segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Quarta Parte

   Outro dia se inicia. Ahadi e Uru saíram juntos, as leoas evacuaram a toca, deixando apenas os príncipes dentro dela. Mufasa já tinha levantado. Ele quebrava sua cabeça tentando adivinhar o que fez para o irmão ficar tão nervoso com ele e, sem querer, descontar em seus amigos. Taka então acorda, e vê o irmão ali, a pensar. Mufasa percebe que Taka havia acordado e começa a se desculpar. Taka então perdoou o irmão, mesmo Mufasa não sabendo o que tinha feito para deixar Taka tão magoado. Ele repetiu o que disse na noite passada, que o perdoava. Logo, os dois saíram para brincar. Se afastaram da Pedra, e seguiram brincando como sempre brincaram, mesmo que Taka ainda se lembrasse da mancada de Mufasa. Logo pararam em um lugar e voltaram a brincar novamente.
   Eles ouviram um arbusto se mexer, pensaram logo que poderia ser Bejide, era ela sempre que fazia esse tipo de coisa para assustar os amigos. Mufasa então sussurra ao irmão:
- Vamos dar a volta. Eu pego por um lado e você pega pelo outro. Fechado?
- Fechado! - afirma Taka
   Rapidamente eles dão a volta no arbusto. Atrás de uma relva alta, Taka se preparava para dar o bote. Quando ele estava pronto para dar o salto, ele viu algo se mover, com uma coloração branca, parecia ser uma cauda, e peludinha, logo não poderia ser Bejide ou qualquer um de seus amigos:
- Branco? - Taka sussurrou para si mesmo, pensando, e logo caíra sua ficha - Mufasa, não ataque! - grita Taka para o irmão
   Mas já era tarde, Mufasa havia atacado o pequeno ser atrás dos arbustos, o fazendo gritar:
- Aii! O que você pensa que está fazendo, seu maluco!?
   Taka e Mufasa se entreolham, abismados:
- Você é uma garota? - pergunta Taka
- Sou. Você não vai pedir desculpa, seu bruta monte? - diz a Mufasa
- Ahn... desculpa... - disse Mufasa, meio confuso ainda
   Logo perceberam a pequena leoa em frente a eles, que tirava as folhas secas de seu ralo pelo. Eles repararam nela quase toda; repararam que tinha um pelo completamente diferente de qualquer leão da savana: seu pelo era da cor branca. Se assustaram:
- Você tem a cor branca? - pergunta Mufasa, assustado
- Sim. Por quê? - pergunta a leoa, confusa
- Você é um fantasma? - pergunta Taka, aterrorizado



- NÃO! Vocês estão com algum tipo de problema? - zomba ela
- Não, é que nunca vimos alguém como você.
- Ahh sim. Sou recém chegada aqui, estou com meus pais. Nós viemos de um lugar estranho que chamavam de cativeiro. Acabam de nos trazer aqui, mas acabei me perdendo dos meus pais, por isso fiquei aqui atrás deste arbusto.
- Agora entendemos! - dizem em coro
- E qual o nome de vocês?
- Me chamo Mufasa, e esse é o Taka. Nós somos irmãos - ele apresenta Taka, que apenas sorri
- Meu nome é Akane. Me deram esse nome lá no tal do cativeiro. Enfim...
- Okay... Akane, certo!? Quer brincar com a gente? - convida Taka
- É claro! Enquanto eu não encontrar meus pais eu posso brincar com vocês! - Akane sorri
   Uma brincadeira muito animada se inicia entre os três. Logo Sarafina e Zira chegam, são apresentadas a Akane e novamente voltam a brincar. De surpresa, Bejide e Sarabi pulam nos amigos, que logo começam a rolar pela mata. Logo são apresentados a Akane e outra brincadeira diferente se inicia. Passaram-se algumas horas desde que todos conheceram Akane. Desta vez brincavam de pega-pega. Bejide correu mais rápido que pôde, mas sem querer, esbarrou em algo, na verdade, era alguém. Bejide olhou para cima e viu um leão viril ali, parado em sua frente. Ela entra em pânico:
- Galeraaa... - diz apavorada
   Um pouco longe de Bejide, estava o grupo, logo perceberam o quanto Bejide poderia estar enrascada. Akane corre o mais rápido que ela pode correr; ela chega perto do leão:
- PAPAI! - grita ela, contente
- Papai?! - repete o grupo em coro, um mais confuso que o outro
- Sim, eles são meus pais! - diz Akane
   Uma leoa sai de trás do leão, ambos eram brancos como Akane. Bejide, que estava quase desmaiando, agora estava mais relaxada ao saber que aqueles eram os pais de Akane e não a serviriam para o jantar, como a mesma estava pensando. Os pais de Akane se apresentaram: Seu pai se chamava Isimo e sua mãe Ryoko.



   O pequeno grande grupo se apresenta a Isimo e Ryoko. Mufasa teve a ideia de levar os novos habitantes até a Pedra para seu pai poder finalmente conhecê-los, todos concordam e seguem juntos, lado a lado.
  Pouco tempo depois estão todos na Pedra. Ahadi desce para conhecer os novos habitantes. Ahadi os aceitou com facilidade, não precisou de lutas como costumava acontecer na savana sempre que alguém novo entrava em seu território. Eles então se despedem e saem para procurar um bom local onde possam se estabelecer. Akane se despede dos novos amigos e acompanha os pais.


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Perdoem a minha pessoa caros leitores, sábado fui para a casa da minha mãe, e como lá não tem pc, fiquei sem postar. Mas eu já voltei!
O Taka é osso duro de roer hein? Perdoou finalmente o Mufasa, mas isso talvez volte a perturba-lo [SPOILER]. Mufasa e Taka conheceram uma nova amiguinha: Akane! [eu gosto desse nome XD] Que por sinal foi muito bem aceita pelo grupo e faz parte do mesmo! E aí? Em que confusões todos eles podem se meter? Algum palpite? Vejo vocês nos coments galera! MEFUIZ!

CONTINUA OU PARA?!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Terceira Parte

   Fez-se um silêncio novamente:
- O que acontece nas Terras do Reino? - pergunta Shenzi
- Coisas normais, por que não vão um dia me visitar? - pergunta o leãozinho
- Nós não podemos ir. Mamãe nos proíbe - diz Banzai
- Por que?
- Ela nunca nos diz - fala Shenzi, triste
- Que pena. Eu acabei vindo parar aqui por acidente - admite Taka - Na verdade eu também estou proibido de vir aqui - comenta ele, cabisbaixo
   Os quatro então ficaram cabisbaixos, será que a amizade deles não poderia continuar por causa de seus pais? Taka havia se identificado tanto com as hienas, e elas com ele. O que fazer para a amizade não acabar? O pequeno leão levanta sua cabeça e dá o sorriso mais largo que pôde dar:
- No que você está pensando? - pergunta Banzai, enquanto Ed fazia sons indecifráveis
- Eu posso fugir para vir brincar com vocês! - fala Taka, animado
- É sério mesmo? - indaga Shenzi
- Sim! Eu só tenho que dar um jeito de enrolar meu pai e meus amigos!
- Por que não chama seus amigos para vir brincar conosco? - diz Shenzi
- Eles não tem coragem de vir aqui. Dizem que é muito perigoso.
- O único perigo é nossa mãe, ela odeia os leões - fala Banzai
- Como!? - diz Taka, agora assustado - Estou correndo perigo aqui!?
- Não seu bobo kkkk - ri Shenzi - É só sair antes que ela chegue, assim não haverá qualquer tipo de perigo.
- Ufa! - diz ele, aliviado - Então... Vamos brincar?
- Claro! - dizem os irmãos, em coro, menos Ed, que somente assentiu por sua dificuldade de falar.
   Terminado isso, os quatro começam a brincar juntos; eles então resolvem descansar um pouco.


   Banzai então dá a ideia de levar Taka para conhecer o cemitério, canto por canto e ossada por ossada. Eles apresentam onde dormiam, onde brincavam, onde se escondiam de inimigos; então apresentam uma depressão no meio do cemitério, que continha lava fervente em seu interior. Taka chega bem perto, nunca vira algo parecido, ele estava perplexo:
- Nossa, é bem quente né!? - comenta Taka
- Éé... Dããã! - brinca Banzai


   Ambos riem juntos. Taka achava a risada de seus novos amigos muito engraçadas, elas eram altas e exageradas, isso fazia com que ele mesmo risse muito mais com elas. Sendo assim, brincaram mais um pouco depois da visita ao poço de lava.
   O fim da tarde se aproximou. Taka se despediu de Ed, Banzai e Shenzi, seus novos amigos. Antes de sair por onde entrou, ele observou para ver se algum animal o esperava, ou se alguma leoa do reino estava rondando por ali. Percebendo que nenhum deles estavam por lá, ele correu rapidamente, sem deixar qualquer rastro de que estivera ali um dia. Voltou para onde tinha deixado Sarabi e Mufasa; lá estavam eles dois, Sarafina, Zira e Bejide. Quando viram Taka chegar:
- Por onde você andou? - perguntou Bejide, preocupada
- Nós te esperamos a tarde toda! - afirmou Mufasa
   Foi só ouvir a voz de Mufasa que uma pequena fagulha acendeu o pequeno ódio do irmão. Mesmo que tivesse passado a tarde se divertindo com as hienas, ele não havia esquecido o motivo de tê-lo levado até o cemitério. Ele botou os olhos em Mufasa, olhos ardentes em chamas, e furiosos. Mufasa nem se importou. Taka então, relaxando, sorriu e resolver responder os amigos:
- Eu estava andando por aí, só isso - disse tranquilamente
- Mas você disse que ia comer e não voltou mais - diz Sarabi
- Nós ficamos preocupados - diz Sarafina
- Não precisam ficar preocupados comigo, não fiz nada de mais - Taka diz, como se não se importasse com a preocupação dos amigos
- Então tá bem... Mas você perdeu uma diversão das boas - diz Zira
- Eu tenho certeza que não! - diz Taka, com superioridade
   Mufasa dá um salto na frente do irmão, fazendo-o parar repentinamente:
- Você está muito esquisito, Taka - diz Mufasa, encarando o irmão
   Taka se lembrou de Mufasa dando a flor para Sarabi, e aquilo ainda o irritava muito. Ele apenas mata o irmão com os olhos, desvia dele e vai para casa. Mufasa e seus amigos estavam perplexos, o que havia acontecido com Taka para ele ter agido daquela maneira?
   Foi escurecendo. Taka não sabia se Mufasa já havia voltado para casa, mas ele, em particular, não havia ido para a pedra ainda, ele ficou no meio de um mato, com um pequeno riacho logo em frente. Desde a hora que havia saído do lugar em que os amigos estavam, ele estava ali, olhando para seu reflexo. Ele então deixou uma dolorida lágrima cair:
- Eu não devia ter falado aquelas coisas... - disse a si mesmo - Mas a culpa foi do Mufasa...


   Ele então começou a chorar um pouco mais intensamente. Sabia que não devia tratar seus amigos daquele jeito, afinal, ele estava bravo com Mufasa, os outros não tinham nada a ver com o assunto. Suas lágrimas se cessaram quando ele ouviu um barulho vindo de um arbusto. Ele limpo o rosto:
- Taka? - era a voz de Mufasa
- Hum? - ele olha para trás


- Taka - Mufasa se sentou - Você estava muito estranho. O que houve?
- Nada.
- Houve sim. Pode contar para mim, sou seu irmão.
- Você sabe muito bem o que você fez - diz Taka, secamente
- Agora a culpa é minha?
- Como se você não soubesse...
   Taka então dá as costas para Mufasa, que logo o segue:
- Taka... Olha... Eu não sei o que eu fiz, mas agora passou, eu não posso mudar o que fiz sem querer! Tem como você me perdoar? - Mufasa faz o irmão parar e olhar para ele
- Perdoar eu posso, esquecer não...
   Taka joga um olhar de culpa em Mufasa, dá-lhe as costas e vai para a toca dormir, para começar outro dia.
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Parece que o Taka se arrependeu de ter tratado seus amigos com, digamos, estupidez. O Mufasa ainda não sabe o que fez, e Taka quer que de algum jeito, ele adivinhe. O que será que irá acontecer depois!? Vejo vocês nos coments! *-*
Espero que tenham gostado! E então...

CONTINUA OU PARA...@!?

domingo, 22 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Segunda Parte

   Ele secou suas poucas lágrimas que agora escorriam, o ódio teve seu fim dando inicio a um medo inexplicável. Ele olhou ao seu redor, uma densa nuvem de fumaça estava se dissipando, dando lugar a um cenário macabro. Sim, ele estava no Cemitério de Elefantes. Ele queria ir até lá, mas não desse jeito, não sem nenhum plano em mente. Taka não sabia o que fazer: Sair do cemitério e ficar longe de encrenca, ou explorar o lugar a que tanto lhe intrigava. Se ele fosse explorar, algum animal mais forte que ele poderia matá-lo em menos de cinco minutos. Se ele saísse iria correr o risco de Fakihi estar voando pelo local e o ver, e isso o encrencaria pelo resto da vida. O que fazer?
   Taka estremecia, não pensou que essa era a sensação que iria sentir quando entrasse no cemitério. Ele então, tomando um pouco de coragem, resolveu sair para explorar o lugar. Ele andava calmamente, suas patas tremiam, mas isso não o desencorajou de sua decisão. Taka observava todos aqueles ossos largados em um canto qualquer, todos jogados de qualquer jeito; era uma visão horrível.



   Depois de andar algum tempo naquele tenebroso lugar, Taka se depara com um esqueleto de elefante enorme. Pelo tamanho do esqueleto do pobre elefante morto e pelo tamanho de seus dentes de marfim, era um elefante muito antigo e seu fóssil estava ali já fazia muito tempo. Ele parou na frente dele, o observou por alguns segundos; começou a ouvir sussurros, mas não conseguia entender o que diziam; ele logo olhou no buraco que ficavam os olhos daquele animal, viu três pares de olhos vermelhos. Sua reação não foi outra, saiu gritando e correndo feito louco. Ele esbarrava e quebrava ossos, isso o deixava arranhado e alguns deles o cortavam, deixando cortes leves em sua pele. Taka viu ao longe um dos par de olhos o perseguirem. Ele então apressou-se, correu o mais rápido que pôde.
   Ele então atravessou um tipo de túnel feito com os esqueletos amontoados, ele, apavorado como estava, tropeçou em algo que estava em sua frente, por sorte, ou até mesmo azar, algo vivo.
   Depois de rolar alguns metros do túnel, Taka então abre os olhos, algo estava em cima dele e ele queria muito saber o que era. Viu um focinho negro, com seus pelos de cores acinzentadas, olhos negros e levemente amarelados, com orelhas também negras que por dentro eram cor de pele. Alguns pelos negros desciam pelo espinhaço, formando uma espécie de crina, e tinham as patas negras e algumas pintas espalhadas pelo corpo.
   Logo após notar cada detalhe daquele animal tão estranho, Taka gritou severamente alto, fazendo o animal gritar também! Juntos, pararam de gritar e começaram um a analisar o outro:
- Hey, o que é você!? - disseram juntos - Não, o que é você? Eu perguntei primeiro! Para de me imitar! - disseram ainda juntos
   Ambos se encararam com feição brava, um tentando espantar o outro. De repente, mais duas daquelas criaturas aparecem. Taka os achava muito estranhos, nunca no reino vira animais daquele jeito, o que eles eram?
- Banzai, você está bem?
- Au, eu esfolei o meu focinho - disse Banzai, mexendo seu focinho de um lado para o outro - Culpa desse troço esquisito aí!
- Eu não sou troço, vocês são troços! - diz Taka, ofendido
- Nós não somos troços! - diz Banzai, o animal que esbarrou em Taka
- Parem de discutir vocês dois - diz a menina do grupo
- É culpa dele! Não! A culpa é sua! - disse Taka e Banzai, juntos, e logo fazem cara de bravo
   A menina do grupo gira os olhos, logo em seguida suspira, mostrando que não adiantava falar para os dois pararem de discutir. Taka então logo se lembra:
- O que vocês são? - pergunta, confuso - Eu nunca vi nenhum animal igual a vocês.
- Nós somos hienas - diz Banzai
- Meu pai disse para eu não me misturar à vocês - diz Taka, logo dando as costas para eles
- Ele é bem metido, não é!? - sussurra Banzai, rindo
   Taka finge não ouvir o comentário e ainda continua de costas.
- E você? O que você é? - pergunta Banzai
- Eu sou um leão! E eu ainda não posso falar com vocês!
- Para o seu governo, você já está falando conosco. E, para o seu governo mais uma vez, nossa mãe também disse para nós não falarmos com animais da sua laia!
   Todas as três hieninhas assentiram positivamente. Taka olhou para elas novamente:
- Por quê sua mãe disse para não se misturar com leões?
- Ela não explicou, só nos disse. E por que seu pai disse para não chegar perto de nós?
- Bom... eu não sei bem o porquê... - disse, meio sem jeito
   Fez-se um silêncio por alguns momentos, então Taka decide quebrá-lo:
- Então... Qual o nome de vocês?
- Eu sou o Banzai. Ela é Shenzi - apresenta
- Oi!
- E aquele é o Ed, nós somos todos irmãos.
- YEAH YEAH YEAH! - fala Ed, assentindo a cabeça positivamente muito rápido
   Banzai fecha a cara, vai ao lado do irmão; fecha sua pata como se fosse um punho, e dá uma patada na cabeça de Ed, tirando um grunhido dele. Taka se assusta com a atitude de Banzai:
- Não ligue pro Ed, ele nasceu com um probleminha na cabeça - diz Banzai, como se fosse comum
- Ahh, entendi - diz Taka, mais tranquilo
- E qual é o seu nome? - pergunta Shenzi
- Meu nome é Taka, sou o filho de Ahadi, o rei das Terras do Reino - se gaba
   Banzai e Shenzi entreolham-se, já Ed, estava jogado aos pés de Taka, como se estivesse o reverenciando:
- Ahh Ed, pare de ser tão burro! - Shenzi dá-lhe uma mordida e Ed levanta
- Rsrs, vocês são engraçados - diz Taka, divertido
   Era estranho, mas Taka sentiu que podia confiar naquelas hienas, e que eles se tornariam amigos inseparáveis.
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FINALMENTE! Taka finalmente foi para o Cemitério de Elefantes, depois de muita embromação e-e OSKOAKKAKOSKSKAKASKSAASKASO. O que acharam? Será que essa amizade realmente vale a pena? Qual a sua opinião? Vejo vocês nos coments!
E então...?

CONTINUA OU PARA...??!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Capítulo Perdido: Oi, Meu Nome É Zira!

