais, eu fui exilado.
- Vai ficar bem por lá?
- Se eu sobreviver, quem sabe - diz ele, frio
- Me desculpe. Eu fiz para o seu bem.
- Ok Bejide, até mais.
   Scar dá as costas para a Bejide e percorre um caminho seco. Bejide observa o amigo ir embora, assim, do nada. Ela estava triste. Saiu para caminhar e parou para conversar com Mufasa. Aquela conversa fez bem a ela, deixando-a um pouco mais contente.
***
   Um mês se passou, Scar voltou finalmente para a Pedra. Bejide se levantou e ajudou a mãe a se levantar. Foram abaixo da Pedra, Ahadi faria um comunicado:
- Leais súditos! Daqui a três dias, o reino será passado a um destes príncipes. A cerimônia será ao entardecer - a onda de animais faz barulho - Espero que tenham tanto respeito ao seu novo rei como tiveram comigo - fala Ahadi, num tão autoritário
   Após isso, Scar encontrou com Bejide, que se divertiu com ele, apesar de ainda se sentir culpada pelo exílio do amigo. Scar lhe contou que havia perdido e que Mufasa era o novo rei das Terras do Reino, na verdade, ainda ia ser. Bejide sentiu-se abalada por isso, esse era o motivo pelo qual ele fez toda aquela matança. Bejide então teve de sair para cuidar da mãe, deixando Scar só.
   Não demorou muito para que o sol nascesse. Bejide se espreguiçou e saiu para caçar o café de sua mãe. Depois da caçada, levou a comida a mãe:
- Mãe, cheguei! Venha comer - Bejide sorriu
   Não ouviu resposta alguma. Chamou novamente, e novamente, não houve qualquer resposta. Bejide então foi ao lado da mãe, tentando lhe acordar, mas sua mãe não iria acordar nunca mais. Uma dor insuportável tomou conta da tigresa, que caiu em lágrimas em cima do corpo da mãe. Bejide então arrastou sua mãe para longe dali. Fez uma cerimônia de despedida linda para a mãe, sozinha. Ela não iria suportar ficar só, então, se despediu do reino, mentalmente.
   Bejide caminhou três dias, exatamente, mas que pareciam semanas, sem comer e sem beber nada. Acabou desmaiando entre reinos, por desidratação. Estava magra demais, e agora, caída no meio do deserto, que ficava entre os reinos da proximidade. O sol estava rachando aquele dia e queimando o corpo da tigresa, jogado nas areias do deserto. Mas ela não iria morrer ali, não aquele dia. Fora levada a um Oasis, ali perto. Depois de um tempo vendo tudo preto, Bejide acordou, com um jato de água que vinha da tromba de um elefante, com um pássaro no topo de sua cabeça:
- Será que ela está bem? - pergunta o pássaro
- Não sei, vou tentar de novo.
   O elefante joga um jato fraco de água no rosto de Bejide, que agora estava completamente alerta:
- Você está bem, querida? - pergunta o pássaro, na verdade, a pássara

- Um pouco... - comenta Bejide, abatida
- Você não parece bem - fala o elefante
- Não, não, eu estou bem. Quem são vocês?
- Me chamo Pita, sou amiga do Rami, o grandão aqui.
- Olá! - fala Rami, sorrindo
- Nós viajamos juntos - ela sorri - Você parece com fome, mas a única coisa que tem aqui para se comer são poucas frutas...
   Bejide não recusa, estava faminta, não importava o que estivesse comendo, se matasse sua fome, já estava de bom tamanho. Pita pergunta a ela o seu nome e ela fala sem problema. Perguntam o motivo da viagem para Bejide. Ela hesita, mas conta. Rami e Pita ficam com pena da nova amiga. Depois, caminham pelo deserto, juntos. Dias passaram e Bejide parou em um reino:
- Vocês não vem? - pergunta Bejide
- Já passamos por esse reino - fala Rami, sorrindo - Ficará por aí?
- Preciso saber quem eu sou nessa jornada - comenta Bejide, mais para si do que para os amigos
- Tudo bem - Rami sorri
- Obrigada, mais uma vez, por me salvarem - Bejide sorri
- Não há de quê, querida. Se cuide!
