ALDI - Quadragésima Quarta Parte

- Bem...
   Ahadi continuou enrolando, enquanto Scar e Mufasa esperavam impacientes:
- Scar. Você foi muito astuto, teve destreza e velocidade, algumas das qualidades mais importantes que um rei deve ter. Mufasa. Você foi forte, e não se deu por vencido em nenhum momento.
   Ambos ficaram lisonjeados com as palavras do pai:
- Mas, com um ato de bravura, fora atacado brutalmente por inimigos, e ainda conseguiu nos mostrar habilidades incríveis, mesmo com a pata quase dilacerada.
   Scar já estava ficando nervoso, que porcaria seu pai estava dizendo ali em sua frente? Já Mufasa, tinha seus olhos brilhando:
- Mufasa, você é o próximo rei das Terras do Reino - fala Ahadi, agora mais tranquilo por se livrar daquela responsabilidade.
   O sorriso de Mufasa era iminente, ele tinha brilho no olhar e algumas gotículas de lágrimas neles. Uru fez carinho em Mufasa, como se desse parabéns ao filho. Depois Ahadi fez o mesmo que Uru. Scar reclamou e pediu uma nova prova para que pudessem ter um novo resultado, mas Ahadi não quis e não mudou sua decisão. Scar fez um carinho em Uru, ele estava muito decepcionado. Ao invés de cumprimentar o pai e o irmão, ele deu as costas e saiu para caminhar. Mufasa ficou confuso e meio triste, mas sua euforia era muito maior:
- Filho, daqui a algum tempo você será apresentado como novo rei. Por enquanto, os animais não saberão que você quem venceu. Até lá, mantenha sigilo disto - falou Ahadi, autoritário
- Sim papai - afirmou Mufasa, contente
   Scar procurou caminhar, tinha os olhos com lágrimas, mas se segurava para não deixa-las cair. Acabou encontrando Sarafina:
- Olá Scar! - diz ela, sorrindo
   Ele não responde. Sarafina estranha a atitude do amigo. O que Scar apenas faz é abraçar a amiga, e chorar em seu ombro:
- Eu perdi Sarafina - diz, chorando
- Então é isso? Não chore Scar - ela diz, tentando confortar o amigo

- Por que isso acontece comigo!? - fala ele, desesperado
- Calma Scar - ela o acaricia
   Ambos passam um bom tempo abraçados. Sarafina resolve levar Scar para caminhar e espairecer. Ela fazia de tudo para que ele se alegrasse, até mesmo lambia sua bochecha. Scar até que se alegrou por hora. Quando Sarafina precisou ir, Scar correu e se afastou um pouco da Pedra. A tarde estava terminando pesada; corvos sobrevoavam onde Scar estava, um vento forte batia em sua meia juba, e ele tinha o coração amargurado.

    Ele estava sensível, e seu psicológico estava muito fraco. Num momento de fraqueza, Scar se convenceu de que matar alguns animais seria um alívio para seu espírito.
   Esperou a noite cair e saiu, começando uma matança desenfreada pela savana. Os animais que ele encontrava eram mortos cruelmente por ele. Matou pequenas girafas, zebras, gnus, roedores, pássaros, e até mesmo animais maiores como os búfalos e elefantes. Todos os animais que eram testemunhas ou eram mortos ou mandados embora. Por incrível que pareça, seu coração agora estava mais tranquilo, parecia que aquelas mortes estavam o acalmando pouco a pouco. Passou a madrugada nesse ciclo macabro.
   Amanheceu. Scar ainda matava alguns animais. Sem querer encontrou Bejide. Ela não sabia mas estava em perigo, perigo muito grande para falar a verdade. Ela tentou argumentar com Scar, mas ele estava cego. Ela tentou de tudo, mas ele não ouviu. Ele a atacou brutalmente. Por sorte de Bejide, as garras de Scar pegaram de raspão no rosto de Bejide. Ao cair no chão, ela soltou um gemido, e Scar acordou de seu '' transe ''. Ele agora estava preocupado com a amiga, que correu para a Pedra.
   Os animais agora se perguntavam quem seria o monstro que teria feito aquilo. Scar voltou para a Pedra e foi recebido por seu pai, que estava com uma cara nada boa:
- Eu estou desapontado, Scar - falou Ahadi, zangado

- Novidade... - falou Scar, entre dentes
- Te sentencio a passar cerca de um mês no exílio.
- EXÍLIO? - fala ele, sem crer no que ouvia
- Exílio. Não retruque. Passará um mês, assim poderá refletir sobre seu comportamento. Passar bem.
   Ahadi então deu as costas a Scar, que queimava de ódio.
   Uru então foi tentar falar com Ahadi sobre o assunto:
- Ahadi...
- Uru, nada que você me disser vai mudar a minha sentença.
- Por favor, reconsidere. Ele é seu próprio filho.
- Não posso fazer isto. Ele fez por merecer.
- Ahadi!
- Não Uru. Ele matou animais inocentes por motivos egoístas, não posso fazer nada até que a sentença seja cumprida. Tive de passar por cima da lei de exilar meus próprios filhos.
- Mas Ahadi...
- Não discuta, Uru. Essa foi uma exceção muito bem permitida.
   Agora Uru não tinha palavras. Ahadi estava por parte certo, mas ela não aceitava que seu próprio filho fora exilado. Mas como não tinha argumentos convincentes, teve de permanecer calada.
   No caminho do exílio, Scar encontrou Bejide:
- Desculpe por ter ido falar com seu pai, mas você estava cego! - fala Bejide, um tanto abatida
- Tudo bem... Agora não importa mais, eu fui exilado.
- Vai ficar bem por lá?
- Se eu sobreviver, quem sabe - diz ele, frio
- Me desculpe. Eu fiz para o seu bem.
- Ok Bejide, até mais.
   Scar dá as costas para a Bejide e percorre um caminho seco. Aquele era o caminho do seu destino, até que sua sentença fosse cumprida, poderia ficar na parte mais próxima do exílio e nada mais que isso.

==============================================
Então foi o Mufasa que ganhou! E Scar não reagiu nada bem com a notícia... Será que se ele não tivesse bolado todo esse plano com as hienas, ele ganharia a competição e seria rei?
Bejide foi a única que pode acordar Scar de seu transe... Acho que ele tava possuído pelo demo o.0 OSKOKSAKSAOKASOKASKOOKASOKASOKSOKSAKOASOKOKASKAOSKOSAOKAOKAKASOAS CREDO EM CRUZ, AVE MARIA!
Bejide e Scar tem uma forte ligação!
A atitude de sair com essa matança desenfreada custou a Scar e ele foi exilado... E como será no exílio? Uru tentou fazer o que pode para Ahadi voltar atrás, mas o que o orgulho não faz com uma pessoa, né!?

É isso ae galera! A parte 44 já está postada! E mais confusões vem por aí, vocês não podem perder o próximo capítulo de ALDI! E aí, o que acharam?! Vejo vocês nos coments!
E então...

CONTINUA OU PARA!?