Tirado da Décima Sétima Parte

   Gritos, urros e rugidos. Era tudo o que se podia ouvir naquela manhã chuvosa. Era uma toca bem simples, formada por algumas rochas na entrada, em terra firme. Essa toca ficava na fronteira das Terras do Reino com outro reinado de um outro leão. Hasara era a leoa que fazia aquele escândalo todo. Era compreensível, já que ela estava dando a luz pela primeira vez, mãe de primeira viagem. Suas dores eram imensas, muito fortes. Hasara era uma leoa guerreira, e mesmo que tenha passado por várias batalhas para proteger sua família, nunca sentira tamanha dor a qual estava sentindo naquele momento. Jasiri era seu marido. Ele fazia uma visita a Ahadi naquela manhã, apesar de não ter o costume de ir ao reino, que ficava longe de onde ele morava; gostava de ficar na fronteira de dois reinos, onde sua família residia. Quando soube que sua mulher estava em trabalho de parto, ele logo se desesperou, correndo o mais rápido que podia para chegar em sua toca.
   Hasara estava chorando, tamanha era a sua dor. As leoas que moravam junto com ela na toca a tentavam ajudar, mas estava difícil, ela não parava de se contorcer. Jasiri estava na entrada da toca, caminhando de um lado para o outro, muito nervoso, e estava pouco ligando para a chuva que só tendia a piorar.
   As leoas acompanhavam o parto, para garantir que não tivesse nenhuma complicação:
- Vamos Hasara, a cabecinha já está aparecendo - afirma Chiwa
- Ahhhh, eu não aguento mais! - grita Hasara, entre o choro
- Você é uma guerreira Hasara! Vamos! Aguente mais um pouco! Faça isso por seu filhote! - encoraja Zuri
- Okay - diz Hasara, entre as dores
   Hisani saiu da toca, então encontrou um Jasiri muito nervoso, e devido a chuva, estava todo sujo de lama. A chuva havia se cessado, mas alguns chuviscos teimavam em cair. Jasiri olhava para o céu, bem preocupado. Hisani apenas sorri:
- Está bem nervoso, não, Jasiri?
- É, estou muito nervoso - suspira Jasiri - Apesar de eu ter tido outras namoradas, esse é meu primeiro filhote.
- Agora entendi o motivo de tanto nervosismo - ri Hisani - Logo seu filhote estará aqui conosco, só basta esperar - sorri ela
- Tudo bem - diz Jasiri, um pouco mais tranquilo
- Preciso voltar para a toca. Logo volto com mais notícias.
   Hisani se retira, deixando Jasiri do lado de fora. Ele então pedia aos reis do passado para que seu filhote nascesse saudável e que sua esposa resistisse ao parto. Hasara deu um urro forte e longo dentro da toca, o que assustou Jasiri, e logo se ouviu os primeiros sons de seu filhotinho. Hisani então avisa a Jasiri e o deixa entrar na toca. Hasara estava com o filhote entre suas patas dianteiras.
- Parabéns, é uma menina! - confirma Zuri
   Todas as leoas presentes comemoraram. Jasiri chega bem perto, a pequena ainda não havia aberto seus olhos, mas só foi reconhecer o pai que seus olhos abriram quase de imediato. Jasiri sorri:
- Ela é linda - afirma Jasiri
- É sim - diz Hasara, dando uma lambida na filha
- Como ela irá se chamar? - pergunta
- Seu nome será Zira - diz Hasara
   As leoas comemoraram novamente, e logo deixaram marido e mulher ficarem um pouco a sós com sua nova filha. A chuva já havia se cessado, e um belo sol raiava na fronteira. Depois de Hisani, Zuri e Chiwa terem caçado, levaram comida para os mais novos pais dos arredores. Assim, o dia se passa rapidamente.
***
   Era uma manhã bem clara. Zira já estava um pouco mais crescida, era uma leoa bem alegre e divertida. Era o dengo de seus pais e das três leoas que os acompanhavam sempre. Hasara ainda era a mesma leoa guerreira de sempre, só que um pouco mais carinhosa, devido sua filha.
   Zira estava brincando com Zuri enquanto Jasiri, Hasara, Chiwa e Hisani caçavam. Logo voltaram com uma zebra adulta, estava difícil carregar uma zebra tão gorducha como aquela, mas valeria a pena, serviria de comida para alguns dias.
   Jasiri já chega afagando a filha, ele era louco por ela, tomava um cuidado imenso com a pequena:
- Você é um pai muito coruja, Jasiri - fala Hasara, enquanto ria
- E você uma mãe muito coruja! - afirma Jasiri, rindo também
- Vocês são pais muito corujas - diz Hisani, dando uma mordida na pobre zebra
- É claro Hisani, eles são pais de primeira viagem - responde Chiwa
   Todos caem na gargalhada, menos Zira, que não entendia sobre o assunto. O tempo estava fechando, as leoas e Jasiri puseram a zebra dentro da toca, para que pudessem se alimentar tranquilamente.
***
   Pouco tempo se passou. Zira já estava crescida. Hisani era sua mentora, a ensinava a caçar, a se defender e a se esconder caso não fosse capaz de derrotar algum inimigo. As duas passavam tardes treinando. A maioria das vezes, quando a comida estava em fartura, quem ensinava as coisas básicas eram Hasara e Jasiri. Eles faziam de tudo para ficar ao lado da filha ao máximo que pudessem, eram os pais mais carinhosos e cuidadosos da fronteira. Hisani, Chiwa e Zuri ficavam muito orgulhosas disso, afinal, nunca tiveram um filhote para cuidar, cuidavam de Zira juntamente com seus pais, e a tratavam com o mesmo carinho que eles. Infelizmente, nenhum deles poderia ficar com Zira quando estavam em luta.
   Zira estava se divertindo com Hasara e Jasiri, quando Chiwa e Zuri chegaram com um filhote de búfalo para comerem:
- Hoje foi bem complicada a caçada - comenta Chiwa
- A manada foi mais rápida que nós - comenta Zuri
- Tudo bem, isso dará para hoje - diz Hasara, compreensiva
- Mamãe, estou com fome - diz Zira, pronta para atacar o búfalo
- Precisamos esperar Hisani voltar para a toca, querida - diz Hasara, fazendo um carinho em Zira
   Todos então se sentam ao lado da comida e esperam por Hisani.
   Minutos se passaram desde que aguardavam Hisani:
- Hisani está demorando muito - comenta Jasiri, preocupado
- É verdade, será que algo aconteceu? - pergunta Chiwa
- As leoas do outro reino estavam caçando quando Hisani saiu. Ela pode estar metida em problemas - diz Jasiri
- Vamos esperar mais um pouco - fala Zuri
   Zuri mal pronunciou tais palavras e Hisani deu sinal de vida, ou quase. Hisani mancava; estava coberta de sangue, tinha dificuldade em caminhar, sua pata esquerda traseira estava completamente dilacerada! Zira, ao ver aquilo, correu em direção a Hisani:
- Hisani! - disse Zira, espantada
- Zira! Não! - Hasara tenta impedir Zira de ver tal cena, mas foi impossível
   Zira chegou perto de Hisani, que logo em seguida, caiu por falta de força. Zira deixa lágrimas caírem, não podia acreditar na cena que estava presenciando.
- Hisani! Você está bem? - pergunta Zira, aos prantos
- Estou sim - diz Hisani, com dificuldade - Não se preocupe Zira - deu um sorriso forçado
- Não se preocupe Hisani, eu te levarei até lá.
   Zira entra embaixo das patas dianteiras de Hisani, para tentar carrega-la, mas Zira era muito pequena e não tinha forças para isso. Logo, todos correm ao socorro de Hisani. Jasiri, que era o mais forte, carregou Hisani para a toca.
   Deixaram Hisani na toca para descansar, apenas Hasara permaneceu ao lado da amiga:
- O que você estava fazendo no reino inimigo, Hinasi? - pergunta Hasara
- Eu fui caçar - diz com dificuldade - Eu sabia que a caçada aqui seria difícil, por isso cruzei a fronteira. Os leões do reino me atacaram, mas consegui fugir antes que me matassem.
- Oh Hisani, não precisava disso.
- Eu sei. Mas quis fazer isso para Zira ter o que comer - sorri forçado
- Obrigada Hisani - Hasara faz um carinho na amiga - Agora descanse.
   Hasara saiu da toca e encontra todos ali fora. Hasara tinha uma feição muito zangada, ela queria vingança:
- Hisani está bem? - pergunta Chiwa
- Sim, está. Teremos que guerrear por ela - diz Hasara, firme
- O que houve? - pergunta Zuri, espantada
- Os leões a atacaram fortemente, sem ela ao menos os atacá-los. Treinaremos alguns dias e atacaremos em breve - Hasara diz com olhos de fúria
- Viva! Vamos para a guerra! - diz Zira
- Você não, Zira - fala Hasara
- Por quê mamãe? Vocês todos me treinaram, eu posso lutar!
- Você é muito nova, isso é muito perigoso. Essa é minha palavra final.
   Hasara se vira e volta para a toca cuidar da amiga.
***
   Três dias se passaram. Todos haviam treinado muito para guerrear com o reino vizinho, principalmente Hasara. Estavam todos prontos para seguirem em frente. Hisani já estava um pouco melhor, mas não completamente recuperada. Hasara disse para ela ficar na toca descansando, mas Hisani insistiu em ir para a guerra:
- Papai, deixa eu ir junto! - diz Zira
- Não querida. É muito perigoso. Fique na toca e não saia até um de nós voltar, está certo?
- Tá bem papai - diz ela, desapontada
   Jasiri sorri e acaricia a filha. Todos dão um carinho em Zira antes de irem para o reino, e logo Zira entra na toca e observa seus pais e suas amigas irem para a guerra.
   Horas se passaram. Nenhum deles havia voltado ainda, Zira estava muito preocupada com todos eles. Estava com fome, com sede, mas não poderia sair da toca, não queria desobedecer as ordens do pai. Zira deitou-se um pouco e tirou um cochilo.
   Depois de algum tempo, Zira se levantou e foi para a porta da toca, esperando algum sinal de seus amigos. O céu começou a escurecer, e nem mais de um minuto depois uma chuva grossa caía no local. Jasiri foi o primeiro a aparecer, tinha seu rosto arranhado e também mancava um pouco, mas sem gravidade. Zira correu de encontro ao pai:
- Papai! Que bom que está bem! - Zira abraça o pai
- É sim, filha - Jasiri retribui o abraço
- Cadê mamãe e as outras?
   Jasiri não respondeu, apenas assentiu negativamente. Zira, apesar da pouca idade, já entendia o significado de morte. Zira se pôs a chorar nas patas de seu pai, que a levou para a toca.
   Na guerra, Hisani, Chiwa, Zuri e Hasara haviam lutado bravamente com os leões assassinos, mas a força delas não fora o suficiente e acabaram não resistindo a batalha. Apenas Jasiri sobreviveu, mas estava marcado para morrer logo logo.
   Zira passou dias chorando pela morte de todos, mas ainda tinha o pai para conforta-la. Jasiri estava recuperado da batalha, então decidiu deixar a toca junto com Zira, pois os leões iriam atrás dele mais cedo ou mais tarde. Ambos saíram caminhando em busca de um novo lar. Jasiri então teve uma ideia maluca: foi para o reino vizinho, era o último lugar que os leões o procuraria.
   Logo estavam no reino. Jasiri procurava um lugar para ficarem, mas infelizmente, os leões o encontraram e o atacaram na frente de Zira:
- Te achamos, seu maldito! - diz Jako, o líder do grupo assassino
- Vamos trucidar você! HAHAHAHA! - ri maldosamente seu parceiro
- ZIRA, CORRA! SE SALVE!
- Mas e você papai?
- Eu ficarei bem! ANDE, SE SALVE!
   Zira correu o mais rápido que pôde. Madongo, um dos seguidores de Jako, correu atrás de Zira. Jasiri tentou lutar contra os leões, mas eram quatro contra um. Ele implorou por sua vida, Jako então lhe fez uma proposta: Se ele fizesse parte de sua gangue assassina, ele poderia permanecer vivo. Se vendo sem escolha, ele aceitou; não queria que Zira soubesse, tamanha era a sua vergonha, então não a procurou.
   Bem longe dali, Zira ainda corria para salvar sua vida. Ela então parou no meio da mata, completamente fechada. Lágrimas caíam de seus olhos, agora sem brilho, por tanto medo. Ela olhou ao redor, para garantir que Madongo não estava por perto. Quando deu um passo para sair dali, Madongo saltou bem em sua frente:
- Te encontrei finalmente, sua pirralha! - diz ameaçador
- Por favor, não me mate! Eu posso lhe ser útil - diz Zira, numa tentativa de salvar sua vida
- Útil, sua pirralha? Você seria útil como meu lanche! - diz Madongo, sarcástico - Não! Você não serviria nem para ser meu lanche. Seria mais um petisco!
   Madongo dá uma risada alta e muito maldosa. Zira começa a chorar descontroladamente. Madongo então lhe dá duas patadas na cabeça, mas ele fora muito infeliz no golpe, acertou a orelha de Zira, arrancando-lhe um pedaço. Aquilo fez com que Madongo se queimasse em fúria. Ele foi para cima de Zira, que fechou os olhos. Ela esperou pelo ataque, mas ele não aconteceu; ela abriu os olhos, e viu que uma leoa lutava contra Madongo de igual para igual. Zira ficou impressionada, até esqueceu das dores que sentia pela orelha ferida.
   A leoa lutava bravamente, era valente, e tinha uma força excepcional. Zira pensou até mesmo que fosse sua mãe. A leoa conseguiu espantar Madongo para longe, fazendo-o desistir de comer Zira. Zira se sentou, assustada pelo o que tinha acontecido. A leoa chegou bem perto de Zira, mas a pequena acabou desmaiando devido a falta de energia. A leoa a pegou em sua boca e carregou Zira para longe dali.
   Pouco tempo depois, Zira acordou, em um lugar muito estranho. Agora ela tinha um pequeno curativo na orelha. A leoa então se aproximou de Zira:
- Você está bem, querida?
- Sim, só estou com um pouco de dor na orelha - fala Zira, um pouco sonolenta
- Que bom que é só isso - a leoa sorri - Qual seu nome?
- Meu nome é Zira. Eu morava na fronteira, mas meu pai e eu nos mudamos para cá e esses leões nos atacaram. Mataram minha mãe e minhas amigas - diz Zira, segurando o choro
- Eu sinto muito. Aqueles leões malditos mataram a minha mãe Tahira também - lamenta a leoa - E onde seu pai está?
- Provavelmente morto também... Obrigada por me salvar. Se não fosse você, eu estaria morta - fala ela, envergonhada
- Tudo bem! Esse remédio foi o macaco curandeiro daqui quem o fez. Sua orelha vai melhorar rapidinho!
- Obrigada. A propósito, qual seu nome?
- Me chamo Laini, querida - Laini sorri - Meu filho vem aí, se quiser pode brincar com ele, vou procurar algo que você possa comer. Volto logo.
   Laini saiu, deixando Zira e seu filho a sós. O filho de Laini se chamava Roozani. Os dois brincaram até que Laini voltou com comida. Ambos comeram juntos. Laini explicou para Zira o que acontecia naquelas terras: Leões tomaram conta do reino, e matavam a quem eles estivessem afim. Todos os animais treinavam as escondidas para tentar acabar com aquela situação. Laini explicou também que não poderia adotar Zira, pois o lugar não era apropriado para filhotes, Roozani ficava escondido na toca para que nenhum daqueles leões o assassinassem. Laini resolveu então levar Zira para as Terras do Reino, aquele lugar lhe lembrava algo, mas ela não sabia bem o que era. Esperaram a noite cair e dormiram.
   Quando amanheceu, o macaco curandeiro tirou o curativo da orelha de Zira, que já estava terminando de cicatrizar. Todos saíram em direção as Terras do Reino. Chovia. Zira observava os leões de longe.


   Passou poucas horas; finalmente chegaram nas Terras do Reino. Laini se esgueirava com o máximo de cuidado, já que ela era de outro reino. Laini deixou-a em um lugar estratégico:
- Eu não posso passar daqui, Zira. Se cuida - sorri Laini
- Tudo bem, Laini - Zira sorri, triste
   Zira faz um carinho em Laini. Roozani fez o mesmo e os dois se despediram. Laini começou a caminhar quando avistou de longe o rei Ahadi. Ela olhou para ele:
- Me parece tão familiar... - sussurra Laini
   Ele se parecia bastante com ela. Laini resolve falar com Ahadi. Infelizmente ela pensou melhor sobre o assunto e correu juntamente com Roozani.
   Zira então chora a partida da amiga que talvez nunca mais visse. Ao longe, Ahadi passeava com seus filhos, Taka e Mufasa. Zira chorou um pouco mais alto, Taka ouviu de longe e foi correndo para o lugar de onde saia o choro. Taka ficou sobre o tronco onde Zira estava encostada; ela se assustou, e Taka sorriu:


- Oi! Qual seu nome?
- Oi, meu nome é Zira. Quem é você?
- Sou Taka, filho de Ahadi. Quer vir passear conosco?
- Tudo bem.
   Taka então leva Zira para conhecer Ahadi. Ambos começam a caminhar juntos, enquanto Zira conta a sua história para os três, que ficam impressionados e com muita pena. Passado o dia, Ahadi levou Zira para passar a noite com eles, já que ela não tinha para onde ir:
- Querida, te levarei para conhecer uma amiga minha. Niara disse que queria adotar uma garotinha - sorri Uru
- Seria ótimo - afirma Zira
- Hey - Mufasa e Taka pulam em sua frente - Vai brincar com a gente depois de ir ver Niara? - fala Mufasa
- Claro, por quê não!?
- Legal! Você vai adorar nossos amigos! - diz Taka
   Assim, a noite cai e todos adormecem.
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IT'S LOST CHAPTER TIME! [ Desculpem, sou muito fã de Hora de Aventura e-e] Hoje foi dia de Capítulos Perdidos, desculpem não postar a continuação de ALDI.
Notas da Autora!
1-  Depois de terminar de escrever esse capítulo, o revisei, e me senti muito mal depois disso, afinal, foi um dos capítulos mais tristes que eu escrevi, pelo menos eu considero. Por quê o mais triste? Pois tem muitas mortes de entes queridos, e ainda, uma criança/filhote está envolvido nesse meio todo. Acho que é uma barra muito pesada se tratando de uma criança.
2- Esse capítulo meio que saiu fora do controle, acho que vocês perceberam isso e-e. Foi muito drama, mas se eu tivesse o dividido em duas partes, ficaria muito pacato, sem sal sem açúcar e sem sazon, além de ser um desrespeito com vocês leitores, acho que um capítulo dramático como esse tem de ser lido por completo! ;))
3- Jasiri levou Zira para o reino inimigo para protegê-la. Quando nós queremos encontrar algo, nós nunca procuramos no lugar mais óbvio. Acho que esse foi o raciocínio que Jasiri teve, caso alguém não entendeu o porquê dele ir para lá.
4- Pessoal, não quis dar a entender que Jasiri abandonou Zira logo após ser atacado pelo grupo de Jako. Entendam, o que eu quis passar foi a ideia da tamanha vergonha que ele ficou por aceitar o trato de ser um assassino para sobreviver. Foi meio egoísta, mas se ele não aceitasse, Jako iria atrás de Zira para matá-la.
5- Em muitas versões, Zira tem uma parte de sua orelha arrancada por Timão na tentativa de salvar Kopa. Como eu andei pesquisando muitas fanarts para usar na minha fic, percebi que em muitas Zira JÁ tem sua orelha falhada. Achei bom escrever sobre isso, na história principal ficaria meio confuso não ter explicado isso.
6- Gente, a Laini voltou! KKKKKK. Se lembram de Laini, a irmã sequestrada de Ahadi? Pois é! Eu não tinha planos para ela voltar em cena, mas ao escrever, tive a ideia de fazer ela voltar a história. Talvez alguns de vocês estejam de perguntando Por quê ela não reclamou o trono com Ahadi? Bom, acredito que Tahira tenha contado parte da história de Laini, mas não dizendo de onde ela veio, que ela foi sequestrada e que era uma princesa no final das contas. Mohatu também não contou a Ahadi que ele tinha uma irmã que fora sequestrada a muito tempo, por esse motivo Laini andava com o máximo de cuidado no reino, pois para Ahadi, ela não passava de uma reles forasteira.

Esse foi o Terceiro Capítulo Perdido pessoal! Qual a opinião de vocês? O que acharam sobre ele? Vejo vocês nos coments! Espero não ter assustado e nem deixar nenhum de vocês se sentindo mal pelo capítulo e-e.
Até o próximo capítulo de ALDI!
ISSO É TUDO PESSOAL! - Pernalonga, Looney Tunes

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Primeira Parte

Post para ser acompanhado da música 7

***
   Poucos dias se passaram voando.
   Taka acordou no inicio da tarde. Uru, Ahadi e Mufasa já estavam de pé, até o próprio Taka se assustou ao saber que horas havia acordado. Ele foi ao lado de Mufasa, que estava ali por perto. Mufasa olhava para o horizonte, com um sorriso bobo no rosto. Taka estranhou a feição do irmão, nunca o vira assim antes:
- Hey, você está bem?
- Claro que estou... - disse tranquilamente, logo após um suspiro
- Não parece. Você tá esquisito - Taka ri - O que você tem?
- Nada. Eu acho que encontrei minha futura rainha! - diz Mufasa, alegre
- E quem disse que você que irá reinar? - diz sarcástico
- Eu disse!
- É claro que vai... Mas continue o que você estava falando! - sorri, irônico
- Eu achei minha rainha! Eu sei que é ela! Vou dar uma flor para ela hoje, como a mamãe disse!
- Foi perguntar a mamãe?
- Fui!
- Isso é nojento! Eu vou reinar sozinho!
- Se eu não reinar primeiro! HAHA! Eu vou buscar uma flor bem bonita para ela! Tchau! - diz Mufasa, correndo Pedra abaixo
- Tchau! - diz Taka
   " Que estranho o Mufasa achar sua rainha ", pensa Taka, achando aquilo bem estranho mesmo. Ele então deita e observa o reino. Sarabi aparece de surpresa e dá um susto em Taka:
- Ooooi! - diz ela, rindo
- Ahh! Sarabi, você me deu um baita de um susto! - Taka ri
- Essa era minha intenção - dá uma piscadela - Que tal irmos brincar um pouco? Podemos brincar juntos enquanto esperamos Bejide e os outros!


- Claro! Vamos então! - diz Taka, muito animado
   Os dois saem correndo, já pensando em algo para brincarem juntos enquanto esperavam o restante do grupo aparecer. Juntos, eles vão a um lugar com a vegetação média, e começam a se divertir, juntos. Passam um bom tempo juntos. É claro que Taka estava gostando bastante, só estavam eles dois juntos por uma boa parte de tempo; ele estava treinando em como dizer a Sarabi que gostava dela, afinal, ele já tinha aceito seus sentimentos por mais repugnantes que fossem. Antes que Taka pudesse dizer algo, Sarabi o agarrou e o prendeu:
- Hey, o que você está fazendo!? - perguntou Taka
- Espere e verá!
   Sarabi então faz cócegas em Taka, que ria mais alto que qualquer animal pudesse gritar.