   Pita e Rami acenam, deixando Bejide naquele reino. Mal entrara e foi atacada por leões muito fortes. Bejide, apesar de ser forte, passou dificuldade com eles, mas não se deu por vencido. Lutou bravamente com os leões. Para sobreviver, Bejide tomou uma atitude covarde ao seu ver. Se fingiu de morta. Os leões a deixaram em paz. Foi aí que ela correu para o deserto, procurando outro reino, e, novamente, estava sozinha, tudo num mesmo dia.
   Bejide se encontrava naquela mesma situação de antes. Com fome, desidratada, e o pior, com saudade de sua mãe. Foi então que ela se jogou de uma duna, caída em lágrimas. Chorava de soluçar, a dor era imensa. Queria permanecer ali, e morrer, assim, ninguém encontraria seu corpo morto. Um leão então passa por ela, lhe parecia familiar. Ele pensou em parar para ajudá-la, mas voltou atrás em sua decisão. O que ele não sabia era que era Bejide, sua amiga de infância, ou quase; e o que Bejide não sabia era que aquele leão era Ni, que estava de passagem. Após essa passagem, Bejide resolveu voltar a caminhar, precisava de comida e de água.
   Caminhou sem descanso. Noite ia, noite vinha; nada de encontrar um reino sequer. Novamente Bejide estava desmaiada entre as dunas do deserto. Mas desta vez não foi salva, ela mesma se levantou e caminhou, com as poucas forças que lhe restavam. Finalmente encontrou um reino. Entrou no reino e achou um animal pútrido. Ela estava com nojo dele, mas nas condições que estava, era a melhor coisa que poderia comer. Felizmente, ela não passou mal com a comida podre e fedorenta. Ficou naquele reino alguns dias e seguiu para outro. Ficou nessa rotina por muito tempo.
***
  Muito tempo se passou. Bejide agora não era mais aquela adolescente confusa, e sim, uma adulta confusa. Estava confusa com seus sentimentos, com seu coração, com sua alma. Continuava a vagar por aí, passando de deserto em deserto, de reino em reino, de savana em savana. Alguns habitantes a expulsavam, outros por si, a ajudavam com comida e água, e alguns, não davam a mínima importância para ela. Bejide continuava a pensar em sua mãe, mesmo depois de tanto tempo. Sempre andava cabisbaixa, praticamente chorando pelos cantos.
  A noite veio muito rápida. Bejide estava num reino muito distante. Deitou-se a luz da lua e das estrelas. Apoiou a cabeça nas patas dianteira e uma singela lágrima escorreu pelos seus olhos. O vento começou seu sopro fraco, mas uma ventania estava se formando, e com força. Isso fez Bejide entrar em alerta, seria um tornado se aproximando? Não, não era. Como um fantasma de neblina, Bejide viu aquela figura, caminhando no céu, em sua direção, aquilo parecia sua:
- Mãe?! - ela se pergunta, vendo a figura se sentar no céu escuro da noite
- Sim, filha. Por que estais assim? Devia estar com seus amigos...
- Não tenho mais motivo para viver, mamãe - ela chora mais um pouco
- Não Bejide, estais enganada. Tens motivo de sobra para continuar vivendo. Você poderá salvar alguém que você jamais pensaria em salvar, Bejide...
- O que? Do que está falando? - pergunta Bejide, confusa, secando as lágrimas do rosto
- Saberás em breve, filha. Voltai para lá, voltai...