   Ele se contorcia, tentando sair das garras da amiga, mas era quase impossível, ela tinha uma força incrível! Sarabi então morde a orelha de Taka, ele gargalha mais alto ainda:
- Sarabi! Para! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
- Tá bom, parei, parei! - diz ela, rindo
   Sarabi solta Taka; os dois se recuperam da brincadeira, pegando o ar que perderam com as risadas. Taka então começa a falar:
- Sarabi eu...
- Hey, olha quem está vindo! - Sarabi interrompe Taka - É o Mufasa!
   " Agora que criei coragem ela me interrompe! ", pensa Taka, um pouco decepcionado. Mufasa chega perto deles, Taka não entende o que está acontecendo. Mufasa trouxera consigo uma flor rosa delicada, seu irmão já estranha a atitude:
- Sarabi, isso é para você - diz Mufasa com dificuldade, já que a flor estava na sua boca
- Oh... Sério isso? - diz ela, sem interesse algum


- É, eu trouxe ela especialmente para você.
- Legal... Obrigada... - diz, ainda sem o menor interesse
   Taka arqueia uma das sobrancelhas, e logo entende quem era a rainha que Mufasa supostamente escolhera. O pequeno coraçãozinho de Taka estava em pedaços, seu próprio irmão estava roubando a leoa que ele gostava na sua frente, sem qualquer preocupação. Taka logo inventa uma desculpa para poder sair dali:
- É... Eu preciso ir, vou pegar um roedor e comer, estou com um pouco de fome - mente Taka
- Tudo bem Taka, boa sorte - diz Mufasa
   Aquelas palavras soaram como patadas fortes em seu rosto. Taka corre, corre como nunca havia corrido na vida, ele não queria que seu irmão e sua amiga o vissem chorar por algo tão bobo como aquilo. Suas lágrimas escorriam fluentemente, mas eram secas pelo vento forte que batia no rosto do leãozinho. Ele correu, não sabia onde estava indo, mas correu, foi para bem longe de onde Mufasa e Sarabi se encontravam. Um pequeno ódio por Mufasa crescia dentro dele, não poderia estar acreditando no que estava acontecendo. Depois de uma longa corrida, Taka parou, estava ofegante, precisava tomar ar. Quando se recuperou:
- EU TE ODEIO, MUFASA! - gritou bem alto - EU TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS! ODEIO ODEIO ODEIO! VOCÊ É UM IDIOTAAAAAA!
   Taka gritava em meio as suas lágrimas. Ele dava patadas em tudo o que tinha direito: rochas, pedregulhos, plantas... Ele então gritou ainda mais alto. Quando cessou seu grito, ele chutou um cadáver de um roedor que estava do seu lado. Taka então se deu conta de onde tinha ido parar:
- Essa não, eu to ferrado! - disse boquiaberto
===================================================
Sinceramente, eu não tenho mais nada a dizer! XDDDDDDD
E vocês, o que tem para me dizer? Vejo vocês nos coments!
E então...?

CONTINUA OU PARA...?@!!

domingo, 15 de setembro de 2013

Alô, som, tem alguém me ouvindo!?

Olá gente, se ainda alguém estiver lendo. Vou ser direta e não quero fazer nenhum tipo de drama.
Seguinte: Reparei que as views estão na média, mas os comentários caíram demais! Eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre isso. Por quê não comentam? A história ta chata? Eu já escrevi boa parte dela. Eu preciso saber se vocês ainda estão aí, comentem para eu saber, pois não tem sentido eu escrever para ninguém. Por favor, comentem quando lerem, pois se não eu vou ser obrigada a não postar mais, abandonar o blog e desperdiçar a continuação que já está pronta.
Espero que me respondam... Até la... ^^

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Parte

   No meio do caminho, Bejide o ataca, depois de tê-lo seguido a minutos! Bejide começa a morder as patas de Taka, que não demonstra nenhuma reação:
- Ué, o que você tem? Parece triste! - diz ela, preocupada
- Não tenho nada - diz desanimado, saindo de baixo da amiga
- Como não tem nada? Olha tua cara! - diz irônica
- Ai Bejide, você ta parecendo a minha mãe! - Taka diz, rindo
- Okay, desculpe! Se não quiser falar, não fala, não vou te obrigar a nada.
   Os dois logo começam a caminhar lado a lado:
- Eu vi hein!? - diz Bejide, zombando de Taka
- Viu o quê? - pergunta ele, confuso
- Para quem era - ela pula na frente do amigo, o fazendo parar - aquelas flores, garanhão!?
- Ahnn.. Flo-flores? Que flores? Eu não sei sobre flores nenhuma! Eu sou macho! - diz nervoso
- Hahahaha! Você estava com duas flores na boca para dar para alguém. Abre o jogo, para quem era?
- Pra ninguém, Bejide! - diz ele, recuando
- Era pra alguém sim, seu bobo! RSRS! Para qual das duas era: Zira ou Sarabi?
   Taka arregalou os olhos, surpreso. Como Bejide poderia saber que era para alguma das duas?
- Por onde você andou esta manhã, sua doida? kkk.
- Eu andei te perseguindo. Vi que você estava levando flores para uma delas. Qual delas era? - indaga Bejide, curiosa
- Para nenhuma, oras! Quem você pensa que eu sou? - diz ele, ofendido
- Um príncipe apaixonado! KKKKKKKKKKKKKKKK - Bejide zomba
- Ahh para de me encher, Bejide - Taka diz ainda bravo, mas corado de vergonha
- Hummmmmmmm - logo em seguida ela ri - Tá bem, se você não quiser contar,  eu não te culpo - ambos voltam a andar - Só acho que você deveria contar antes que alguém faça isso primeiro que você.
   Taka parou de andar alguns segundos. Se alguém roubasse Sarabi dele, ele o odiaria para sempre, fosse quem fosse. Bejide olha para trás:
- Hey, vamos nos divertir, bobão! - diz ela, alegre
   Logo estavam os dois amigos a se divertirem como antes, como se aquele papo nunca tivesse acontecido. Depois de tanta brincadeira, cansados, os dois tiram um cochilo.




   Mufasa chega, mas infelizmente, Bejide teve que ir embora, a mãe dela a ensinaria a caçar, para aprimorar suas habilidades. De repente, Sarabi e Sarafina aparecem correndo; o coração de Taka dispara como o apito de um trem. Logo, elas atacam os meninos, e todos começam a brincar de lutinha. Claro que as meninas ganharam:
- Isso! Ganhamos! - comemoram as duas amigas
- Ahh, é só porque nós deixamos! - diz Mufasa
- Eu duvido muito disso! - diz Sarabi
- Isso está me cheirando a desafio, Mufasa... - diz Taka, pronto para outra luta
- É, eu sinto o mesmo, irmão! - concorda Mufasa
- Vocês não tem força alguma para ganhar da gente - fala Sarafina, os desafiando
- É, vocês são fracos! - zomba Sarabi
- Prontos para o segundo round? - fala Mufasa
- Só se for agora! - aceita Sarabi
   Estavam brincando de lutinha mais uma vez. Mais uma vez Sarabi e Sarafina ganham a rodada. Taka e Mufasa dão a desculpa de estarem cansados, e mais uma vez elas zombam dos amigos. Os irmãos acabam caindo no sono, aquele dia fora puxado para os dois; Sarabi e Sarafina ainda continuam brincando de lutinha entre si.



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Essa Bejide! Sempre espionando os melhores amigos e-e SKASAOASKSOKSOKSAOKSAKOSAOKAKSAKOSOKSAOKSOSA... Então ela está sabendo que Taka está apaixonado, mas ele não admite de jeito nenhum! E o que ela quis dizer com alguém se declarar antes? Vejo vocês nos coments! ;))
E então...?

CONTINUA OU PARA...?

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ALDI - Décima Nona Parte

   Uru se surpreende com a pergunta do filho. Taka enrubesce, jamais pensara que poderia perguntar tal coisa para sua mãe.
- Como é estar apaixonado...?
- Sim. Como é? - pergunta com curiosidade, agora mais a vontade com a conversa
- Éééé... Hum... É meio difícil de explicar...
   Uru não sabia bem o que dizer, afinal nunca lhe passou na cabeça conversar sobre esse tipo de assunto com seu filho:
- Taka... Estar apaixonado é como... É como... Você estar caçando uma lebre para saciar sua fome.
- Como é!? - pergunta Taka, rindo da analogia ridícula que a mãe estava usando
- É verdade! No inicio da caçada, você está correndo atrás de algo que é bom para você, certo? - Taka assente positivamente - Quando você alcança, isso te dá uma alegria sem tamanho, sem fim; você consegue alcançar algo que há tempos estava precisando.
- Depois eu tenho que matar para comer!? - pergunta ele, inocente e confuso
   Uru cai na gargalhada, é óbvio que Taka não entende o motivo da diversão da mãe. Uru para de rir e volta para o assunto:
- Não, meu amor. Vamos usar outro exemplo.
- Está bem.
   Uru e Taka então saem para andar; Uru ainda pensava de que forma falaria deste assunto com o filho. Alguns minutos depois de andarem, eles param em frente à uma árvore e se sentam:
- Taka, olhe aqueles passarinhos ali em cima.
- Estou vendo.
- Olha como o macho está com sua fêmea. Ele está feliz, e ela também está.
- Então se trata de felicidade?
- É quase isso! Olha como ele está dando uma pequenina flor para ela. Dá pra ver que eles se gostam muito.
   O pássaro deu uma pequena flor para sua fêmea, ela ficou vermelha. Eles então se acariciaram, demonstrando o amor que sentiam um pelo outro. Taka ficou observando atentamente os pássaros. Uru fez Taka se virar para outro galho, com um casal de pássaros um pouco mais velhos que os que eles observavam antes:
- Olhe filho. Quando o amor é muito grande entre dois animais, gera um fruto.
   Três ovinhos eclodiram no exato momento em que Uru terminou sua frase. Os pais estavam orgulhosos e a mãe deles resolve esquentar os pobres recém nascidos. Taka estava meio confuso ainda:
- Então estar apaixonado é dar flores e ter passarinhos? - pergunta boquiaberta
- No seu caso, será leõezinhos! Um dia você irá achar uma amiga que você goste e ela será sua rainha.
   Taka encarou a mãe por alguns segundos e pensou sobre o assunto:
- Eca! Que nojo! Irgh! - diz, fazendo caretas
- KKKKKKKKKKK. Por que diz isso?
- É nojento! Eu vou reinar sozinho! - diz com a cara fechada
- Hahahaha! Se você diz... Esse assunto é bem mais complicado do que você pensa, quando você for mais velho vai entender.
- Obrigado mamãe!
   Taka pula em Uru e a acaricia, e ela retribui.


   Os dois logo voltam para a Pedra; Uru saiu para acompanhar as leoas em sua caçada, enquanto Taka foi para a toca. O sol do meio dia brilhava fortemente, Ahadi ainda não tinha voltado junto a Mufasa. O que fazer?
   Ele então começa a pensar sobre o que sua mãe dissera mais cedo; será que ele gostava mesmo de Sarabi? " Ora, que diferença isso faz, reinarei sozinho! ", pensou ele. Mas logo lhe veio a ideia de que reinar sozinho não era uma boa, ele ficaria completamente solitário:
- Não! Que nojo! - falou para si, fazendo caretas
   Ele saiu da toca, e, olhando pro horizonte do reino, sussurrou para si mesmo:
- Flores, né mamãe?
   Taka então corre para o meio da floresta, a procura das flores mais bonitas que ele poderia achar. Na nascente do Olho D' água haviam as flores mais bonitas do reino: Tulipas. Taka pegou duas Tulipas vermelhas com seu interior amarelo.



  Ele andou por aí até achar Sarabi em uma clareira, sentada, lambendo sua pata. Taka sentiu seu coração disparar, logo que estava prestes a sair da árvore que estava escondido, Zira apareceu:
- Então, vamos Sarabi?
- Claro! - Sarabi se levanta - E então...



   A voz de suas amigas começam a se dissipar, ir para longe. Taka, decepcionado, desiste e deixa essa história de lado, não queria mais pensar sobre o assunto. Ele joga as flores no chão e vai para casa, triste.
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Parece que ele está mesmo apaixonado por Sarabi não!? Mas ele desistiu de contar a ela. Será que isso poderá afetar o futuro de Taka? O que me dizem? Vejo vocês nos coments!
E então...?

CONTINUA OU PARA...?

domingo, 8 de setembro de 2013

ADLI - Décima Oitava parte

   Uru acompanha seus filhos para a casa, mas logo Mufasa pede para que eles saiam para brincar com seus amigos. Uru deixa, ela sabia que eles eram bons amigos, e nada os aconteceria. Taka e Mufasa correm para encontrar-se com suas amigas. Elas estavam se banhando em um lago, pouco menor que o Olho D'água, e bem menos frequentado que o mesmo. Zira, Sarabi e Sarafina os esperavam para se divertirem juntos. Taka sentou-se na pedra bem a margem do lago; Sarabi e Zira já estavam dentro da água, se refrescando. Era umas das tardes mais quentes de todos os tempos, por esse motivo estavam se banhando. Sarafina e Mufasa brincavam um pouco atrás, enquanto Taka se aquecia ao sol. Sarafina levou Mufasa para a margem e lhe deu um empurrão! Zira e Sarabi riram bastante:
- QUE ÁGUA GELAAAAAADAAA! - dizia Mufasa, repetidamente
- KKKKKKKKKKKKKK. Para de frescura Mufasa, a água está ótima! - disse Zira, entre risos
- Vamos Mufasa! - convida Sarabi
- Okay, mas só na margem - diz Mufasa, estremecendo pela água um pouco gelada
- Eeeeeeeee... TIBUM!
   Sarafina dá um salto, como se fosse uma bomba de canhão; desse jeito, espirrou água para todos os lados, principalmente em Mufasa, que estava muito nervoso, afinal, não queria se molhar tanto assim. As três amigas riem bastante. Taka acabou adormecendo, então não ouviu qualquer algazarra que eles estavam fazendo. Logo, Sarafina teve uma pequena ideia, e saiu do lago, sem que nenhum de seus amigos percebesse. De repente, Taka acorda, boceja e se espreguiça. Sarabi joga um pouco d'água em Taka, ainda em cima da pedra:
- Acorda dorminhoco!
- Que gelo! - ri Taka - Já acordei.
- Entre aqui - chama Zira
- Ohh não. Prefiro ficar aqui em cima observando vocês - ele sorri, mas logo seu sorriso se desfaz - Onde está a Sarafina?
- Bem atrás de você - responde ela
   Taka vira seu corpo lentamente, Sarafina o encarava com uma expressão sapeca no rosto:
- O que faz aí atrás?
- Se você não vai entrar na água por bem, vai entrar por mal! - diz ela
   Sarafina corre e o empurra na água. Taka cai bem onde estão Sarabi e Mufasa, espalhando pingos de água nos dois:



- Hahahahaha. Quem mandou você não entrar na água? - zomba Sarabi
- Argh! Taka! Você me deixou todo molhado! - resmunga Mufasa
   Logo em seguida, Sarafina dá mais um salto de bala de canhão, fazendo com que seus amigos se molhassem ainda mais, ainda mais em Mufasa.
- Mas você já está molhado, Mufasa! kkkk - ri Zira
- É. Que mal há nisso? - zomba Sarafina
- QUE ÁGUA MAIS GELADAAAA! - reclama Taka, tremendo de frio
   Todos riem muito alto, até mesmo Mufasa, por mais bravo que estivesse. Logo, começam a brincar de pega-pega dentro do lago mesmo. A tarde foi passando, e o sol foi ficando cada vez mais fraco. Saíram todos da água, exceto Sarafina, ela adorava ficar dentro da lagoa. Os quatro restantes ficaram sob uma árvore com copa bem larga, descansando da diversão. Logo a noite estava em seu inicio, cada um foi para seu respectivo lar. Mufasa e Taka voltaram para a Pedra; pouco tempo depois, Taka saiu sem que nenhuma leoa ou qualquer outro animal da Pedra o visse sair. Foi aonde Ahadi os tinha levado para olhar as estrelas. Ele se deitou sobre a mata alta e ficou observando as constelações. Logo, começou a refletir sobre tudo que havia acontecido até então. Pensou em Sarabi; será que estava desenvolvendo sentimentos pela leoa? Será que sentia algo a mais por ela? " Não, eu não posso estar sentindo nada ", pensou o pequeno leão, preocupado. Que sentimento era aquele que sentia sobre ela? Não era somente amizade, era algo a mais, mas também, não era amor. Ele não fazia ideia do que era, mas era algo forte. Ele então, depois de algum tempo, levantou-se, olhou para as constelações lá no alto. Um fraco vento deu-lhe a volta, trazendo consigo um pouco de folhas secas. Ele então voltou para casa e dormiu junto aos outros leões. Sem querer, sonhara com Sarabi.
   Não muito longe dali, Rafiki estava em sua árvore. Ele então observou o desenho que fizera de Taka e Mufasa logo que eles nasceram:
- Hihihi. O pequeno Taka está em Upendi.



***
   Não muito tempo se passou desde o dia que Taka refletiu sobre seus sentimentos.
   Agora, um pouco maiores que antes, mas nem tanto assim, ainda viviam suas aventuras,todos eles: Taka, Mufasa, Sarabi, Sarafina, Zira e Bejide. Ambos ainda eram louco por brincadeiras. Agora, todos eles sabiam caçar pequenos animais, como lebres e esquilos.
   Taka ainda não aceitava estar gostando de Sarabi, ele não queria, além de achar nojento.
***
   Amanheceu lentamente. Mufasa acordou. Ele se espreguiçou e saiu em companhia do pai, acompanhar ele em seus afazeres reais. Logo depois, Taka se levanta e vai a ponta da Pedra, o que fazia todos os dias. Agora ele estava mais preocupado; pensava na amiga, ele não queria mesmo gostar dela, queria reinar sozinho caso fosse escolhido. Ele se deitou e ficou olhando para o reino, bem cabisbaixo. Uru, da toca, vê seu filho um tanto tristinho. Ela então vai se aproximando de seu filho:
- O que você tem, filho? - pergunta ela, carinhosa
   Taka se assusta com a pergunta e dá um pequeno salto. Uru ri do susto do filho:
- Não precisa se assustar querido, sou eu.
- Eu sei mamãe, mas é que você me pegou desprevenido - ri Taka, sem graça
- Ora - ri novamente - Sente-se, quero conversar com você.
   Uru e Taka sentam-se na ponta da Pedra. Observam o reino, um pouco em silêncio. Uru resolve quebrar o gelo:
- O que você tem, filho?
- Ué mamãe, nada.
- É mesmo!? Porque não é o que parece!
- Não é nada.
- Como não é nada, se você está com essa cara bem tristinha, hum!?
   Taka hesita um pouco, não queria passar vexame na frente da própria mãe. Ele olha pro horizonte, abaixa a cabeça e suspira pesadamente. Uru estranha, mas resolve deixar o filho para contar se ele bem entendesse.
- Mamãe, posso te perguntar uma coisa?
- Sim. O que é?
- Bom... Como é estar apaixonado?
==========================================
Awwnnnnn! Será que Taka está realmente apaixonado? O que Uru vai pensar sobre essa pergunta? Ela desconfiará de alguma coisa? Vejo vocês nos coments!
Espero que tenham gostado! E então....?

CONTINUA OU PARA...?

sábado, 7 de setembro de 2013

FINALLY!

Bom Dia/ Boa Tarde/ Boa Noite/ Boa Madrugada para você que está lendo este poste neste momento! SSHUAUHASHUSASAUHASUASHSAUHASUHASASHU

Queria avisar vocês, caros leitores, que já há música no blog! [BUMBA BUMBA BUMAÊ! \Õ]
Depois de muito pensar em músicas que poderiam entrar na minha list, eu consegui colocar o player graças a ajuda da Manu! THANK YOU GIRL! ;DDD
O player é totalmente opcional, primeiro porque eu não quero matar ninguém de susto! SSAHUASUASHAHSUHUHSAUHHUAS.. Segundo porque meu gosto pode não ser o de vocês, pode ser agradável a seus ouvidos ou pode ser uma coisa completamente irritante! Isso não seria nada legal, por isso o motivo dele ser opcional! ^^
Se caso uma música demorar para tocar, espere mais ou menos 10 segundos. Caso ela não toque, me avise, assim posso substitui-la !

Caso alguém tenha dúvidas sobre o cantor ou de onde essa música saiu, deixe nos comentários, responderei com o maior prazer do mundo! *OOOO*

Eu quis trazer músicas diferentes para vocês, acho que músicas que vocês jamais ouvirão em outro blog. Fiz essa lista com todo o carinho do meu coração, e eu espero muito que elas lhe agradem! *----------------*

Obrigado por tudo caros leitores! Vocês são incríveis!

BEIJO NO CORAÇÃO DE VOCÊS!

Amo Dragon Ball Z! LELELELELELELE!
TÉ MAIS! <3

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Capítulo Perdido: Como Conheci Sua Mãe

Tirado da Décima Segunda Parte

   Depois de dispensar Fakihi para se divertir com seus filhos, Ahadi, Taka e Mufasa começam a caminhar, em busca de diversão. Ahadi não fazia ideia de que eles brincariam, onde e como, estava tentando pensar em algo, quando Taka resolve lhe perguntar:
- Papai, posso te perguntar uma coisa?
- Sim Taka. O que quer saber?
- Como você conheceu a mamãe? - pergunta Taka, muito curioso
- É papai. Eu estava pensando em te perguntar isso também! - diz Mufasa, ainda mais curioso
- Isso é uma pergunta meio embaraçosa - diz Ahadi, corado
- Conta papai! Cooooooooooonntaaaaa! - dizem em coro
- Está bem, está bem! HAHAHAHA! Já que vocês insistem - Ahadi ri
   Os três então sentam no gramado, e Ahadi começa a contar sobre como conheceu Uru:
- Bom, eu era uma criança como vocês...
" A noite caía na savana africana. Mohatu e Ahadi voltavam para a Pedra, caminhando lentamente, em silêncio. Ahadi estava um pouco animado, afinal, seria a noite que ele começaria a fugir da toca a noite, para poder se divertir sem seu pai saber e, principalmente, sem Mohatu o repreender.
  O momento mais esperado havia acabado de chegar, Ahadi estava mais que preparado para se divertir mundo afora. Ele esperou Mohatu cair no sono, já que ele sabia que seu pai tinha um sono muito pesado, ele não se preocuparia tanto assim.
   Ahadi passou pela fresta da parede tranquilamente, desceu alguns rochedos e chegou até o chão.
   A noite parecia muito atraente para aventuras, bem mais que a luz do dia. Grilos cantavam, cigarras também. Alguns leões adultos passeavam pelas redondezas, filhotes de elefantes, girafas e zebras andavam junto aos seus pais, antes de irem tirar um bom cochilo. Ahadi olhava maravilhado, nunca vira o mundo a noite, era totalmente diferente! Não havia tanto movimento como na parte do dia, onde quase não dava para caminhar.
   Ahadi então começa a procurar algo com que se entreter. Ele então encontra um sapinho que pulava ali perto. Ahadi começou a persegui-lo; o sapinho, vendo que estava sendo perseguido, entrou em pânico, achou que o leão iria matá-lo! Ele então pulou rapidamente, dando pulos bem largos. O primeiro lago que ele viu ele pulou dentro, para a infelicidade de Ahadi. O pequeno leão olha em volta, e percebe que nenhum pássaro estava voando na redondeza. Ele logo tratou de tirar essa dúvida. Escalou uma árvore, observou dentro do ninho um passarinho azul, dormindo. Ele tenta descer, mas não consegue, só sabia escalar:
- Essa não, estou com problemas - sussurra Ahadi
   Aquele sussurro foi o suficiente para acordar o pássaro. Sonolento, ele se depara com o rosto de Ahadi completamente apavorado, e isso dá um baita susto nele! Ele solta um pio bem alto, fazendo Ahadi se assustar e perder o equilíbrio. Quando chega ao chão, ele rapidamente se levanta e se esconde atrás de uma outra árvore. O pássaro, sonolento e confuso olha em volta, mas não vê ninguém. Logo volta a dormir. Ahadi então dá risos baixos, aquele pequeno gesto era como um parque de diversões para ele, já que Mohatu não o deixava se divertir.
   Ele então resolveu procurar outra coisa para se divertir. Ele vê duas pequenas zebras pastando e resolve dar um susto nelas, fingindo ser um leão louco. As zebras correm assustadas, o plano de Ahadi deu certo. Ele então teve a ideia de se afastar um pouco das Terras do Reino, mas não muito. Ele viu uma árvore um tanto bonita e com a copa bem vasta. Era um pequeno lugar, um pouco fechado, com uma clareira ao meio. Ele chegou perto e logo um arbusto começou a se mover. Ahadi quis saber o que era, mas não teve tanta coragem e logo saiu correndo. Ele então resolveu voltar para a Pedra antes que o sol nascesse.
   Ahadi mal teve tempo de cochilar e o sol já nascera. Mohatu chamou o filho para acompanhá-lo nos afazeres reais. Ahadi, cambaleando de tanto sono, se levantou. Quando estavam a caminho dos afazeres, Ahadi bebeu um pouco de água e aproveitou para jogar água no rosto, para ver se acordava.
   Os dois passaram o dia juntos. Ahadi lutava contra o sono. Pouco antes de anoitecer, Mohatu decidiu levar o filho para casa para poder cuidar de assuntos mais sérios. Ahadi então teve um tempo de cochilar antes de Mohatu voltar. Ele e as leoas voltaram com carne de búfalo para jantarem. Ahadi fez de tudo para o pai não perceber o sono que o filho estava. Logo depois de comerem, a noite chegou e Mohatu ordenou que suas leoas fosse para toca, assim como ele e o príncipe. Todos adormeceram, menos um certo leãozinho.
   Ahadi resolveu passar pela fresta pela segunda noite. Ele, depois de se divertir um pouco no reino, foi até aquele lugar que havia encontrado na noite passada. Ahadi estava mais do que curioso para saber o que tinha ali. Novamente o arbusto se mexeu, mas aquilo não foi o suficiente para espantar o leãozinho. Ele foi chegando mais perto e viu olhos vermelhos o observando de dentro do arbusto. Aquilo fora demais para ele, que saiu correndo mais uma vez com medo do que lhe podia acontecer. Voltou para a toca para dormir, e mais uma vez não teve tempo de dormir.
   Poucos dias se passaram desde que Ahadi descobriu que podia se divertir sem seu pai descobrir. Ele agora conseguia dominar o sono, mesmo tirando poucos minutos para dormir depois de uma noite animada. Mohatu estranhou um pouco, afinal, seu filho estava muito melancólico a alguns dias atrás, mas de repente havia mudado repentinamente.
   Ahadi todas as noites ia no local que havia achado, ele queria muito saber o que tinha ali, mas sempre algo a mais o fazia correr para sua toca, mas não naquela noite.
   Como todas as noite, o arbusto se mexera, Ahadi não saiu do lugar; olhos vermelhos e furiosos o olhavam através do arbusto, Ahadi ainda permaneceu no seu lugar, sem qualquer expressão:
- Hoje não, meu amigo - disse irônico
   Ahadi, mesmo tendo confiança em seu tom de voz, não tinha coragem de passar dentro do arbusto para explorar o local, ele então teve outra ideia; deu a volta, procurando uma passagem segura para ele. O leão então encontra um pequeno buraco entre duas árvores praticamente coladas, e aquela passagem o levava para dentro daquele lugar curioso. Ahadi então passa por ele, e mesmo a noite, dava para perceber o quão lindo aquele pequeno lugar era: árvores frutíferas, plantas, muitas flores, capim baixo e com um curto riacho, com alguns peixes que nadavam nele. Ahadi ficou encantado que, mesmo o lugar sendo pequeno, era de uma maravilhosa beleza imensa. Ele começou a caminhar, checar tudo que ele queria conhecer. Sem querer, ele então parou em frente aquele mesmo arbusto que ele via todas as noites, só que desta vez, do lado de dentro. Aqueles olhos vermelhos estavam novamente ali, olhando para Ahadi. Ele então resolve não dar importância e dá as costas para eles. Ahadi é pego desprevenido, e totalmente atacado pelas costas. Eles rolam, até que algo fica por cima de Ahadi:
- Quem é você, estranho!? - diz uma voz feminina, autoritária
- Eu que te pergunto isso! - diz Ahadi, um pouco assustado
- Não, eu que te pergunto! - diz a voz, brava
- Eu não vou dizer quem sou até você sair de cima de mim - desafia Ahadi
- Ahh é!? Pois eu não vou sair de cima de você enquanto você não dizer seu nome! - ela o olha, brava
- Pois então ficaremos aqui para sempre - brinca ele, dando um sorriso
   Ela então continua a encarar Ahadi com aquela expressão nervosa, Ahadi começa a se sentir intimidado por ela, mas não demonstra qualquer expressão. A leoa que estava em cima dele começou a ficar nervosa, então põe a pata na garganta de Ahadi, o impedindo de respirar:
- Olha aqui, eu não estou para brincadeira! - diz ela, bem nervosa
- Tudo bem - diz Ahadi, com dificuldade - Eu digo o meu nome.
   A leoa então reivindica sua decisão e tira a pata da garganta de Ahadi. Ele tosse algumas vezes, recuperando o ar; esperto como ele só, ele faz com que fique por cima da leoa, a deixando presa. Ahadi então se vangloria por isso:
- Hahaha! Agora quem está no comando? - provoca Ahadi
- Você que não!
   Ela então morde a pata de Ahadi, que grita de dor e sai de cima dela, que logo se levanta:
- Ai! Você me mordeu! - diz Ahadi, lambendo a pata
- É, mordi. E daí? Você está no meu esconderijo, agora saia! - diz autoritária
- O que? Seu lugar?
- Sim, saia agora!
- Mas... eu nem sei seu nome.
- Não precisa saber meu nome para poder sair daqui.
- Mas...
   A pequena leoa então jogou Ahadi para o outro lado do arbusto; ele, assustado, correu para a toca. Chegando nela, todos ainda dormiam. Ahadi tentou descansar, mas ficou pensando naquela leoazinha: ela era forte, autoritária, e, acima de tudo, bonita. Tinha os olhos da cor avermelhada, os pelos marrons e uma voz muito bonita. " Eu preciso saber o nome dela! ", pensou Ahadi, logo pegando no sono.
  O dia passou bem rápido. Ahadi estava ansioso para encontrar aquela leoazinha guerreira novamente. Quando todos dormiram, Ahadi rapidamente atravessou sua fresta. Sem demora, foi aquele lugarzinho que ele descobrira a pouco tempo. Ele entrou no local e logo foi atacado pela leoa:
- Quem mandou você voltar aqui? - diz ela, brava
- Eu só queria brincar com você! - diz ele, de patas atadas
- Olha, Ahadi, certo!? Eu não gosto de você, e eu não quero brincar com você, okay? - diz ela, sincera
- O quê!? Como você é grosseira! - diz Ahadi, tentando intimidar a - Aposto que seu nome é algo tosco como Chiku!
- Meu nome não é tosco, meu nome é Uru!
   Ahadi então sorri, ele fora muito esperto para fazê-la dizer seu nome. Uru então se sente derrotada, não queria dizer seu nome, mas ela disse, mesmo sendo manipulada:
- Eu fiz você dizer seu nome - Ahadi se vangloria
- Argh, isso não importa! Só quero você fora daqui. Não gosto de você!
- E eu menos!
- Você é um babaca.
- Você é uma idiota.
- Você é feio!
- Como se você não fosse - zomba Ahadi
   Uru avança em Ahadi, os dois começam uma luta, ainda trocando vários '' elogios ''. Eles se levantam e se encaram:
- Eu te odeio! - diz Ahadi
- Eu te odeio muito mais! - Uru o avança
- Quer saber!? Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi!
   Ahadi grita sem querer. Uru se espanta com o que o inimigo havia dito. Ahadi então cora, completamente envergonhado:
- Você acha que tenho olhos bonitos? - pergunta ela, sem jeito
- Bom... é... quase isso... - diz Ahadi, envergonhado
   Uru então sorri, e convida Ahadi para conhecer o seu lugar secreto. Ele era cheio de pequenos habitantes que Ahadi nunca vira em seus passeios. Conhece então o pequeno riacho, a clareira, experimenta algumas frutas até. Tudo estava muito divertido. Estava amanhecendo e Uru então resolve mostrar para Ahadi um animalzinho que, para ele, usava magia! Ahadi conheceu um camaleão; ele ficou impressionado! Como um animalzinho daqueles poderia mudar de cor? Uru apenas sorriu, orgulhosa de mostrar o local para ele.
 


   Eles então voltam para onde Ahadi havia entrado:
- Preciso ir, já está amanhecendo e meu pai não sabe que eu estou aqui. Eu fugi - diz ele, divertido
- Eu também fugi. Meu pai e minha mãe não me deixam brincar, então essa foi a única saída. Olha, somos até que bem parecidos, não acha!?
   Eles sorriem um para o outro, um novo sentimento estava crescendo dentro do coração dos jovens leões:
- Te vejo hoje a noite então, Ahadi? - diz Uru
- Pode ter certeza! - Ahadi da uma piscadela - Até a noite!
- Até!
   E ambos vão para seus respectivos lares. "
- E foi assim que eu conheci sua mãe! - Ahadi então completa a história
   Taka e Mufasa entreolham-se e riem, tinham achado a história muito bacana:
- Isso foi engraçado! - diz Taka
- Você apanhou da mamãe, papai? - zomba Mufasa
- Chega desse assunto meninos, vamos nos divertir! - diz Ahadi entre o riso
- VIVAAAAAAA! - dizem em coro
   Pai e filhos então aproveitam sua tarde juntos.
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IT'S LOST CHAPTER TIME!
Notas da Autora!
1- Essa parte aconteceu logo depois disso: " Ahadi então estava prestes a começar a fugir a noite, para conhecer alguém, explorar a terra como um leão qualquer, brincar como nunca foi-lhe permitido, e voltaria de manhãzinha, antes mesmo de Mohatu levantar. Quem sabe assim ele não seria um leão um pouco mais feliz? ", ou seja, isso aconteceu na noite seguinte ^^
2-  Uru diz que, assim como Ahadi, fugiu, pois seus pais não a deixavam brincar. Acredito que isso se deve ao fato de que ela era treinada para ser uma boa leoa, como nos tempos antigos para nós, humanos. Todos vocês já devem ter lido em algum lugar que mulheres eram treinadas para serem boas esposas e ainda eram casadas em casamentos arranjados pelos pais.
3- Acho que vocês perceberam de onde eu tirei a fala: "- Quer saber!? Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi!" Isso mesmo! Mesmo não sendo ao pé da letra, foi tirada do filme Tarzan 2! Na raiva a gente fala coisas que não deve, Ahadi aprendeu isso do jeito mais duro e-e
Acho que é só isso mesmo que eu queria ressaltar! ^^
Espero que tenham gostado! O que acharam? Vejo vocês nos coments!

SEE YA! ;)))

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quadro Básico de Avisos

É, foi bem sem criatividade esse título e-e.... Dois posts num dia só, bati meu record! OSKASOAOASKOASOAASSOK
Piadas a parte! Darei uma pequena seção de avisos aqui, como o próprio nome sugere, espero que leiam com carinho como também escreverei com muito carinho!

* A pedido de minha mãe e sua preocupação, tive de largar o serviço no Buffet Infantil. Eu gostava, mas estava chegando tarde demais em casa, então tive de largar. A única vantagem disto foi que eu disponibilizei mais tempo para trabalhar minha história e soltar minha imaginação! :333

* Eu estou com a criatividade lá embaixo ultimamente. Mas não se preocupem! Boa parte da história já está pronta! Eu gosto de deixar bastante coisa pronta, assim vocês tem a história, e eu não entro em pressão pra escrever rápido para vocês todos, além dos posts saírem com mais frequência! *OOOOO*
Ahh, e mais uma coisa importante! Quem está esperando a série CAPÍTULOS PERDIDOS, pode ficar bem relaxado! Por volta do Capítulo 18, acho que já sai o novo capítulo perdido, ou até mesmo depois da Décima Sétima Parte! [AMO ESCREVER CAPÍTULOS PERDIDOS! INHÁÁÁ! =BB]

* Queria fazer uma pergunta a vocês. Najma me deu uma boa sugestão: Por quê não usa músicas no blog? Afinal, todos estão fazendo isso! Bem... Eu não sou muito boa com o Blogger, então não sei mexer nele direito. Além disso, mesmo uma trilha sonora sendo perfeita para acompanhar qualquer história, acho de livre e espontânea vontade vocês ouvirem as músicas que vocês desejam, pois eu posso botar uma música que não é de agrado de vocês.Mas que quero ouvir de vocês leitores: Vocês querem músicas no blog? Se sim, eu darei meus pulos para aprender a coloca-las aqui e estudarei algumas do meu gosto musical com cautela para escolher boas músicas! ^^

* Lembram do Projeto O Rei Leão 4? Se lembram, ele ainda está em andamento! WOOOOOOOW! E eu faço parte dele! :33 .. Me recrutei e vou ajudar na parte de script, pois é a única área que eu serei útil! e-e
Entrei em parceria com um dos Administradores do projeto, Nicholas Leite, e ele postará minha fic no seu site!


Tá bom pare de babaquice! e-e OSKOAAKOAKOASKOSAOKSAKOSOKSAASKO..
Como eu ia dizendo, ele postará meus capítulos em seu site, assim, levará minha história ao conhecimento de muita gente e me dará mais alcance de leitores, como isso acontecerá o mesmo com o site dele. Quem estiver interessado em ajudar o projeto a se desenvolver, basta entrar no site ---> http://www.thelionking4.com/ Seria de grande ajuda a todos do novo filme! Participem galera, vamos desenvolver essa saga linda que conhecemos desde que saímos do berço! Lembrem-se: SOMOS MAIS DO QUE MIL, SOMOS UM! (Se estão se perguntando o porquê de eu usar bastante letra azul, é porque é minha cor favorita, não liguem para essa idiotice UHSUAAASUHASHASUH)

Acho que é só isso por enquanto caros leitores! Espero que tenham lido até o fim e que compartilhem suas opiniões! Acho muito importante isso para qualquer blogueiro, uma boa comunicação com os leitores leva a uma história um pouco melhor! *-*
Deem opiniões, e como eu já disse uma vez, não sou eu quem faz o blog, são vocês! Vejo vocês nos coments! BYE BYE! <3 <3 <3

ALDI - Décima Sétima Parte

   Ahadi e Uru os esperavam; Taka e Mufasa se entrelaçaram nas pernas dos pais, como forma de cumprimento. Todos se deitaram:
- Hora do banho! - diz Ahadi
- Ahhh papaaaii! -  os filhotes lamentam
   Ahadi e Uru apenas riem entre si e cada um começa a lamber seu filho: Uru limpava Mufasa, enquanto Ahadi, Taka.Taka estava odiando, fazia de tudo para poder fugir das garras do pai; já Mufasa, também não gostava muito, mas estava feliz por não passar o sufoco que seu irmão estava passando com seu pai! Com o banho acabado, todos dormiram ao brilho lunar.



   Poucos dias se passaram. O pequeno grupo se divertia muito juntos; agora uma nova amiga estava ingressada no grupo: Zira. Todos a aceitaram muito bem, e isso fez com o que a diversão fosse muito maior! Claro que Bejide não ficava de fora.
   Sarabi e Taka estavam muito próximos um do outro, a amizade dos dois cresceu muito rapidamente, os transformando em Melhores Amigos.
***
   Amanheceu. Ahadi se levantou, e seguiu sua rotina, indo resolver seus afazeres reais. Porém, naquela manhã, Uru saiu da toca logo em seguida. Ela viu seu marido sair acompanhado de Fakihi, e um singelo sorriso sapeca tomou conta de seu rosto. De volta a toca, ela lambe seus filhos:
- Taka, Mufasa, acordem. Já é hora de levantar.
- Ahh mamãe... - resmunga Mufasa
- Ainda... - Taka boceja - está muito cedo.
- Vamos! Eu quero ensinar à vocês como se caça!
   Depois de alguns bocejos, ambos se levantam. Uru os leva a pequena lagoa perto da  Pedra do Rei, onde os dois tomaram um pouco de água e aproveitaram para lavar o rosto, fazendo-os acordarem completamente. Logo seguiram a uma clareira com vegetação alta. A alguns metros de distância estava Ahadi, junto a Fakihi. Taka e Mufasa claro que não entenderam nada:
- Mamãe, o que estamos fazendo aqui? - perguntou Taka
- Vocês vão aprender a caçar.
- Mas não era para o papai ensinar isso? - indaga Mufasa
- São as leoas que fazem isso - ela ri - Primeiro, vocês tem de permanecer quietos, não façam qualquer barulho - sussurra Uru
- E agora? - sussurra Mufasa
- Agora vocês observam seu alvo - diz ela, com os olhos fixos em Ahadi, que estava de costas
- Já observamos - diz Taka - E agora?
- Vocês preparam suas patas dianteiras, preparem-se para o bote - diz ela, sapeca - Isso eu posso fazer. Vocês apenas me observem.
   Ambos assentiram positivamente, e permaneceram em seus respectivos lugares; Uru andava lenta e silenciosamente, seus olhos estão focados em seu alvo: Ahadi. Uru foi se aproximando, em modo de ataque. Chegou próximo dele; menos de um segundo ela pulou sobre as costas de Ahadi, o que deu muito errado!
 


- Essa não... - resmungou Uru, agora com feição apavorada
    Ahadi abaixou e Uru passou reto! Sem qualquer tipo de aviso, Fakihi, que estava em frente ao seu rei, foi atacado de surpresa por Uru, ambos deslizaram pelo chão:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - gritou Fakihi
- Fakihi!? - pergunta Uru, surpresa
   É claro que Ahadi não poderia deixar de soltar altas gargalhadas. Uru, sem entender muito bem o que tinha acontecido, ainda estava com a maior cara de surpresa. Fakihi ainda gritava quando Ahadi parou de rir para poder falar:
- Você não serve para isso, Rainha! - logo, cai na gargalhada novamente
- Ai Ahadi - resmunga Uru
- Mas o que foi isso, Rainha? - pergunta Fakihi, batendo as asas no corpo para tirar a terra e a poeira de si
- Me desculpe Fakihi - diz simpática - Eu queria pegar ele! - dá um olhar devastador para Ahadi
- HAHAHAHAHAHA! Você não serve para isso, Uru!
- E por quê não, Ahadi? - diz Uru, em tom irônico
- Eu pude te ouvir a quilômetros de distância. Você se aproximou demais de mim e ainda pisou num galho! - Ahadi gargalha
- Ora essa! - diz Uru, irritada, virando seu rosto
   Não aguentando segurar mais sua risada, Fakihi abriu o bico e quase todos da clareira podiam ouvir seus risos a um raio de mil quilômetros! Mufasa e Taka correram ao lado da mãe, claro que eles também estavam rindo bastante:
- Mamãe, por quê você tá brava? - pergunta Taka, rindo
- É! Foi tão engraçado! - diz Mufasa, atrevido
   Uru lhes joga um olhar bravo, mas reconsidera e cai na gargalhada junto com os demais:
- Hahahaha! É verdade, foi bem engraçado!
   Ambos riem juntos. Pouco tempo depois, Uru e seus filhos deixaram Ahadi cuidar dos seus afazeres.
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Parece que a Uru se deu bem mal na sua tentativa de pregar uma peça! Além dela quase matar o Fakih do coração! e-e
Sei que esse capítulo foi bem curto e cansativo, e um pouco sem graça, mas o próximo será mais legal, eu acho OKSOAAOAAOKOAKKASOASOAKSO
Acham que a Uru foi boa na sua empreitada? O que especulam para o próximo capítulo?! Quero ouvir a opinião de vocês! Nos vemos nos coments! E então?

CONTINUA OU PARA?