   A voz de Tamu foi ficando enfraquecida e a neblina foi se dissipando, deixando uma Bejide ainda mais confusa na terra. Foi então que Bejide se tocou do que sua mãe falava: devia voltar para as Terras do Reino. Agora, recuperada, se levanta:
- Eu sou Bejide, leal ao rei Mufasa, e protetora das Terras do Reino. Essa sou eu! - fala para si mesma, determinada
   Bejide então começa uma jornada de volta para as Terras do Reino. Não fazia a mínima ideia de onde estava e o quão longe estava. Seria difícil, mas não impossível. Passou a madrugada correndo. Atravessou o deserto, quando vinha amanhecendo, viu alguém muito familiar:
- Rami, Pita? - pergunta
- BEJIDE! - falam ambos, em coro
   Bejide faz festa a seus salvadores. Se impressionaram quando viram a agora adulta ali, ela estava linda, assim como Rami e Pita, apesar de um pouco caídos desde que se viram pela última vez:
- Não faça piadas com nossa aparência! - repreende Rami, rindo
- E então? Para onde está indo? - pergunta Pita
- Para as Terras do Reino. Quero voltar lá o mais rápido possível! - fala ela, sorrindo
- Mas você não saiu de lá? - pergunta Rami, confuso
- Sim. Mas descobri que lá é meu verdadeiro lar! - fala, estufando o peito de orgulho
- Pegue uma carona conosco! Suba! - Rami se abaixa, permitindo que a tigresa subisse em suas costas
   Apesar da pele grossa, Rami sentia as garras de Bejide, machucava, mas ele não ligava, queria mesmo era ajudar.
   Passaram dois dias caminhando. Finalmente, chegaram nas Terras do Reino. Bejide desceu das costas de Rami. Ambos estavam com o olhar marejado, haviam criado um elo entre si:
- Obrigada, meus amigos. Sem vocês, eu nunca chegaria aqui e iria tão longe - ela sorri, ficando corada
- Imagina querida, esse é nosso trabalho, ajudar quem mais precisa - Pita sorri - Você foi muito guerreira, espero que seja recompensada de algum jeito - Pita sorri, com gotículas de lágrimas no canto dos olhos
- Você lutou contra si o tempo todo. E não deixou ser abatida pelo tempo, vencendo o lado guerreiro que você tem - fala Rami - Que bom que voltou Bejide...
- Vocês são um máximo!
  Bejide então abraça os amigos, que retribuem o abraço. Bejide os convida para ficar, mas eles preferem continuar viajando até o infinito. Vendo os amigos partir, Bejide se dá conta de que precisava ver Mufasa, mas precisava descansar antes. Arranja uma boa pedra para se abrigar aquela noite
  Havia amanhecido. Pelo cansaço da viagem, Bejide dormiu além do que ela costumava dormir, perdendo sem querer o nascer do sol, mas aquilo não seria problema nenhum. Ela corre até a Pedra, e escuta parte de uma conversa, pareciam Mufasa e Scar, conversando:
- Desculpe. Eu queria que nós fôssemos como antes, se lembra?
- Hum.
- Deveríamos ser parceiros, como quando crianças... - fala Mufasa, meio sem jeito
- Faça como quiser...
- O Scar já não tem mais jeito... - Mufasa comenta para si mesmo
   Bejide então resolve se pronunciar:
- É verdade...
   Não haviam dúvidas de que Bejide iria assustar Mufasa. Ambos se cumprimentam e saem para caminhar, pôr a conversa em dia. Mufasa conta coisas que aconteceram e que Bejide havia perdido. Se lamenta por isso. Ele estava curioso pra saber o porquê dela ter sumido por tanto tempo:
- Por que passou tanto tempo fora?
- Bom... - Bejide se senta ao lado dele - Minha mãe estava com uma certa idade e eu estava cuidando dela até então. Mas ela adoeceu e infelizmente está lá em cima, nas estrelas - fala Bejide, em tom triste
- Nossa, eu não devia ter perguntado. Eu sinto muito.
- Tudo bem, eu to legal - sorri forçado - Depois do acontecido, eu saí, vagando por aí, como uma nômade. Entrava e saía de vários reinos, quando eu bem entendia. Passei muito tempo vagando, pensando sobre a vida, ficar longe daqui pareceu ser uma boa ideia para superar a morte de minha mãe, e deu muito certo. Eu consegui encontrar meu verdadeiro Eu nesse meio tempo. Voltei ontem para cá - resumiu
- Você vagou por muito tempo mesmo - fala Mufasa, impressionado - Bom, está ficando tarde. Preciso fazer uma patrulha amanhã cedo - sorri
- Você quem manda, majestade! - Bejide brinca
- Vamos logo - Mufasa ri
   Os amigos seguem para a Pedra e ali se despedem. Bejide voltou para onde morava com a mãe quando criança. Um sentimento de nostalgia e apatia lhe tocou o coração. Ela deixou que algumas lágrimas rolassem pelo seu rosto. Bejide pensou em sair do reino e caminhar novamente para esquecer esse momento. Mas, desde o dia em que sua mãe deixou o plano terreno, ela se tornava mais forte a cada dia que passava, e aquela força apareceu bem quando ela precisava. Bejide então secou suas lágrimas e não deixou que nenhum sentimento ruim se apossasse de seu corpo novamente. Aliviada, se deitou e dormiu tranquilamente.