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Quarta Parte

   Outro dia se inicia. Ahadi e Uru saíram juntos, as leoas evacuaram a toca, deixando apenas os príncipes dentro dela. Mufasa já tinha levantado. Ele quebrava sua cabeça tentando adivinhar o que fez para o irmão ficar tão nervoso com ele e, sem querer, descontar em seus amigos. Taka então acorda, e vê o irmão ali, a pensar. Mufasa percebe que Taka havia acordado e começa a se desculpar. Taka então perdoou o irmão, mesmo Mufasa não sabendo o que tinha feito para deixar Taka tão magoado. Ele repetiu o que disse na noite passada, que o perdoava. Logo, os dois saíram para brincar. Se afastaram da Pedra, e seguiram brincando como sempre brincaram, mesmo que Taka ainda se lembrasse da mancada de Mufasa. Logo pararam em um lugar e voltaram a brincar novamente.
   Eles ouviram um arbusto se mexer, pensaram logo que poderia ser Bejide, era ela sempre que fazia esse tipo de coisa para assustar os amigos. Mufasa então sussurra ao irmão:
- Vamos dar a volta. Eu pego por um lado e você pega pelo outro. Fechado?
- Fechado! - afirma Taka
   Rapidamente eles dão a volta no arbusto. Atrás de uma relva alta, Taka se preparava para dar o bote. Quando ele estava pronto para dar o salto, ele viu algo se mover, com uma coloração branca, parecia ser uma cauda, e peludinha, logo não poderia ser Bejide ou qualquer um de seus amigos:
- Branco? - Taka sussurrou para si mesmo, pensando, e logo caíra sua ficha - Mufasa, não ataque! - grita Taka para o irmão
   Mas já era tarde, Mufasa havia atacado o pequeno ser atrás dos arbustos, o fazendo gritar:
- Aii! O que você pensa que está fazendo, seu maluco!?
   Taka e Mufasa se entreolham, abismados:
- Você é uma garota? - pergunta Taka
- Sou. Você não vai pedir desculpa, seu bruta monte? - diz a Mufasa
- Ahn... desculpa... - disse Mufasa, meio confuso ainda
   Logo perceberam a pequena leoa em frente a eles, que tirava as folhas secas de seu ralo pelo. Eles repararam nela quase toda; repararam que tinha um pelo completamente diferente de qualquer leão da savana: seu pelo era da cor branca. Se assustaram:
- Você tem a cor branca? - pergunta Mufasa, assustado
- Sim. Por quê? - pergunta a leoa, confusa
- Você é um fantasma? - pergunta Taka, aterrorizado



- NÃO! Vocês estão com algum tipo de problema? - zomba ela
- Não, é que nunca vimos alguém como você.
- Ahh sim. Sou recém chegada aqui, estou com meus pais. Nós viemos de um lugar estranho que chamavam de cativeiro. Acabam de nos trazer aqui, mas acabei me perdendo dos meus pais, por isso fiquei aqui atrás deste arbusto.
- Agora entendemos! - dizem em coro
- E qual o nome de vocês?
- Me chamo Mufasa, e esse é o Taka. Nós somos irmãos - ele apresenta Taka, que apenas sorri
- Meu nome é Akane. Me deram esse nome lá no tal do cativeiro. Enfim...
- Okay... Akane, certo!? Quer brincar com a gente? - convida Taka
- É claro! Enquanto eu não encontrar meus pais eu posso brincar com vocês! - Akane sorri
   Uma brincadeira muito animada se inicia entre os três. Logo Sarafina e Zira chegam, são apresentadas a Akane e novamente voltam a brincar. De surpresa, Bejide e Sarabi pulam nos amigos, que logo começam a rolar pela mata. Logo são apresentados a Akane e outra brincadeira diferente se inicia. Passaram-se algumas horas desde que todos conheceram Akane. Desta vez brincavam de pega-pega. Bejide correu mais rápido que pôde, mas sem querer, esbarrou em algo, na verdade, era alguém. Bejide olhou para cima e viu um leão viril ali, parado em sua frente. Ela entra em pânico:
- Galeraaa... - diz apavorada
   Um pouco longe de Bejide, estava o grupo, logo perceberam o quanto Bejide poderia estar enrascada. Akane corre o mais rápido que ela pode correr; ela chega perto do leão:
- PAPAI! - grita ela, contente
- Papai?! - repete o grupo em coro, um mais confuso que o outro
- Sim, eles são meus pais! - diz Akane
   Uma leoa sai de trás do leão, ambos eram brancos como Akane. Bejide, que estava quase desmaiando, agora estava mais relaxada ao saber que aqueles eram os pais de Akane e não a serviriam para o jantar, como a mesma estava pensando. Os pais de Akane se apresentaram: Seu pai se chamava Isimo e sua mãe Ryoko.



   O pequeno grande grupo se apresenta a Isimo e Ryoko. Mufasa teve a ideia de levar os novos habitantes até a Pedra para seu pai poder finalmente conhecê-los, todos concordam e seguem juntos, lado a lado.
  Pouco tempo depois estão todos na Pedra. Ahadi desce para conhecer os novos habitantes. Ahadi os aceitou com facilidade, não precisou de lutas como costumava acontecer na savana sempre que alguém novo entrava em seu território. Eles então se despedem e saem para procurar um bom local onde possam se estabelecer. Akane se despede dos novos amigos e acompanha os pais.


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Perdoem a minha pessoa caros leitores, sábado fui para a casa da minha mãe, e como lá não tem pc, fiquei sem postar. Mas eu já voltei!
O Taka é osso duro de roer hein? Perdoou finalmente o Mufasa, mas isso talvez volte a perturba-lo [SPOILER]. Mufasa e Taka conheceram uma nova amiguinha: Akane! [eu gosto desse nome XD] Que por sinal foi muito bem aceita pelo grupo e faz parte do mesmo! E aí? Em que confusões todos eles podem se meter? Algum palpite? Vejo vocês nos coments galera! MEFUIZ!

CONTINUA OU PARA?!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Terceira Parte

   Fez-se um silêncio novamente:
- O que acontece nas Terras do Reino? - pergunta Shenzi
- Coisas normais, por que não vão um dia me visitar? - pergunta o leãozinho
- Nós não podemos ir. Mamãe nos proíbe - diz Banzai
- Por que?
- Ela nunca nos diz - fala Shenzi, triste
- Que pena. Eu acabei vindo parar aqui por acidente - admite Taka - Na verdade eu também estou proibido de vir aqui - comenta ele, cabisbaixo
   Os quatro então ficaram cabisbaixos, será que a amizade deles não poderia continuar por causa de seus pais? Taka havia se identificado tanto com as hienas, e elas com ele. O que fazer para a amizade não acabar? O pequeno leão levanta sua cabeça e dá o sorriso mais largo que pôde dar:
- No que você está pensando? - pergunta Banzai, enquanto Ed fazia sons indecifráveis
- Eu posso fugir para vir brincar com vocês! - fala Taka, animado
- É sério mesmo? - indaga Shenzi
- Sim! Eu só tenho que dar um jeito de enrolar meu pai e meus amigos!
- Por que não chama seus amigos para vir brincar conosco? - diz Shenzi
- Eles não tem coragem de vir aqui. Dizem que é muito perigoso.
- O único perigo é nossa mãe, ela odeia os leões - fala Banzai
- Como!? - diz Taka, agora assustado - Estou correndo perigo aqui!?
- Não seu bobo kkkk - ri Shenzi - É só sair antes que ela chegue, assim não haverá qualquer tipo de perigo.
- Ufa! - diz ele, aliviado - Então... Vamos brincar?
- Claro! - dizem os irmãos, em coro, menos Ed, que somente assentiu por sua dificuldade de falar.
   Terminado isso, os quatro começam a brincar juntos; eles então resolvem descansar um pouco.


   Banzai então dá a ideia de levar Taka para conhecer o cemitério, canto por canto e ossada por ossada. Eles apresentam onde dormiam, onde brincavam, onde se escondiam de inimigos; então apresentam uma depressão no meio do cemitério, que continha lava fervente em seu interior. Taka chega bem perto, nunca vira algo parecido, ele estava perplexo:
- Nossa, é bem quente né!? - comenta Taka
- Éé... Dããã! - brinca Banzai


   Ambos riem juntos. Taka achava a risada de seus novos amigos muito engraçadas, elas eram altas e exageradas, isso fazia com que ele mesmo risse muito mais com elas. Sendo assim, brincaram mais um pouco depois da visita ao poço de lava.
   O fim da tarde se aproximou. Taka se despediu de Ed, Banzai e Shenzi, seus novos amigos. Antes de sair por onde entrou, ele observou para ver se algum animal o esperava, ou se alguma leoa do reino estava rondando por ali. Percebendo que nenhum deles estavam por lá, ele correu rapidamente, sem deixar qualquer rastro de que estivera ali um dia. Voltou para onde tinha deixado Sarabi e Mufasa; lá estavam eles dois, Sarafina, Zira e Bejide. Quando viram Taka chegar:
- Por onde você andou? - perguntou Bejide, preocupada
- Nós te esperamos a tarde toda! - afirmou Mufasa
   Foi só ouvir a voz de Mufasa que uma pequena fagulha acendeu o pequeno ódio do irmão. Mesmo que tivesse passado a tarde se divertindo com as hienas, ele não havia esquecido o motivo de tê-lo levado até o cemitério. Ele botou os olhos em Mufasa, olhos ardentes em chamas, e furiosos. Mufasa nem se importou. Taka então, relaxando, sorriu e resolver responder os amigos:
- Eu estava andando por aí, só isso - disse tranquilamente
- Mas você disse que ia comer e não voltou mais - diz Sarabi
- Nós ficamos preocupados - diz Sarafina
- Não precisam ficar preocupados comigo, não fiz nada de mais - Taka diz, como se não se importasse com a preocupação dos amigos
- Então tá bem... Mas você perdeu uma diversão das boas - diz Zira
- Eu tenho certeza que não! - diz Taka, com superioridade
   Mufasa dá um salto na frente do irmão, fazendo-o parar repentinamente:
- Você está muito esquisito, Taka - diz Mufasa, encarando o irmão
   Taka se lembrou de Mufasa dando a flor para Sarabi, e aquilo ainda o irritava muito. Ele apenas mata o irmão com os olhos, desvia dele e vai para casa. Mufasa e seus amigos estavam perplexos, o que havia acontecido com Taka para ele ter agido daquela maneira?
   Foi escurecendo. Taka não sabia se Mufasa já havia voltado para casa, mas ele, em particular, não havia ido para a pedra ainda, ele ficou no meio de um mato, com um pequeno riacho logo em frente. Desde a hora que havia saído do lugar em que os amigos estavam, ele estava ali, olhando para seu reflexo. Ele então deixou uma dolorida lágrima cair:
- Eu não devia ter falado aquelas coisas... - disse a si mesmo - Mas a culpa foi do Mufasa...


   Ele então começou a chorar um pouco mais intensamente. Sabia que não devia tratar seus amigos daquele jeito, afinal, ele estava bravo com Mufasa, os outros não tinham nada a ver com o assunto. Suas lágrimas se cessaram quando ele ouviu um barulho vindo de um arbusto. Ele limpo o rosto:
- Taka? - era a voz de Mufasa
- Hum? - ele olha para trás


- Taka - Mufasa se sentou - Você estava muito estranho. O que houve?
- Nada.
- Houve sim. Pode contar para mim, sou seu irmão.
- Você sabe muito bem o que você fez - diz Taka, secamente
- Agora a culpa é minha?
- Como se você não soubesse...
   Taka então dá as costas para Mufasa, que logo o segue:
- Taka... Olha... Eu não sei o que eu fiz, mas agora passou, eu não posso mudar o que fiz sem querer! Tem como você me perdoar? - Mufasa faz o irmão parar e olhar para ele
- Perdoar eu posso, esquecer não...
   Taka joga um olhar de culpa em Mufasa, dá-lhe as costas e vai para a toca dormir, para começar outro dia.
===========================================
Parece que o Taka se arrependeu de ter tratado seus amigos com, digamos, estupidez. O Mufasa ainda não sabe o que fez, e Taka quer que de algum jeito, ele adivinhe. O que será que irá acontecer depois!? Vejo vocês nos coments! *-*
Espero que tenham gostado! E então...

CONTINUA OU PARA...@!?

domingo, 22 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Segunda Parte

   Ele secou suas poucas lágrimas que agora escorriam, o ódio teve seu fim dando inicio a um medo inexplicável. Ele olhou ao seu redor, uma densa nuvem de fumaça estava se dissipando, dando lugar a um cenário macabro. Sim, ele estava no Cemitério de Elefantes. Ele queria ir até lá, mas não desse jeito, não sem nenhum plano em mente. Taka não sabia o que fazer: Sair do cemitério e ficar longe de encrenca, ou explorar o lugar a que tanto lhe intrigava. Se ele fosse explorar, algum animal mais forte que ele poderia matá-lo em menos de cinco minutos. Se ele saísse iria correr o risco de Fakihi estar voando pelo local e o ver, e isso o encrencaria pelo resto da vida. O que fazer?
   Taka estremecia, não pensou que essa era a sensação que iria sentir quando entrasse no cemitério. Ele então, tomando um pouco de coragem, resolveu sair para explorar o lugar. Ele andava calmamente, suas patas tremiam, mas isso não o desencorajou de sua decisão. Taka observava todos aqueles ossos largados em um canto qualquer, todos jogados de qualquer jeito; era uma visão horrível.



   Depois de andar algum tempo naquele tenebroso lugar, Taka se depara com um esqueleto de elefante enorme. Pelo tamanho do esqueleto do pobre elefante morto e pelo tamanho de seus dentes de marfim, era um elefante muito antigo e seu fóssil estava ali já fazia muito tempo. Ele parou na frente dele, o observou por alguns segundos; começou a ouvir sussurros, mas não conseguia entender o que diziam; ele logo olhou no buraco que ficavam os olhos daquele animal, viu três pares de olhos vermelhos. Sua reação não foi outra, saiu gritando e correndo feito louco. Ele esbarrava e quebrava ossos, isso o deixava arranhado e alguns deles o cortavam, deixando cortes leves em sua pele. Taka viu ao longe um dos par de olhos o perseguirem. Ele então apressou-se, correu o mais rápido que pôde.
   Ele então atravessou um tipo de túnel feito com os esqueletos amontoados, ele, apavorado como estava, tropeçou em algo que estava em sua frente, por sorte, ou até mesmo azar, algo vivo.
   Depois de rolar alguns metros do túnel, Taka então abre os olhos, algo estava em cima dele e ele queria muito saber o que era. Viu um focinho negro, com seus pelos de cores acinzentadas, olhos negros e levemente amarelados, com orelhas também negras que por dentro eram cor de pele. Alguns pelos negros desciam pelo espinhaço, formando uma espécie de crina, e tinham as patas negras e algumas pintas espalhadas pelo corpo.
   Logo após notar cada detalhe daquele animal tão estranho, Taka gritou severamente alto, fazendo o animal gritar também! Juntos, pararam de gritar e começaram um a analisar o outro:
- Hey, o que é você!? - disseram juntos - Não, o que é você? Eu perguntei primeiro! Para de me imitar! - disseram ainda juntos
   Ambos se encararam com feição brava, um tentando espantar o outro. De repente, mais duas daquelas criaturas aparecem. Taka os achava muito estranhos, nunca no reino vira animais daquele jeito, o que eles eram?
- Banzai, você está bem?
- Au, eu esfolei o meu focinho - disse Banzai, mexendo seu focinho de um lado para o outro - Culpa desse troço esquisito aí!
- Eu não sou troço, vocês são troços! - diz Taka, ofendido
- Nós não somos troços! - diz Banzai, o animal que esbarrou em Taka
- Parem de discutir vocês dois - diz a menina do grupo
- É culpa dele! Não! A culpa é sua! - disse Taka e Banzai, juntos, e logo fazem cara de bravo
   A menina do grupo gira os olhos, logo em seguida suspira, mostrando que não adiantava falar para os dois pararem de discutir. Taka então logo se lembra:
- O que vocês são? - pergunta, confuso - Eu nunca vi nenhum animal igual a vocês.
- Nós somos hienas - diz Banzai
- Meu pai disse para eu não me misturar à vocês - diz Taka, logo dando as costas para eles
- Ele é bem metido, não é!? - sussurra Banzai, rindo
   Taka finge não ouvir o comentário e ainda continua de costas.
- E você? O que você é? - pergunta Banzai
- Eu sou um leão! E eu ainda não posso falar com vocês!
- Para o seu governo, você já está falando conosco. E, para o seu governo mais uma vez, nossa mãe também disse para nós não falarmos com animais da sua laia!
   Todas as três hieninhas assentiram positivamente. Taka olhou para elas novamente:
- Por quê sua mãe disse para não se misturar com leões?
- Ela não explicou, só nos disse. E por que seu pai disse para não chegar perto de nós?
- Bom... eu não sei bem o porquê... - disse, meio sem jeito
   Fez-se um silêncio por alguns momentos, então Taka decide quebrá-lo:
- Então... Qual o nome de vocês?
- Eu sou o Banzai. Ela é Shenzi - apresenta
- Oi!
- E aquele é o Ed, nós somos todos irmãos.
- YEAH YEAH YEAH! - fala Ed, assentindo a cabeça positivamente muito rápido
   Banzai fecha a cara, vai ao lado do irmão; fecha sua pata como se fosse um punho, e dá uma patada na cabeça de Ed, tirando um grunhido dele. Taka se assusta com a atitude de Banzai:
- Não ligue pro Ed, ele nasceu com um probleminha na cabeça - diz Banzai, como se fosse comum
- Ahh, entendi - diz Taka, mais tranquilo
- E qual é o seu nome? - pergunta Shenzi
- Meu nome é Taka, sou o filho de Ahadi, o rei das Terras do Reino - se gaba
   Banzai e Shenzi entreolham-se, já Ed, estava jogado aos pés de Taka, como se estivesse o reverenciando:
- Ahh Ed, pare de ser tão burro! - Shenzi dá-lhe uma mordida e Ed levanta
- Rsrs, vocês são engraçados - diz Taka, divertido
   Era estranho, mas Taka sentiu que podia confiar naquelas hienas, e que eles se tornariam amigos inseparáveis.
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FINALMENTE! Taka finalmente foi para o Cemitério de Elefantes, depois de muita embromação e-e OSKOAKKAKOSKSKAKASKSAASKASO. O que acharam? Será que essa amizade realmente vale a pena? Qual a sua opinião? Vejo vocês nos coments!
E então...?

CONTINUA OU PARA...??!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Capítulo Perdido: Oi, Meu Nome É Zira!