   Agora seu sentimento era... era de paz.
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Mais um Capítulo Perdido na área! XD
Pobre Bejide, sofreu tanto... Mas agora que ela finalmente descobriu seu lugar, de qual ela nunca devia ter saído, ela será mais feliz. Coisas boas lhe aguardam, Bejide! ;DDD

Notas da Autora!:
1- Essa não é a primeira vez que eu menciono o nome da mãe da Bejide; eu mencionei em algum capítulo da infância, pelo qual eu não me lembro. E pra quem se perguntava o nome dela, está aí: Tamu! ^^;
2- Eu queria focar pelo menos UM capítulo na Bejide. O motivo é simples: ela foi a primeira personagem que eu inventei para criar essa história, e depois criei o Fakihi. Mesmo eu não sabendo desenhá-la ou coisa parecida, eu pelo menos soube descrevê-la, e vi que deu muito certo, e que vocês gostaram dessa personalidade doida da Bejide. Eu tenho um carinho muito grande por essa personagem, e, quando eu aprender, vou fazer minha própria versão dela;
3- O Ni apareceu aqui também! Pena que ele não parou pra ajudar a Bejide, mas isso foi bom, porque ele salvou a Sarafina e a Bejide finalmente encontrou seu caminho;
4- A cena em que Bejide encontra com o espírito de Tamu bate com o momento em que Simba vê Mufasa. Eu fui perceber isso só agora e-e. Enfim, mas a Bejide não teve o Rafiki pra dar uma cajadada na cabeça dela para ela voltar para as Terras do Reino XD;
5- Na minha opinião, esse foi um dos capítulos mais tristes que escrevi, mas é claro que só perde para o capítulo Oi, Meu Nome É Zira! ;
6- Gente, vocês sabem o porquê eu fiz esse capítulo sobre a Bejide? Não foi só porque eu quis só me focar nela, mas foi porque eu simplesmente ESQUECI de pôr ela na história principal em vários capítulos! o.0 ... Sério, eu simplesmente esqueci, mas foi porque eu estava no controle de MUITOS personagens, e quando isso acontece, geralmente eu esqueço de um e-e. Peço mil perdões por essa falta de respeito com vocês, eu realmente não queria que isso acontecesse, mas aconteceu inconscientemente, espero que me perdoem e-e.

E esse foi mais um capítulo da série Capítulos Perdidos! Espero que tenham gostado, pessoal! Logo posto mais um capítulo de ALDI! Espero ter vocês comigo mais uma vez, seus lindos!
VEJO VOCÊS NOS COMENTS!

P.S: Pessoal, a Son Chichi está aguardando vocês lá no blog dela, -q. Façam uma visitinha, comentem e se quiserem (porfavor!), podem se tornar seguidores! Segue o link do blog ---> http://pequenodiariofanfics.blogspot.com.br/
E a Priscilla Caroline  pediu que eu divulgasse seu blog aqui, então aqui está! O blog dela é muito bacana, deem uma olhada lá! Segue o link ---> http://reileaoterrasdoreino.blogspot.com.br/
E a Letícia Maria pediu que eu passasse o link do meu perfil no face, para ela me add. Se você quiser se tornar meu amigo, eu aceito de bom grado! *-------------* Tá aqui o link: https://www.facebook.com/karina.souza.927?ref=tn_tnmn
Aguardo vocês lá! FUI GAROTADA! AMO VOCÊS E ATÉ O PRÓXIMO POST! ;DDDD s2