Tirado da Décima Sétima Parte

   Gritos, urros e rugidos. Era tudo o que se podia ouvir naquela manhã chuvosa. Era uma toca bem simples, formada por algumas rochas na entrada, em terra firme. Essa toca ficava na fronteira das Terras do Reino com outro reinado de um outro leão. Hasara era a leoa que fazia aquele escândalo todo. Era compreensível, já que ela estava dando a luz pela primeira vez, mãe de primeira viagem. Suas dores eram imensas, muito fortes. Hasara era uma leoa guerreira, e mesmo que tenha passado por várias batalhas para proteger sua família, nunca sentira tamanha dor a qual estava sentindo naquele momento. Jasiri era seu marido. Ele fazia uma visita a Ahadi naquela manhã, apesar de não ter o costume de ir ao reino, que ficava longe de onde ele morava; gostava de ficar na fronteira de dois reinos, onde sua família residia. Quando soube que sua mulher estava em trabalho de parto, ele logo se desesperou, correndo o mais rápido que podia para chegar em sua toca.
   Hasara estava chorando, tamanha era a sua dor. As leoas que moravam junto com ela na toca a tentavam ajudar, mas estava difícil, ela não parava de se contorcer. Jasiri estava na entrada da toca, caminhando de um lado para o outro, muito nervoso, e estava pouco ligando para a chuva que só tendia a piorar.
   As leoas acompanhavam o parto, para garantir que não tivesse nenhuma complicação:
- Vamos Hasara, a cabecinha já está aparecendo - afirma Chiwa
- Ahhhh, eu não aguento mais! - grita Hasara, entre o choro
- Você é uma guerreira Hasara! Vamos! Aguente mais um pouco! Faça isso por seu filhote! - encoraja Zuri
- Okay - diz Hasara, entre as dores
   Hisani saiu da toca, então encontrou um Jasiri muito nervoso, e devido a chuva, estava todo sujo de lama. A chuva havia se cessado, mas alguns chuviscos teimavam em cair. Jasiri olhava para o céu, bem preocupado. Hisani apenas sorri:
- Está bem nervoso, não, Jasiri?
- É, estou muito nervoso - suspira Jasiri - Apesar de eu ter tido outras namoradas, esse é meu primeiro filhote.
- Agora entendi o motivo de tanto nervosismo - ri Hisani - Logo seu filhote estará aqui conosco, só basta esperar - sorri ela
- Tudo bem - diz Jasiri, um pouco mais tranquilo
- Preciso voltar para a toca. Logo volto com mais notícias.
   Hisani se retira, deixando Jasiri do lado de fora. Ele então pedia aos reis do passado para que seu filhote nascesse saudável e que sua esposa resistisse ao parto. Hasara deu um urro forte e longo dentro da toca, o que assustou Jasiri, e logo se ouviu os primeiros sons de seu filhotinho. Hisani então avisa a Jasiri e o deixa entrar na toca. Hasara estava com o filhote entre suas patas dianteiras.
- Parabéns, é uma menina! - confirma Zuri
   Todas as leoas presentes comemoraram. Jasiri chega bem perto, a pequena ainda não havia aberto seus olhos, mas só foi reconhecer o pai que seus olhos abriram quase de imediato. Jasiri sorri:
- Ela é linda - afirma Jasiri
- É sim - diz Hasara, dando uma lambida na filha
- Como ela irá se chamar? - pergunta
- Seu nome será Zira - diz Hasara
   As leoas comemoraram novamente, e logo deixaram marido e mulher ficarem um pouco a sós com sua nova filha. A chuva já havia se cessado, e um belo sol raiava na fronteira. Depois de Hisani, Zuri e Chiwa terem caçado, levaram comida para os mais novos pais dos arredores. Assim, o dia se passa rapidamente.
***
   Era uma manhã bem clara. Zira já estava um pouco mais crescida, era uma leoa bem alegre e divertida. Era o dengo de seus pais e das três leoas que os acompanhavam sempre. Hasara ainda era a mesma leoa guerreira de sempre, só que um pouco mais carinhosa, devido sua filha.
   Zira estava brincando com Zuri enquanto Jasiri, Hasara, Chiwa e Hisani caçavam. Logo voltaram com uma zebra adulta, estava difícil carregar uma zebra tão gorducha como aquela, mas valeria a pena, serviria de comida para alguns dias.
   Jasiri já chega afagando a filha, ele era louco por ela, tomava um cuidado imenso com a pequena:
- Você é um pai muito coruja, Jasiri - fala Hasara, enquanto ria
- E você uma mãe muito coruja! - afirma Jasiri, rindo também
- Vocês são pais muito corujas - diz Hisani, dando uma mordida na pobre zebra
- É claro Hisani, eles são pais de primeira viagem - responde Chiwa
   Todos caem na gargalhada, menos Zira, que não entendia sobre o assunto. O tempo estava fechando, as leoas e Jasiri puseram a zebra dentro da toca, para que pudessem se alimentar tranquilamente.
***
   Pouco tempo se passou. Zira já estava crescida. Hisani era sua mentora, a ensinava a caçar, a se defender e a se esconder caso não fosse capaz de derrotar algum inimigo. As duas passavam tardes treinando. A maioria das vezes, quando a comida estava em fartura, quem ensinava as coisas básicas eram Hasara e Jasiri. Eles faziam de tudo para ficar ao lado da filha ao máximo que pudessem, eram os pais mais carinhosos e cuidadosos da fronteira. Hisani, Chiwa e Zuri ficavam muito orgulhosas disso, afinal, nunca tiveram um filhote para cuidar, cuidavam de Zira juntamente com seus pais, e a tratavam com o mesmo carinho que eles. Infelizmente, nenhum deles poderia ficar com Zira quando estavam em luta.
   Zira estava se divertindo com Hasara e Jasiri, quando Chiwa e Zuri chegaram com um filhote de búfalo para comerem:
- Hoje foi bem complicada a caçada - comenta Chiwa
- A manada foi mais rápida que nós - comenta Zuri
- Tudo bem, isso dará para hoje - diz Hasara, compreensiva
- Mamãe, estou com fome - diz Zira, pronta para atacar o búfalo
- Precisamos esperar Hisani voltar para a toca, querida - diz Hasara, fazendo um carinho em Zira
   Todos então se sentam ao lado da comida e esperam por Hisani.
   Minutos se passaram desde que aguardavam Hisani:
- Hisani está demorando muito - comenta Jasiri, preocupado
- É verdade, será que algo aconteceu? - pergunta Chiwa
- As leoas do outro reino estavam caçando quando Hisani saiu. Ela pode estar metida em problemas - diz Jasiri
- Vamos esperar mais um pouco - fala Zuri
   Zuri mal pronunciou tais palavras e Hisani deu sinal de vida, ou quase. Hisani mancava; estava coberta de sangue, tinha dificuldade em caminhar, sua pata esquerda traseira estava completamente dilacerada! Zira, ao ver aquilo, correu em direção a Hisani:
- Hisani! - disse Zira, espantada
- Zira! Não! - Hasara tenta impedir Zira de ver tal cena, mas foi impossível
   Zira chegou perto de Hisani, que logo em seguida, caiu por falta de força. Zira deixa lágrimas caírem, não podia acreditar na cena que estava presenciando.
- Hisani! Você está bem? - pergunta Zira, aos prantos
- Estou sim - diz Hisani, com dificuldade - Não se preocupe Zira - deu um sorriso forçado
- Não se preocupe Hisani, eu te levarei até lá.
   Zira entra embaixo das patas dianteiras de Hisani, para tentar carrega-la, mas Zira era muito pequena e não tinha forças para isso. Logo, todos correm ao socorro de Hisani. Jasiri, que era o mais forte, carregou Hisani para a toca.
   Deixaram Hisani na toca para descansar, apenas Hasara permaneceu ao lado da amiga:
- O que você estava fazendo no reino inimigo, Hinasi? - pergunta Hasara
- Eu fui caçar - diz com dificuldade - Eu sabia que a caçada aqui seria difícil, por isso cruzei a fronteira. Os leões do reino me atacaram, mas consegui fugir antes que me matassem.
- Oh Hisani, não precisava disso.
- Eu sei. Mas quis fazer isso para Zira ter o que comer - sorri forçado
- Obrigada Hisani - Hasara faz um carinho na amiga - Agora descanse.
   Hasara saiu da toca e encontra todos ali fora. Hasara tinha uma feição muito zangada, ela queria vingança:
- Hisani está bem? - pergunta Chiwa
- Sim, está. Teremos que guerrear por ela - diz Hasara, firme
- O que houve? - pergunta Zuri, espantada
- Os leões a atacaram fortemente, sem ela ao menos os atacá-los. Treinaremos alguns dias e atacaremos em breve - Hasara diz com olhos de fúria
- Viva! Vamos para a guerra! - diz Zira
- Você não, Zira - fala Hasara
- Por quê mamãe? Vocês todos me treinaram, eu posso lutar!
- Você é muito nova, isso é muito perigoso. Essa é minha palavra final.
   Hasara se vira e volta para a toca cuidar da amiga.
***
   Três dias se passaram. Todos haviam treinado muito para guerrear com o reino vizinho, principalmente Hasara. Estavam todos prontos para seguirem em frente. Hisani já estava um pouco melhor, mas não completamente recuperada. Hasara disse para ela ficar na toca descansando, mas Hisani insistiu em ir para a guerra:
- Papai, deixa eu ir junto! - diz Zira
- Não querida. É muito perigoso. Fique na toca e não saia até um de nós voltar, está certo?
- Tá bem papai - diz ela, desapontada
   Jasiri sorri e acaricia a filha. Todos dão um carinho em Zira antes de irem para o reino, e logo Zira entra na toca e observa seus pais e suas amigas irem para a guerra.
   Horas se passaram. Nenhum deles havia voltado ainda, Zira estava muito preocupada com todos eles. Estava com fome, com sede, mas não poderia sair da toca, não queria desobedecer as ordens do pai. Zira deitou-se um pouco e tirou um cochilo.
   Depois de algum tempo, Zira se levantou e foi para a porta da toca, esperando algum sinal de seus amigos. O céu começou a escurecer, e nem mais de um minuto depois uma chuva grossa caía no local. Jasiri foi o primeiro a aparecer, tinha seu rosto arranhado e também mancava um pouco, mas sem gravidade. Zira correu de encontro ao pai:
- Papai! Que bom que está bem! - Zira abraça o pai
- É sim, filha - Jasiri retribui o abraço
- Cadê mamãe e as outras?
   Jasiri não respondeu, apenas assentiu negativamente. Zira, apesar da pouca idade, já entendia o significado de morte. Zira se pôs a chorar nas patas de seu pai, que a levou para a toca.
   Na guerra, Hisani, Chiwa, Zuri e Hasara haviam lutado bravamente com os leões assassinos, mas a força delas não fora o suficiente e acabaram não resistindo a batalha. Apenas Jasiri sobreviveu, mas estava marcado para morrer logo logo.
   Zira passou dias chorando pela morte de todos, mas ainda tinha o pai para conforta-la. Jasiri estava recuperado da batalha, então decidiu deixar a toca junto com Zira, pois os leões iriam atrás dele mais cedo ou mais tarde. Ambos saíram caminhando em busca de um novo lar. Jasiri então teve uma ideia maluca: foi para o reino vizinho, era o último lugar que os leões o procuraria.
   Logo estavam no reino. Jasiri procurava um lugar para ficarem, mas infelizmente, os leões o encontraram e o atacaram na frente de Zira:
- Te achamos, seu maldito! - diz Jako, o líder do grupo assassino
- Vamos trucidar você! HAHAHAHA! - ri maldosamente seu parceiro
- ZIRA, CORRA! SE SALVE!
- Mas e você papai?
- Eu ficarei bem! ANDE, SE SALVE!
   Zira correu o mais rápido que pôde. Madongo, um dos seguidores de Jako, correu atrás de Zira. Jasiri tentou lutar contra os leões, mas eram quatro contra um. Ele implorou por sua vida, Jako então lhe fez uma proposta: Se ele fizesse parte de sua gangue assassina, ele poderia permanecer vivo. Se vendo sem escolha, ele aceitou; não queria que Zira soubesse, tamanha era a sua vergonha, então não a procurou.
   Bem longe dali, Zira ainda corria para salvar sua vida. Ela então parou no meio da mata, completamente fechada. Lágrimas caíam de seus olhos, agora sem brilho, por tanto medo. Ela olhou ao redor, para garantir que Madongo não estava por perto. Quando deu um passo para sair dali, Madongo saltou bem em sua frente:
- Te encontrei finalmente, sua pirralha! - diz ameaçador
- Por favor, não me mate! Eu posso lhe ser útil - diz Zira, numa tentativa de salvar sua vida
- Útil, sua pirralha? Você seria útil como meu lanche! - diz Madongo, sarcástico - Não! Você não serviria nem para ser meu lanche. Seria mais um petisco!
   Madongo dá uma risada alta e muito maldosa. Zira começa a chorar descontroladamente. Madongo então lhe dá duas patadas na cabeça, mas ele fora muito infeliz no golpe, acertou a orelha de Zira, arrancando-lhe um pedaço. Aquilo fez com que Madongo se queimasse em fúria. Ele foi para cima de Zira, que fechou os olhos. Ela esperou pelo ataque, mas ele não aconteceu; ela abriu os olhos, e viu que uma leoa lutava contra Madongo de igual para igual. Zira ficou impressionada, até esqueceu das dores que sentia pela orelha ferida.
   A leoa lutava bravamente, era valente, e tinha uma força excepcional. Zira pensou até mesmo que fosse sua mãe. A leoa conseguiu espantar Madongo para longe, fazendo-o desistir de comer Zira. Zira se sentou, assustada pelo o que tinha acontecido. A leoa chegou bem perto de Zira, mas a pequena acabou desmaiando devido a falta de energia. A leoa a pegou em sua boca e carregou Zira para longe dali.
   Pouco tempo depois, Zira acordou, em um lugar muito estranho. Agora ela tinha um pequeno curativo na orelha. A leoa então se aproximou de Zira:
- Você está bem, querida?
- Sim, só estou com um pouco de dor na orelha - fala Zira, um pouco sonolenta
- Que bom que é só isso - a leoa sorri - Qual seu nome?
- Meu nome é Zira. Eu morava na fronteira, mas meu pai e eu nos mudamos para cá e esses leões nos atacaram. Mataram minha mãe e minhas amigas - diz Zira, segurando o choro
- Eu sinto muito. Aqueles leões malditos mataram a minha mãe Tahira também - lamenta a leoa - E onde seu pai está?
- Provavelmente morto também... Obrigada por me salvar. Se não fosse você, eu estaria morta - fala ela, envergonhada
- Tudo bem! Esse remédio foi o macaco curandeiro daqui quem o fez. Sua orelha vai melhorar rapidinho!
- Obrigada. A propósito, qual seu nome?
- Me chamo Laini, querida - Laini sorri - Meu filho vem aí, se quiser pode brincar com ele, vou procurar algo que você possa comer. Volto logo.
   Laini saiu, deixando Zira e seu filho a sós. O filho de Laini se chamava Roozani. Os dois brincaram até que Laini voltou com comida. Ambos comeram juntos. Laini explicou para Zira o que acontecia naquelas terras: Leões tomaram conta do reino, e matavam a quem eles estivessem afim. Todos os animais treinavam as escondidas para tentar acabar com aquela situação. Laini explicou também que não poderia adotar Zira, pois o lugar não era apropriado para filhotes, Roozani ficava escondido na toca para que nenhum daqueles leões o assassinassem. Laini resolveu então levar Zira para as Terras do Reino, aquele lugar lhe lembrava algo, mas ela não sabia bem o que era. Esperaram a noite cair e dormiram.
   Quando amanheceu, o macaco curandeiro tirou o curativo da orelha de Zira, que já estava terminando de cicatrizar. Todos saíram em direção as Terras do Reino. Chovia. Zira observava os leões de longe.


   Passou poucas horas; finalmente chegaram nas Terras do Reino. Laini se esgueirava com o máximo de cuidado, já que ela era de outro reino. Laini deixou-a em um lugar estratégico:
- Eu não posso passar daqui, Zira. Se cuida - sorri Laini
- Tudo bem, Laini - Zira sorri, triste
   Zira faz um carinho em Laini. Roozani fez o mesmo e os dois se despediram. Laini começou a caminhar quando avistou de longe o rei Ahadi. Ela olhou para ele:
- Me parece tão familiar... - sussurra Laini
   Ele se parecia bastante com ela. Laini resolve falar com Ahadi. Infelizmente ela pensou melhor sobre o assunto e correu juntamente com Roozani.
   Zira então chora a partida da amiga que talvez nunca mais visse. Ao longe, Ahadi passeava com seus filhos, Taka e Mufasa. Zira chorou um pouco mais alto, Taka ouviu de longe e foi correndo para o lugar de onde saia o choro. Taka ficou sobre o tronco onde Zira estava encostada; ela se assustou, e Taka sorriu:


- Oi! Qual seu nome?
- Oi, meu nome é Zira. Quem é você?
- Sou Taka, filho de Ahadi. Quer vir passear conosco?
- Tudo bem.
   Taka então leva Zira para conhecer Ahadi. Ambos começam a caminhar juntos, enquanto Zira conta a sua história para os três, que ficam impressionados e com muita pena. Passado o dia, Ahadi levou Zira para passar a noite com eles, já que ela não tinha para onde ir:
- Querida, te levarei para conhecer uma amiga minha. Niara disse que queria adotar uma garotinha - sorri Uru
- Seria ótimo - afirma Zira
- Hey - Mufasa e Taka pulam em sua frente - Vai brincar com a gente depois de ir ver Niara? - fala Mufasa
- Claro, por quê não!?
- Legal! Você vai adorar nossos amigos! - diz Taka
   Assim, a noite cai e todos adormecem.
=================================================
IT'S LOST CHAPTER TIME! [ Desculpem, sou muito fã de Hora de Aventura e-e] Hoje foi dia de Capítulos Perdidos, desculpem não postar a continuação de ALDI.
Notas da Autora!
1-  Depois de terminar de escrever esse capítulo, o revisei, e me senti muito mal depois disso, afinal, foi um dos capítulos mais tristes que eu escrevi, pelo menos eu considero. Por quê o mais triste? Pois tem muitas mortes de entes queridos, e ainda, uma criança/filhote está envolvido nesse meio todo. Acho que é uma barra muito pesada se tratando de uma criança.
2- Esse capítulo meio que saiu fora do controle, acho que vocês perceberam isso e-e. Foi muito drama, mas se eu tivesse o dividido em duas partes, ficaria muito pacato, sem sal sem açúcar e sem sazon, além de ser um desrespeito com vocês leitores, acho que um capítulo dramático como esse tem de ser lido por completo! ;))
3- Jasiri levou Zira para o reino inimigo para protegê-la. Quando nós queremos encontrar algo, nós nunca procuramos no lugar mais óbvio. Acho que esse foi o raciocínio que Jasiri teve, caso alguém não entendeu o porquê dele ir para lá.
4- Pessoal, não quis dar a entender que Jasiri abandonou Zira logo após ser atacado pelo grupo de Jako. Entendam, o que eu quis passar foi a ideia da tamanha vergonha que ele ficou por aceitar o trato de ser um assassino para sobreviver. Foi meio egoísta, mas se ele não aceitasse, Jako iria atrás de Zira para matá-la.
5- Em muitas versões, Zira tem uma parte de sua orelha arrancada por Timão na tentativa de salvar Kopa. Como eu andei pesquisando muitas fanarts para usar na minha fic, percebi que em muitas Zira JÁ tem sua orelha falhada. Achei bom escrever sobre isso, na história principal ficaria meio confuso não ter explicado isso.
6- Gente, a Laini voltou! KKKKKK. Se lembram de Laini, a irmã sequestrada de Ahadi? Pois é! Eu não tinha planos para ela voltar em cena, mas ao escrever, tive a ideia de fazer ela voltar a história. Talvez alguns de vocês estejam de perguntando Por quê ela não reclamou o trono com Ahadi? Bom, acredito que Tahira tenha contado parte da história de Laini, mas não dizendo de onde ela veio, que ela foi sequestrada e que era uma princesa no final das contas. Mohatu também não contou a Ahadi que ele tinha uma irmã que fora sequestrada a muito tempo, por esse motivo Laini andava com o máximo de cuidado no reino, pois para Ahadi, ela não passava de uma reles forasteira.

Esse foi o Terceiro Capítulo Perdido pessoal! Qual a opinião de vocês? O que acharam sobre ele? Vejo vocês nos coments! Espero não ter assustado e nem deixar nenhum de vocês se sentindo mal pelo capítulo e-e.
Até o próximo capítulo de ALDI!
ISSO É TUDO PESSOAL! - Pernalonga, Looney Tunes

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Primeira Parte

Post para ser acompanhado da música 7

***
   Poucos dias se passaram voando.
   Taka acordou no inicio da tarde. Uru, Ahadi e Mufasa já estavam de pé, até o próprio Taka se assustou ao saber que horas havia acordado. Ele foi ao lado de Mufasa, que estava ali por perto. Mufasa olhava para o horizonte, com um sorriso bobo no rosto. Taka estranhou a feição do irmão, nunca o vira assim antes:
- Hey, você está bem?
- Claro que estou... - disse tranquilamente, logo após um suspiro
- Não parece. Você tá esquisito - Taka ri - O que você tem?
- Nada. Eu acho que encontrei minha futura rainha! - diz Mufasa, alegre
- E quem disse que você que irá reinar? - diz sarcástico
- Eu disse!
- É claro que vai... Mas continue o que você estava falando! - sorri, irônico
- Eu achei minha rainha! Eu sei que é ela! Vou dar uma flor para ela hoje, como a mamãe disse!
- Foi perguntar a mamãe?
- Fui!
- Isso é nojento! Eu vou reinar sozinho!
- Se eu não reinar primeiro! HAHA! Eu vou buscar uma flor bem bonita para ela! Tchau! - diz Mufasa, correndo Pedra abaixo
- Tchau! - diz Taka
   " Que estranho o Mufasa achar sua rainha ", pensa Taka, achando aquilo bem estranho mesmo. Ele então deita e observa o reino. Sarabi aparece de surpresa e dá um susto em Taka:
- Ooooi! - diz ela, rindo
- Ahh! Sarabi, você me deu um baita de um susto! - Taka ri
- Essa era minha intenção - dá uma piscadela - Que tal irmos brincar um pouco? Podemos brincar juntos enquanto esperamos Bejide e os outros!


- Claro! Vamos então! - diz Taka, muito animado
   Os dois saem correndo, já pensando em algo para brincarem juntos enquanto esperavam o restante do grupo aparecer. Juntos, eles vão a um lugar com a vegetação média, e começam a se divertir, juntos. Passam um bom tempo juntos. É claro que Taka estava gostando bastante, só estavam eles dois juntos por uma boa parte de tempo; ele estava treinando em como dizer a Sarabi que gostava dela, afinal, ele já tinha aceito seus sentimentos por mais repugnantes que fossem. Antes que Taka pudesse dizer algo, Sarabi o agarrou e o prendeu:
- Hey, o que você está fazendo!? - perguntou Taka
- Espere e verá!
   Sarabi então faz cócegas em Taka, que ria mais alto que qualquer animal pudesse gritar.


   Ele se contorcia, tentando sair das garras da amiga, mas era quase impossível, ela tinha uma força incrível! Sarabi então morde a orelha de Taka, ele gargalha mais alto ainda:
- Sarabi! Para! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
- Tá bom, parei, parei! - diz ela, rindo
   Sarabi solta Taka; os dois se recuperam da brincadeira, pegando o ar que perderam com as risadas. Taka então começa a falar:
- Sarabi eu...
- Hey, olha quem está vindo! - Sarabi interrompe Taka - É o Mufasa!
   " Agora que criei coragem ela me interrompe! ", pensa Taka, um pouco decepcionado. Mufasa chega perto deles, Taka não entende o que está acontecendo. Mufasa trouxera consigo uma flor rosa delicada, seu irmão já estranha a atitude:
- Sarabi, isso é para você - diz Mufasa com dificuldade, já que a flor estava na sua boca
- Oh... Sério isso? - diz ela, sem interesse algum


- É, eu trouxe ela especialmente para você.
- Legal... Obrigada... - diz, ainda sem o menor interesse
   Taka arqueia uma das sobrancelhas, e logo entende quem era a rainha que Mufasa supostamente escolhera. O pequeno coraçãozinho de Taka estava em pedaços, seu próprio irmão estava roubando a leoa que ele gostava na sua frente, sem qualquer preocupação. Taka logo inventa uma desculpa para poder sair dali:
- É... Eu preciso ir, vou pegar um roedor e comer, estou com um pouco de fome - mente Taka
- Tudo bem Taka, boa sorte - diz Mufasa
   Aquelas palavras soaram como patadas fortes em seu rosto. Taka corre, corre como nunca havia corrido na vida, ele não queria que seu irmão e sua amiga o vissem chorar por algo tão bobo como aquilo. Suas lágrimas escorriam fluentemente, mas eram secas pelo vento forte que batia no rosto do leãozinho. Ele correu, não sabia onde estava indo, mas correu, foi para bem longe de onde Mufasa e Sarabi se encontravam. Um pequeno ódio por Mufasa crescia dentro dele, não poderia estar acreditando no que estava acontecendo. Depois de uma longa corrida, Taka parou, estava ofegante, precisava tomar ar. Quando se recuperou:
- EU TE ODEIO, MUFASA! - gritou bem alto - EU TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS! ODEIO ODEIO ODEIO! VOCÊ É UM IDIOTAAAAAA!
   Taka gritava em meio as suas lágrimas. Ele dava patadas em tudo o que tinha direito: rochas, pedregulhos, plantas... Ele então gritou ainda mais alto. Quando cessou seu grito, ele chutou um cadáver de um roedor que estava do seu lado. Taka então se deu conta de onde tinha ido parar:
- Essa não, eu to ferrado! - disse boquiaberto
===================================================
Sinceramente, eu não tenho mais nada a dizer! XDDDDDDD
E vocês, o que tem para me dizer? Vejo vocês nos coments!
E então...?

CONTINUA OU PARA...?@!!

domingo, 15 de setembro de 2013

Alô, som, tem alguém me ouvindo!?

Olá gente, se ainda alguém estiver lendo. Vou ser direta e não quero fazer nenhum tipo de drama.
Seguinte: Reparei que as views estão na média, mas os comentários caíram demais! Eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre isso. Por quê não comentam? A história ta chata? Eu já escrevi boa parte dela. Eu preciso saber se vocês ainda estão aí, comentem para eu saber, pois não tem sentido eu escrever para ninguém. Por favor, comentem quando lerem, pois se não eu vou ser obrigada a não postar mais, abandonar o blog e desperdiçar a continuação que já está pronta.
Espero que me respondam... Até la... ^^

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ALDI - Vigésima Parte

   No meio do caminho, Bejide o ataca, depois de tê-lo seguido a minutos! Bejide começa a morder as patas de Taka, que não demonstra nenhuma reação:
- Ué, o que você tem? Parece triste! - diz ela, preocupada
- Não tenho nada - diz desanimado, saindo de baixo da amiga
- Como não tem nada? Olha tua cara! - diz irônica
- Ai Bejide, você ta parecendo a minha mãe! - Taka diz, rindo
- Okay, desculpe! Se não quiser falar, não fala, não vou te obrigar a nada.
   Os dois logo começam a caminhar lado a lado:
- Eu vi hein!? - diz Bejide, zombando de Taka
- Viu o quê? - pergunta ele, confuso
- Para quem era - ela pula na frente do amigo, o fazendo parar - aquelas flores, garanhão!?
- Ahnn.. Flo-flores? Que flores? Eu não sei sobre flores nenhuma! Eu sou macho! - diz nervoso
- Hahahaha! Você estava com duas flores na boca para dar para alguém. Abre o jogo, para quem era?
- Pra ninguém, Bejide! - diz ele, recuando
- Era pra alguém sim, seu bobo! RSRS! Para qual das duas era: Zira ou Sarabi?
   Taka arregalou os olhos, surpreso. Como Bejide poderia saber que era para alguma das duas?
- Por onde você andou esta manhã, sua doida? kkk.
- Eu andei te perseguindo. Vi que você estava levando flores para uma delas. Qual delas era? - indaga Bejide, curiosa
- Para nenhuma, oras! Quem você pensa que eu sou? - diz ele, ofendido
- Um príncipe apaixonado! KKKKKKKKKKKKKKKK - Bejide zomba
- Ahh para de me encher, Bejide - Taka diz ainda bravo, mas corado de vergonha
- Hummmmmmmm - logo em seguida ela ri - Tá bem, se você não quiser contar,  eu não te culpo - ambos voltam a andar - Só acho que você deveria contar antes que alguém faça isso primeiro que você.
   Taka parou de andar alguns segundos. Se alguém roubasse Sarabi dele, ele o odiaria para sempre, fosse quem fosse. Bejide olha para trás:
- Hey, vamos nos divertir, bobão! - diz ela, alegre
   Logo estavam os dois amigos a se divertirem como antes, como se aquele papo nunca tivesse acontecido. Depois de tanta brincadeira, cansados, os dois tiram um cochilo.




   Mufasa chega, mas infelizmente, Bejide teve que ir embora, a mãe dela a ensinaria a caçar, para aprimorar suas habilidades. De repente, Sarabi e Sarafina aparecem correndo; o coração de Taka dispara como o apito de um trem. Logo, elas atacam os meninos, e todos começam a brincar de lutinha. Claro que as meninas ganharam:
- Isso! Ganhamos! - comemoram as duas amigas
- Ahh, é só porque nós deixamos! - diz Mufasa
- Eu duvido muito disso! - diz Sarabi
- Isso está me cheirando a desafio, Mufasa... - diz Taka, pronto para outra luta
- É, eu sinto o mesmo, irmão! - concorda Mufasa
- Vocês não tem força alguma para ganhar da gente - fala Sarafina, os desafiando
- É, vocês são fracos! - zomba Sarabi
- Prontos para o segundo round? - fala Mufasa
- Só se for agora! - aceita Sarabi
   Estavam brincando de lutinha mais uma vez. Mais uma vez Sarabi e Sarafina ganham a rodada. Taka e Mufasa dão a desculpa de estarem cansados, e mais uma vez elas zombam dos amigos. Os irmãos acabam caindo no sono, aquele dia fora puxado para os dois; Sarabi e Sarafina ainda continuam brincando de lutinha entre si.



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Essa Bejide! Sempre espionando os melhores amigos e-e SKASAOASKSOKSOKSAOKSAKOSAOKAKSAKOSOKSAOKSOSA... Então ela está sabendo que Taka está apaixonado, mas ele não admite de jeito nenhum! E o que ela quis dizer com alguém se declarar antes? Vejo vocês nos coments! ;))
E então...?

CONTINUA OU PARA...?

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ALDI - Décima Nona Parte

   Uru se surpreende com a pergunta do filho. Taka enrubesce, jamais pensara que poderia perguntar tal coisa para sua mãe.
- Como é estar apaixonado...?
- Sim. Como é? - pergunta com curiosidade, agora mais a vontade com a conversa
- Éééé... Hum... É meio difícil de explicar...
   Uru não sabia bem o que dizer, afinal nunca lhe passou na cabeça conversar sobre esse tipo de assunto com seu filho:
- Taka... Estar apaixonado é como... É como... Você estar caçando uma lebre para saciar sua fome.
- Como é!? - pergunta Taka, rindo da analogia ridícula que a mãe estava usando
- É verdade! No inicio da caçada, você está correndo atrás de algo que é bom para você, certo? - Taka assente positivamente - Quando você alcança, isso te dá uma alegria sem tamanho, sem fim; você consegue alcançar algo que há tempos estava precisando.
- Depois eu tenho que matar para comer!? - pergunta ele, inocente e confuso
   Uru cai na gargalhada, é óbvio que Taka não entende o motivo da diversão da mãe. Uru para de rir e volta para o assunto:
- Não, meu amor. Vamos usar outro exemplo.
- Está bem.
   Uru e Taka então saem para andar; Uru ainda pensava de que forma falaria deste assunto com o filho. Alguns minutos depois de andarem, eles param em frente à uma árvore e se sentam:
- Taka, olhe aqueles passarinhos ali em cima.
- Estou vendo.
- Olha como o macho está com sua fêmea. Ele está feliz, e ela também está.
- Então se trata de felicidade?
- É quase isso! Olha como ele está dando uma pequenina flor para ela. Dá pra ver que eles se gostam muito.
   O pássaro deu uma pequena flor para sua fêmea, ela ficou vermelha. Eles então se acariciaram, demonstrando o amor que sentiam um pelo outro. Taka ficou observando atentamente os pássaros. Uru fez Taka se virar para outro galho, com um casal de pássaros um pouco mais velhos que os que eles observavam antes:
- Olhe filho. Quando o amor é muito grande entre dois animais, gera um fruto.
   Três ovinhos eclodiram no exato momento em que Uru terminou sua frase. Os pais estavam orgulhosos e a mãe deles resolve esquentar os pobres recém nascidos. Taka estava meio confuso ainda:
- Então estar apaixonado é dar flores e ter passarinhos? - pergunta boquiaberta
- No seu caso, será leõezinhos! Um dia você irá achar uma amiga que você goste e ela será sua rainha.
   Taka encarou a mãe por alguns segundos e pensou sobre o assunto:
- Eca! Que nojo! Irgh! - diz, fazendo caretas
- KKKKKKKKKKK. Por que diz isso?
- É nojento! Eu vou reinar sozinho! - diz com a cara fechada
- Hahahaha! Se você diz... Esse assunto é bem mais complicado do que você pensa, quando você for mais velho vai entender.
- Obrigado mamãe!
   Taka pula em Uru e a acaricia, e ela retribui.


   Os dois logo voltam para a Pedra; Uru saiu para acompanhar as leoas em sua caçada, enquanto Taka foi para a toca. O sol do meio dia brilhava fortemente, Ahadi ainda não tinha voltado junto a Mufasa. O que fazer?
   Ele então começa a pensar sobre o que sua mãe dissera mais cedo; será que ele gostava mesmo de Sarabi? " Ora, que diferença isso faz, reinarei sozinho! ", pensou ele. Mas logo lhe veio a ideia de que reinar sozinho não era uma boa, ele ficaria completamente solitário:
- Não! Que nojo! - falou para si, fazendo caretas
   Ele saiu da toca, e, olhando pro horizonte do reino, sussurrou para si mesmo:
- Flores, né mamãe?
   Taka então corre para o meio da floresta, a procura das flores mais bonitas que ele poderia achar. Na nascente do Olho D' água haviam as flores mais bonitas do reino: Tulipas. Taka pegou duas Tulipas vermelhas com seu interior amarelo.



  Ele andou por aí até achar Sarabi em uma clareira, sentada, lambendo sua pata. Taka sentiu seu coração disparar, logo que estava prestes a sair da árvore que estava escondido, Zira apareceu:
- Então, vamos Sarabi?
- Claro! - Sarabi se levanta - E então...



   A voz de suas amigas começam a se dissipar, ir para longe. Taka, decepcionado, desiste e deixa essa história de lado, não queria mais pensar sobre o assunto. Ele joga as flores no chão e vai para casa, triste.
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Parece que ele está mesmo apaixonado por Sarabi não!? Mas ele desistiu de contar a ela. Será que isso poderá afetar o futuro de Taka? O que me dizem? Vejo vocês nos coments!
E então...?

CONTINUA OU PARA...?

domingo, 8 de setembro de 2013

ADLI - Décima Oitava parte

   Uru acompanha seus filhos para a casa, mas logo Mufasa pede para que eles saiam para brincar com seus amigos. Uru deixa, ela sabia que eles eram bons amigos, e nada os aconteceria. Taka e Mufasa correm para encontrar-se com suas amigas. Elas estavam se banhando em um lago, pouco menor que o Olho D'água, e bem menos frequentado que o mesmo. Zira, Sarabi e Sarafina os esperavam para se divertirem juntos. Taka sentou-se na pedra bem a margem do lago; Sarabi e Zira já estavam dentro da água, se refrescando. Era umas das tardes mais quentes de todos os tempos, por esse motivo estavam se banhando. Sarafina e Mufasa brincavam um pouco atrás, enquanto Taka se aquecia ao sol. Sarafina levou Mufasa para a margem e lhe deu um empurrão! Zira e Sarabi riram bastante:
- QUE ÁGUA GELAAAAAADAAA! - dizia Mufasa, repetidamente
- KKKKKKKKKKKKKK. Para de frescura Mufasa, a água está ótima! - disse Zira, entre risos
- Vamos Mufasa! - convida Sarabi
- Okay, mas só na margem - diz Mufasa, estremecendo pela água um pouco gelada
- Eeeeeeeee... TIBUM!
   Sarafina dá um salto, como se fosse uma bomba de canhão; desse jeito, espirrou água para todos os lados, principalmente em Mufasa, que estava muito nervoso, afinal, não queria se molhar tanto assim. As três amigas riem bastante. Taka acabou adormecendo, então não ouviu qualquer algazarra que eles estavam fazendo. Logo, Sarafina teve uma pequena ideia, e saiu do lago, sem que nenhum de seus amigos percebesse. De repente, Taka acorda, boceja e se espreguiça. Sarabi joga um pouco d'água em Taka, ainda em cima da pedra:
- Acorda dorminhoco!
- Que gelo! - ri Taka - Já acordei.
- Entre aqui - chama Zira
- Ohh não. Prefiro ficar aqui em cima observando vocês - ele sorri, mas logo seu sorriso se desfaz - Onde está a Sarafina?
- Bem atrás de você - responde ela
   Taka vira seu corpo lentamente, Sarafina o encarava com uma expressão sapeca no rosto:
- O que faz aí atrás?
- Se você não vai entrar na água por bem, vai entrar por mal! - diz ela
   Sarafina corre e o empurra na água. Taka cai bem onde estão Sarabi e Mufasa, espalhando pingos de água nos dois:



- Hahahahaha. Quem mandou você não entrar na água? - zomba Sarabi
- Argh! Taka! Você me deixou todo molhado! - resmunga Mufasa
   Logo em seguida, Sarafina dá mais um salto de bala de canhão, fazendo com que seus amigos se molhassem ainda mais, ainda mais em Mufasa.
- Mas você já está molhado, Mufasa! kkkk - ri Zira
- É. Que mal há nisso? - zomba Sarafina
- QUE ÁGUA MAIS GELADAAAA! - reclama Taka, tremendo de frio
   Todos riem muito alto, até mesmo Mufasa, por mais bravo que estivesse. Logo, começam a brincar de pega-pega dentro do lago mesmo. A tarde foi passando, e o sol foi ficando cada vez mais fraco. Saíram todos da água, exceto Sarafina, ela adorava ficar dentro da lagoa. Os quatro restantes ficaram sob uma árvore com copa bem larga, descansando da diversão. Logo a noite estava em seu inicio, cada um foi para seu respectivo lar. Mufasa e Taka voltaram para a Pedra; pouco tempo depois, Taka saiu sem que nenhuma leoa ou qualquer outro animal da Pedra o visse sair. Foi aonde Ahadi os tinha levado para olhar as estrelas. Ele se deitou sobre a mata alta e ficou observando as constelações. Logo, começou a refletir sobre tudo que havia acontecido até então. Pensou em Sarabi; será que estava desenvolvendo sentimentos pela leoa? Será que sentia algo a mais por ela? " Não, eu não posso estar sentindo nada ", pensou o pequeno leão, preocupado. Que sentimento era aquele que sentia sobre ela? Não era somente amizade, era algo a mais, mas também, não era amor. Ele não fazia ideia do que era, mas era algo forte. Ele então, depois de algum tempo, levantou-se, olhou para as constelações lá no alto. Um fraco vento deu-lhe a volta, trazendo consigo um pouco de folhas secas. Ele então voltou para casa e dormiu junto aos outros leões. Sem querer, sonhara com Sarabi.
   Não muito longe dali, Rafiki estava em sua árvore. Ele então observou o desenho que fizera de Taka e Mufasa logo que eles nasceram:
- Hihihi. O pequeno Taka está em Upendi.



***
   Não muito tempo se passou desde o dia que Taka refletiu sobre seus sentimentos.
   Agora, um pouco maiores que antes, mas nem tanto assim, ainda viviam suas aventuras,todos eles: Taka, Mufasa, Sarabi, Sarafina, Zira e Bejide. Ambos ainda eram louco por brincadeiras. Agora, todos eles sabiam caçar pequenos animais, como lebres e esquilos.
   Taka ainda não aceitava estar gostando de Sarabi, ele não queria, além de achar nojento.
***
   Amanheceu lentamente. Mufasa acordou. Ele se espreguiçou e saiu em companhia do pai, acompanhar ele em seus afazeres reais. Logo depois, Taka se levanta e vai a ponta da Pedra, o que fazia todos os dias. Agora ele estava mais preocupado; pensava na amiga, ele não queria mesmo gostar dela, queria reinar sozinho caso fosse escolhido. Ele se deitou e ficou olhando para o reino, bem cabisbaixo. Uru, da toca, vê seu filho um tanto tristinho. Ela então vai se aproximando de seu filho:
- O que você tem, filho? - pergunta ela, carinhosa
   Taka se assusta com a pergunta e dá um pequeno salto. Uru ri do susto do filho:
- Não precisa se assustar querido, sou eu.
- Eu sei mamãe, mas é que você me pegou desprevenido - ri Taka, sem graça
- Ora - ri novamente - Sente-se, quero conversar com você.
   Uru e Taka sentam-se na ponta da Pedra. Observam o reino, um pouco em silêncio. Uru resolve quebrar o gelo:
- O que você tem, filho?
- Ué mamãe, nada.
- É mesmo!? Porque não é o que parece!
- Não é nada.
- Como não é nada, se você está com essa cara bem tristinha, hum!?
   Taka hesita um pouco, não queria passar vexame na frente da própria mãe. Ele olha pro horizonte, abaixa a cabeça e suspira pesadamente. Uru estranha, mas resolve deixar o filho para contar se ele bem entendesse.
- Mamãe, posso te perguntar uma coisa?
- Sim. O que é?
- Bom... Como é estar apaixonado?
==========================================
Awwnnnnn! Será que Taka está realmente apaixonado? O que Uru vai pensar sobre essa pergunta? Ela desconfiará de alguma coisa? Vejo vocês nos coments!
Espero que tenham gostado! E então....?

CONTINUA OU PARA...?

sábado, 7 de setembro de 2013

FINALLY!

Bom Dia/ Boa Tarde/ Boa Noite/ Boa Madrugada para você que está lendo este poste neste momento! SSHUAUHASHUSASAUHASUASHSAUHASUHASASHU

Queria avisar vocês, caros leitores, que já há música no blog! [BUMBA BUMBA BUMAÊ! \Õ]
Depois de muito pensar em músicas que poderiam entrar na minha list, eu consegui colocar o player graças a ajuda da Manu! THANK YOU GIRL! ;DDD
O player é totalmente opcional, primeiro porque eu não quero matar ninguém de susto! SSAHUASUASHAHSUHUHSAUHHUAS.. Segundo porque meu gosto pode não ser o de vocês, pode ser agradável a seus ouvidos ou pode ser uma coisa completamente irritante! Isso não seria nada legal, por isso o motivo dele ser opcional! ^^
Se caso uma música demorar para tocar, espere mais ou menos 10 segundos. Caso ela não toque, me avise, assim posso substitui-la !

Caso alguém tenha dúvidas sobre o cantor ou de onde essa música saiu, deixe nos comentários, responderei com o maior prazer do mundo! *OOOO*

Eu quis trazer músicas diferentes para vocês, acho que músicas que vocês jamais ouvirão em outro blog. Fiz essa lista com todo o carinho do meu coração, e eu espero muito que elas lhe agradem! *----------------*

Obrigado por tudo caros leitores! Vocês são incríveis!

BEIJO NO CORAÇÃO DE VOCÊS!

Amo Dragon Ball Z! LELELELELELELE!
TÉ MAIS! <3

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Capítulo Perdido: Como Conheci Sua Mãe

Tirado da Décima Segunda Parte

   Depois de dispensar Fakihi para se divertir com seus filhos, Ahadi, Taka e Mufasa começam a caminhar, em busca de diversão. Ahadi não fazia ideia de que eles brincariam, onde e como, estava tentando pensar em algo, quando Taka resolve lhe perguntar:
- Papai, posso te perguntar uma coisa?
- Sim Taka. O que quer saber?
- Como você conheceu a mamãe? - pergunta Taka, muito curioso
- É papai. Eu estava pensando em te perguntar isso também! - diz Mufasa, ainda mais curioso
- Isso é uma pergunta meio embaraçosa - diz Ahadi, corado
- Conta papai! Cooooooooooonntaaaaa! - dizem em coro
- Está bem, está bem! HAHAHAHA! Já que vocês insistem - Ahadi ri
   Os três então sentam no gramado, e Ahadi começa a contar sobre como conheceu Uru:
- Bom, eu era uma criança como vocês...
" A noite caía na savana africana. Mohatu e Ahadi voltavam para a Pedra, caminhando lentamente, em silêncio. Ahadi estava um pouco animado, afinal, seria a noite que ele começaria a fugir da toca a noite, para poder se divertir sem seu pai saber e, principalmente, sem Mohatu o repreender.
  O momento mais esperado havia acabado de chegar, Ahadi estava mais que preparado para se divertir mundo afora. Ele esperou Mohatu cair no sono, já que ele sabia que seu pai tinha um sono muito pesado, ele não se preocuparia tanto assim.
   Ahadi passou pela fresta da parede tranquilamente, desceu alguns rochedos e chegou até o chão.
   A noite parecia muito atraente para aventuras, bem mais que a luz do dia. Grilos cantavam, cigarras também. Alguns leões adultos passeavam pelas redondezas, filhotes de elefantes, girafas e zebras andavam junto aos seus pais, antes de irem tirar um bom cochilo. Ahadi olhava maravilhado, nunca vira o mundo a noite, era totalmente diferente! Não havia tanto movimento como na parte do dia, onde quase não dava para caminhar.
   Ahadi então começa a procurar algo com que se entreter. Ele então encontra um sapinho que pulava ali perto. Ahadi começou a persegui-lo; o sapinho, vendo que estava sendo perseguido, entrou em pânico, achou que o leão iria matá-lo! Ele então pulou rapidamente, dando pulos bem largos. O primeiro lago que ele viu ele pulou dentro, para a infelicidade de Ahadi. O pequeno leão olha em volta, e percebe que nenhum pássaro estava voando na redondeza. Ele logo tratou de tirar essa dúvida. Escalou uma árvore, observou dentro do ninho um passarinho azul, dormindo. Ele tenta descer, mas não consegue, só sabia escalar:
- Essa não, estou com problemas - sussurra Ahadi
   Aquele sussurro foi o suficiente para acordar o pássaro. Sonolento, ele se depara com o rosto de Ahadi completamente apavorado, e isso dá um baita susto nele! Ele solta um pio bem alto, fazendo Ahadi se assustar e perder o equilíbrio. Quando chega ao chão, ele rapidamente se levanta e se esconde atrás de uma outra árvore. O pássaro, sonolento e confuso olha em volta, mas não vê ninguém. Logo volta a dormir. Ahadi então dá risos baixos, aquele pequeno gesto era como um parque de diversões para ele, já que Mohatu não o deixava se divertir.
   Ele então resolveu procurar outra coisa para se divertir. Ele vê duas pequenas zebras pastando e resolve dar um susto nelas, fingindo ser um leão louco. As zebras correm assustadas, o plano de Ahadi deu certo. Ele então teve a ideia de se afastar um pouco das Terras do Reino, mas não muito. Ele viu uma árvore um tanto bonita e com a copa bem vasta. Era um pequeno lugar, um pouco fechado, com uma clareira ao meio. Ele chegou perto e logo um arbusto começou a se mover. Ahadi quis saber o que era, mas não teve tanta coragem e logo saiu correndo. Ele então resolveu voltar para a Pedra antes que o sol nascesse.
   Ahadi mal teve tempo de cochilar e o sol já nascera. Mohatu chamou o filho para acompanhá-lo nos afazeres reais. Ahadi, cambaleando de tanto sono, se levantou. Quando estavam a caminho dos afazeres, Ahadi bebeu um pouco de água e aproveitou para jogar água no rosto, para ver se acordava.
   Os dois passaram o dia juntos. Ahadi lutava contra o sono. Pouco antes de anoitecer, Mohatu decidiu levar o filho para casa para poder cuidar de assuntos mais sérios. Ahadi então teve um tempo de cochilar antes de Mohatu voltar. Ele e as leoas voltaram com carne de búfalo para jantarem. Ahadi fez de tudo para o pai não perceber o sono que o filho estava. Logo depois de comerem, a noite chegou e Mohatu ordenou que suas leoas fosse para toca, assim como ele e o príncipe. Todos adormeceram, menos um certo leãozinho.
   Ahadi resolveu passar pela fresta pela segunda noite. Ele, depois de se divertir um pouco no reino, foi até aquele lugar que havia encontrado na noite passada. Ahadi estava mais do que curioso para saber o que tinha ali. Novamente o arbusto se mexeu, mas aquilo não foi o suficiente para espantar o leãozinho. Ele foi chegando mais perto e viu olhos vermelhos o observando de dentro do arbusto. Aquilo fora demais para ele, que saiu correndo mais uma vez com medo do que lhe podia acontecer. Voltou para a toca para dormir, e mais uma vez não teve tempo de dormir.
   Poucos dias se passaram desde que Ahadi descobriu que podia se divertir sem seu pai descobrir. Ele agora conseguia dominar o sono, mesmo tirando poucos minutos para dormir depois de uma noite animada. Mohatu estranhou um pouco, afinal, seu filho estava muito melancólico a alguns dias atrás, mas de repente havia mudado repentinamente.
   Ahadi todas as noites ia no local que havia achado, ele queria muito saber o que tinha ali, mas sempre algo a mais o fazia correr para sua toca, mas não naquela noite.
   Como todas as noite, o arbusto se mexera, Ahadi não saiu do lugar; olhos vermelhos e furiosos o olhavam através do arbusto, Ahadi ainda permaneceu no seu lugar, sem qualquer expressão:
- Hoje não, meu amigo - disse irônico
   Ahadi, mesmo tendo confiança em seu tom de voz, não tinha coragem de passar dentro do arbusto para explorar o local, ele então teve outra ideia; deu a volta, procurando uma passagem segura para ele. O leão então encontra um pequeno buraco entre duas árvores praticamente coladas, e aquela passagem o levava para dentro daquele lugar curioso. Ahadi então passa por ele, e mesmo a noite, dava para perceber o quão lindo aquele pequeno lugar era: árvores frutíferas, plantas, muitas flores, capim baixo e com um curto riacho, com alguns peixes que nadavam nele. Ahadi ficou encantado que, mesmo o lugar sendo pequeno, era de uma maravilhosa beleza imensa. Ele começou a caminhar, checar tudo que ele queria conhecer. Sem querer, ele então parou em frente aquele mesmo arbusto que ele via todas as noites, só que desta vez, do lado de dentro. Aqueles olhos vermelhos estavam novamente ali, olhando para Ahadi. Ele então resolve não dar importância e dá as costas para eles. Ahadi é pego desprevenido, e totalmente atacado pelas costas. Eles rolam, até que algo fica por cima de Ahadi:
- Quem é você, estranho!? - diz uma voz feminina, autoritária
- Eu que te pergunto isso! - diz Ahadi, um pouco assustado
- Não, eu que te pergunto! - diz a voz, brava
- Eu não vou dizer quem sou até você sair de cima de mim - desafia Ahadi
- Ahh é!? Pois eu não vou sair de cima de você enquanto você não dizer seu nome! - ela o olha, brava
- Pois então ficaremos aqui para sempre - brinca ele, dando um sorriso
   Ela então continua a encarar Ahadi com aquela expressão nervosa, Ahadi começa a se sentir intimidado por ela, mas não demonstra qualquer expressão. A leoa que estava em cima dele começou a ficar nervosa, então põe a pata na garganta de Ahadi, o impedindo de respirar:
- Olha aqui, eu não estou para brincadeira! - diz ela, bem nervosa
- Tudo bem - diz Ahadi, com dificuldade - Eu digo o meu nome.
   A leoa então reivindica sua decisão e tira a pata da garganta de Ahadi. Ele tosse algumas vezes, recuperando o ar; esperto como ele só, ele faz com que fique por cima da leoa, a deixando presa. Ahadi então se vangloria por isso:
- Hahaha! Agora quem está no comando? - provoca Ahadi
- Você que não!
   Ela então morde a pata de Ahadi, que grita de dor e sai de cima dela, que logo se levanta:
- Ai! Você me mordeu! - diz Ahadi, lambendo a pata
- É, mordi. E daí? Você está no meu esconderijo, agora saia! - diz autoritária
- O que? Seu lugar?
- Sim, saia agora!
- Mas... eu nem sei seu nome.
- Não precisa saber meu nome para poder sair daqui.
- Mas...
   A pequena leoa então jogou Ahadi para o outro lado do arbusto; ele, assustado, correu para a toca. Chegando nela, todos ainda dormiam. Ahadi tentou descansar, mas ficou pensando naquela leoazinha: ela era forte, autoritária, e, acima de tudo, bonita. Tinha os olhos da cor avermelhada, os pelos marrons e uma voz muito bonita. " Eu preciso saber o nome dela! ", pensou Ahadi, logo pegando no sono.
  O dia passou bem rápido. Ahadi estava ansioso para encontrar aquela leoazinha guerreira novamente. Quando todos dormiram, Ahadi rapidamente atravessou sua fresta. Sem demora, foi aquele lugarzinho que ele descobrira a pouco tempo. Ele entrou no local e logo foi atacado pela leoa:
- Quem mandou você voltar aqui? - diz ela, brava
- Eu só queria brincar com você! - diz ele, de patas atadas
- Olha, Ahadi, certo!? Eu não gosto de você, e eu não quero brincar com você, okay? - diz ela, sincera
- O quê!? Como você é grosseira! - diz Ahadi, tentando intimidar a - Aposto que seu nome é algo tosco como Chiku!
- Meu nome não é tosco, meu nome é Uru!
   Ahadi então sorri, ele fora muito esperto para fazê-la dizer seu nome. Uru então se sente derrotada, não queria dizer seu nome, mas ela disse, mesmo sendo manipulada:
- Eu fiz você dizer seu nome - Ahadi se vangloria
- Argh, isso não importa! Só quero você fora daqui. Não gosto de você!
- E eu menos!
- Você é um babaca.
- Você é uma idiota.
- Você é feio!
- Como se você não fosse - zomba Ahadi
   Uru avança em Ahadi, os dois começam uma luta, ainda trocando vários '' elogios ''. Eles se levantam e se encaram:
- Eu te odeio! - diz Ahadi
- Eu te odeio muito mais! - Uru o avança
- Quer saber!? Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi!
   Ahadi grita sem querer. Uru se espanta com o que o inimigo havia dito. Ahadi então cora, completamente envergonhado:
- Você acha que tenho olhos bonitos? - pergunta ela, sem jeito
- Bom... é... quase isso... - diz Ahadi, envergonhado
   Uru então sorri, e convida Ahadi para conhecer o seu lugar secreto. Ele era cheio de pequenos habitantes que Ahadi nunca vira em seus passeios. Conhece então o pequeno riacho, a clareira, experimenta algumas frutas até. Tudo estava muito divertido. Estava amanhecendo e Uru então resolve mostrar para Ahadi um animalzinho que, para ele, usava magia! Ahadi conheceu um camaleão; ele ficou impressionado! Como um animalzinho daqueles poderia mudar de cor? Uru apenas sorriu, orgulhosa de mostrar o local para ele.
 


   Eles então voltam para onde Ahadi havia entrado:
- Preciso ir, já está amanhecendo e meu pai não sabe que eu estou aqui. Eu fugi - diz ele, divertido
- Eu também fugi. Meu pai e minha mãe não me deixam brincar, então essa foi a única saída. Olha, somos até que bem parecidos, não acha!?
   Eles sorriem um para o outro, um novo sentimento estava crescendo dentro do coração dos jovens leões:
- Te vejo hoje a noite então, Ahadi? - diz Uru
- Pode ter certeza! - Ahadi da uma piscadela - Até a noite!
- Até!
   E ambos vão para seus respectivos lares. "
- E foi assim que eu conheci sua mãe! - Ahadi então completa a história
   Taka e Mufasa entreolham-se e riem, tinham achado a história muito bacana:
- Isso foi engraçado! - diz Taka
- Você apanhou da mamãe, papai? - zomba Mufasa
- Chega desse assunto meninos, vamos nos divertir! - diz Ahadi entre o riso
- VIVAAAAAAA! - dizem em coro
   Pai e filhos então aproveitam sua tarde juntos.
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IT'S LOST CHAPTER TIME!
Notas da Autora!
1- Essa parte aconteceu logo depois disso: " Ahadi então estava prestes a começar a fugir a noite, para conhecer alguém, explorar a terra como um leão qualquer, brincar como nunca foi-lhe permitido, e voltaria de manhãzinha, antes mesmo de Mohatu levantar. Quem sabe assim ele não seria um leão um pouco mais feliz? ", ou seja, isso aconteceu na noite seguinte ^^
2-  Uru diz que, assim como Ahadi, fugiu, pois seus pais não a deixavam brincar. Acredito que isso se deve ao fato de que ela era treinada para ser uma boa leoa, como nos tempos antigos para nós, humanos. Todos vocês já devem ter lido em algum lugar que mulheres eram treinadas para serem boas esposas e ainda eram casadas em casamentos arranjados pelos pais.
3- Acho que vocês perceberam de onde eu tirei a fala: "- Quer saber!? Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi!" Isso mesmo! Mesmo não sendo ao pé da letra, foi tirada do filme Tarzan 2! Na raiva a gente fala coisas que não deve, Ahadi aprendeu isso do jeito mais duro e-e
Acho que é só isso mesmo que eu queria ressaltar! ^^
Espero que tenham gostado! O que acharam? Vejo vocês nos coments!

SEE YA! ;)))

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quadro Básico de Avisos

É, foi bem sem criatividade esse título e-e.... Dois posts num dia só, bati meu record! OSKASOAOASKOASOAASSOK
Piadas a parte! Darei uma pequena seção de avisos aqui, como o próprio nome sugere, espero que leiam com carinho como também escreverei com muito carinho!

* A pedido de minha mãe e sua preocupação, tive de largar o serviço no Buffet Infantil. Eu gostava, mas estava chegando tarde demais em casa, então tive de largar. A única vantagem disto foi que eu disponibilizei mais tempo para trabalhar minha história e soltar minha imaginação! :333

* Eu estou com a criatividade lá embaixo ultimamente. Mas não se preocupem! Boa parte da história já está pronta! Eu gosto de deixar bastante coisa pronta, assim vocês tem a história, e eu não entro em pressão pra escrever rápido para vocês todos, além dos posts saírem com mais frequência! *OOOOO*
Ahh, e mais uma coisa importante! Quem está esperando a série CAPÍTULOS PERDIDOS, pode ficar bem relaxado! Por volta do Capítulo 18, acho que já sai o novo capítulo perdido, ou até mesmo depois da Décima Sétima Parte! [AMO ESCREVER CAPÍTULOS PERDIDOS! INHÁÁÁ! =BB]

* Queria fazer uma pergunta a vocês. Najma me deu uma boa sugestão: Por quê não usa músicas no blog? Afinal, todos estão fazendo isso! Bem... Eu não sou muito boa com o Blogger, então não sei mexer nele direito. Além disso, mesmo uma trilha sonora sendo perfeita para acompanhar qualquer história, acho de livre e espontânea vontade vocês ouvirem as músicas que vocês desejam, pois eu posso botar uma música que não é de agrado de vocês.Mas que quero ouvir de vocês leitores: Vocês querem músicas no blog? Se sim, eu darei meus pulos para aprender a coloca-las aqui e estudarei algumas do meu gosto musical com cautela para escolher boas músicas! ^^

* Lembram do Projeto O Rei Leão 4? Se lembram, ele ainda está em andamento! WOOOOOOOW! E eu faço parte dele! :33 .. Me recrutei e vou ajudar na parte de script, pois é a única área que eu serei útil! e-e
Entrei em parceria com um dos Administradores do projeto, Nicholas Leite, e ele postará minha fic no seu site!


Tá bom pare de babaquice! e-e OSKOAAKOAKOASKOSAOKSAKOSOKSAASKO..
Como eu ia dizendo, ele postará meus capítulos em seu site, assim, levará minha história ao conhecimento de muita gente e me dará mais alcance de leitores, como isso acontecerá o mesmo com o site dele. Quem estiver interessado em ajudar o projeto a se desenvolver, basta entrar no site ---> http://www.thelionking4.com/ Seria de grande ajuda a todos do novo filme! Participem galera, vamos desenvolver essa saga linda que conhecemos desde que saímos do berço! Lembrem-se: SOMOS MAIS DO QUE MIL, SOMOS UM! (Se estão se perguntando o porquê de eu usar bastante letra azul, é porque é minha cor favorita, não liguem para essa idiotice UHSUAAASUHASHASUH)

Acho que é só isso por enquanto caros leitores! Espero que tenham lido até o fim e que compartilhem suas opiniões! Acho muito importante isso para qualquer blogueiro, uma boa comunicação com os leitores leva a uma história um pouco melhor! *-*
Deem opiniões, e como eu já disse uma vez, não sou eu quem faz o blog, são vocês! Vejo vocês nos coments! BYE BYE! <3 <3 <3

ALDI - Décima Sétima Parte

   Ahadi e Uru os esperavam; Taka e Mufasa se entrelaçaram nas pernas dos pais, como forma de cumprimento. Todos se deitaram:
- Hora do banho! - diz Ahadi
- Ahhh papaaaii! -  os filhotes lamentam
   Ahadi e Uru apenas riem entre si e cada um começa a lamber seu filho: Uru limpava Mufasa, enquanto Ahadi, Taka.Taka estava odiando, fazia de tudo para poder fugir das garras do pai; já Mufasa, também não gostava muito, mas estava feliz por não passar o sufoco que seu irmão estava passando com seu pai! Com o banho acabado, todos dormiram ao brilho lunar.



   Poucos dias se passaram. O pequeno grupo se divertia muito juntos; agora uma nova amiga estava ingressada no grupo: Zira. Todos a aceitaram muito bem, e isso fez com o que a diversão fosse muito maior! Claro que Bejide não ficava de fora.
   Sarabi e Taka estavam muito próximos um do outro, a amizade dos dois cresceu muito rapidamente, os transformando em Melhores Amigos.
***
   Amanheceu. Ahadi se levantou, e seguiu sua rotina, indo resolver seus afazeres reais. Porém, naquela manhã, Uru saiu da toca logo em seguida. Ela viu seu marido sair acompanhado de Fakihi, e um singelo sorriso sapeca tomou conta de seu rosto. De volta a toca, ela lambe seus filhos:
- Taka, Mufasa, acordem. Já é hora de levantar.
- Ahh mamãe... - resmunga Mufasa
- Ainda... - Taka boceja - está muito cedo.
- Vamos! Eu quero ensinar à vocês como se caça!
   Depois de alguns bocejos, ambos se levantam. Uru os leva a pequena lagoa perto da  Pedra do Rei, onde os dois tomaram um pouco de água e aproveitaram para lavar o rosto, fazendo-os acordarem completamente. Logo seguiram a uma clareira com vegetação alta. A alguns metros de distância estava Ahadi, junto a Fakihi. Taka e Mufasa claro que não entenderam nada:
- Mamãe, o que estamos fazendo aqui? - perguntou Taka
- Vocês vão aprender a caçar.
- Mas não era para o papai ensinar isso? - indaga Mufasa
- São as leoas que fazem isso - ela ri - Primeiro, vocês tem de permanecer quietos, não façam qualquer barulho - sussurra Uru
- E agora? - sussurra Mufasa
- Agora vocês observam seu alvo - diz ela, com os olhos fixos em Ahadi, que estava de costas
- Já observamos - diz Taka - E agora?
- Vocês preparam suas patas dianteiras, preparem-se para o bote - diz ela, sapeca - Isso eu posso fazer. Vocês apenas me observem.
   Ambos assentiram positivamente, e permaneceram em seus respectivos lugares; Uru andava lenta e silenciosamente, seus olhos estão focados em seu alvo: Ahadi. Uru foi se aproximando, em modo de ataque. Chegou próximo dele; menos de um segundo ela pulou sobre as costas de Ahadi, o que deu muito errado!
 


- Essa não... - resmungou Uru, agora com feição apavorada
    Ahadi abaixou e Uru passou reto! Sem qualquer tipo de aviso, Fakihi, que estava em frente ao seu rei, foi atacado de surpresa por Uru, ambos deslizaram pelo chão:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - gritou Fakihi
- Fakihi!? - pergunta Uru, surpresa
   É claro que Ahadi não poderia deixar de soltar altas gargalhadas. Uru, sem entender muito bem o que tinha acontecido, ainda estava com a maior cara de surpresa. Fakihi ainda gritava quando Ahadi parou de rir para poder falar:
- Você não serve para isso, Rainha! - logo, cai na gargalhada novamente
- Ai Ahadi - resmunga Uru
- Mas o que foi isso, Rainha? - pergunta Fakihi, batendo as asas no corpo para tirar a terra e a poeira de si
- Me desculpe Fakihi - diz simpática - Eu queria pegar ele! - dá um olhar devastador para Ahadi
- HAHAHAHAHAHA! Você não serve para isso, Uru!
- E por quê não, Ahadi? - diz Uru, em tom irônico
- Eu pude te ouvir a quilômetros de distância. Você se aproximou demais de mim e ainda pisou num galho! - Ahadi gargalha
- Ora essa! - diz Uru, irritada, virando seu rosto
   Não aguentando segurar mais sua risada, Fakihi abriu o bico e quase todos da clareira podiam ouvir seus risos a um raio de mil quilômetros! Mufasa e Taka correram ao lado da mãe, claro que eles também estavam rindo bastante:
- Mamãe, por quê você tá brava? - pergunta Taka, rindo
- É! Foi tão engraçado! - diz Mufasa, atrevido
   Uru lhes joga um olhar bravo, mas reconsidera e cai na gargalhada junto com os demais:
- Hahahaha! É verdade, foi bem engraçado!
   Ambos riem juntos. Pouco tempo depois, Uru e seus filhos deixaram Ahadi cuidar dos seus afazeres.
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Parece que a Uru se deu bem mal na sua tentativa de pregar uma peça! Além dela quase matar o Fakih do coração! e-e
Sei que esse capítulo foi bem curto e cansativo, e um pouco sem graça, mas o próximo será mais legal, eu acho OKSOAAOAAOKOAKKASOASOAKSO
Acham que a Uru foi boa na sua empreitada? O que especulam para o próximo capítulo?! Quero ouvir a opinião de vocês! Nos vemos nos coments! E então?

CONTINUA OU PARA?