ALDI - Vigésima Quinta Parte

   Taka então despista os amigos e corre para o Cemitério de Elefantes, encontrar com suas amigas hienas. Chegando perto do local, Taka se certificou de que nenhum animal o veria ali, e logo correu cemitério adentro. Ele então faz um sinal, para avisar que havia entrado no local. Banzai faz um sinal de volta, avisando que a mãe deles não estava por perto, logo então estão os quatro a se divertir.
   Passada a tarde, Taka se despediu dos amigos e voltou para as Terras do Reino sem que ninguém soubesse. Quando ele estava prestes a subir na Pedra, ele sente alguém o agarrar nas patas traseiras e o puxando para baixo:
- Ai ai ai! Me larga! - reclama Taka, caindo no chão
- Não antes de você me contar o que estava fazendo até agora! - diz Bejide
- Isso não importa, Bejide, você quase arrancou minha pata!
- Foi por uma boa causa! - ela então ri - E então... Vai me contar o que está acontecendo ou não?
- Não!
- Tem certeza? Eu posso te fazer falar rapidinho - diz Bejide, admirando suas garras
- Pois eu duvido! - desafia Taka, com um sorriso sarcástico no rosto
   Bejide então parte para cima de Taka, e o prende com suas patas:
- Você vai contar? - diz ela, rindo
- Não! - Taka ri
   Bejide então usa sua pata para apertar a garganta de Taka, mas o suficiente para fazer ele falar:
- E agora?
- Eu não vou falar... - diz ele com dificuldade
   Bejide então levanta, desapontada, tinha achado que aquele era o único jeito de fazer Taka falar. Taka sentia-se vitorioso por dentro:
- Droga, achei que assim ia dar certo - diz ela, desapontada
- Você nunca descobrirá meu segredo. Ninguém pode saber dele.
   Taka então se dá conta do que disse, num momento de glória, acabou deixando escapar. Bejide então começa a bolar uma nova ideia:
- Ninguém mesmo, não é!? - diz ela, agora mais alegre
- É, ninguém - diz ele, trêmulo
- Nem mesmo o... Ahadi!? - insinua Bejide
- NÃO! Ele não pode saber, todos podem menos ele! - diz ele em pânico
- Então ele não pode, não é!? - diz, em tom sapeca
- Não Bejide! Ele não! - diz, ainda mais em pânico
- Oh...
   Bejide então se vira, Taka estava mais trêmulo que vara verde, o que sua amiga estava aprontando?
- Senhor Ahadiiiii, Taka não quer me contar o seu segredo! - Bejide grita
- Você está louca? O que pensa que está fazendo? - Taka sussurra, agora mais perto de Bejide
- Tentando fazer você falar! - disse Bejide com superioridade - AHAAAADIII!
- Tá bom, tá bom! Eu falo Bejide! Pare com isso! - disse Taka, impaciente
- Ótimo! - sorri Bejide - Então, já pode abrir o bico.
- Vamos para um lugar mais afastado, okay!? - diz Taka, desapontado
   Bejide comemora, ela finalmente iria saber o segredo de Taka e onde ele estava andando. Eles se afastam um pouco da Pedra e acharam um lugar perfeito onde podiam conversar:
- Chega de enrolação! Vamos, pode contar! - diz Bejide, alegre
   Taka então solta alguns murmúrios, impossíveis de serem entendidos:
- O quê? - pergunta Bejide, confusa
   Taka novamente balbucia mais uma vez palavras impossíveis de compreender:
- Taka, fala com a boca, menino! - Bejide zomba e logo em seguida ri - O que está tentando dizer?
   O leão então suspira pesadamente, não sabia exatamente como falar seus segredo para Bejide, que esperava impacientemente:
- Okay. Promete não contar pra ninguém? - diz Taka
- Prometo - afirma Bejide - O que é esse danado desse segredo?
- Tá bem... Eu andei vasculhando o Cemitério de Elefantes - diz rapidamente
- CEMITÉRIO DE ELEFANTES? - Bejide grita, espantada
   Taka então trata de calar a boca de Bejide com sua pata, enquanto ela soltava murmúrios abafados:
- Se acalma, se não eu não te deixo falar! - diz Taka, em tom baixo
   Bejide afirma positivamente e então Taka deixa sua boca livre. Bejide respira pesadamente algumas vezes, e logo depois de se acalmar, volta a discutir com Taka:
- Cemitério de Elefantes? - sussurra Bejide - Por acaso você comeu uma fruta fermentada por engano!? O que você anda fazendo por lá!?
- Calma Bejide, uma coisa de cada vez - diz Taka, tranquilamente - Olha, eu fui parar lá por acidente.
- Acidente? Sei, você já queria ir lá há tempos!
- Eu sei, mas eu estou te falando a verdade. Eu fui parar lá por acidente.
- Nós precisamos contar isso para alguém!
- Não Bejide! Ouça. Lá não é tão perigoso como todos pensam, lá é divertido! Eu conheci três amigos muito legais! Três hienas muito divertidas! - diz Taka, empolgado
- Hienas? Você só pode estar de brincadeira! Nós precisamos contar para o seu pai! Vamos! - diz Bejide, pronta para correr até a Pedra
- Não Bejide! - Taka segura a cauda da amiga - Você não pode! Você prometeu! - repreende ele
- Mas isso é para seu próprio bem, Taka! Hienas são perigosas! E morando no cemitério então fica pior!
- As que eu conheci não são perigosas! Por favor Bejide, não conte a ninguém, eu me divirto lá - diz Taka, agora com tom tristonho
   Bejide então vê a feição um tanto triste de Taka, que clamava para que ela não estragasse seus planos. Ela para pra pensar no caso, então se pronuncia novamente:
- Okay Taka, eu não conto nada para ninguém, está bem?
- Obrigado Bejide, você é uma amiga e tanto! - comemora Taka
- Mas escute aqui. Tome muito cuidado lá, ouviu?
- Admite que está preocupada comigo!? - zomba de Bejide
- Maneira nas tuas palavras, rapaz! - ameaça Bejide - Só quero que você tome cuidado. Agora preciso ir, mamãe está me esperando. Tchau Taka.
- Tchau Bejide! - diz Taka, alegre
   Bejide então acena para Taka e corre para ao lado de sua mãe Tamu, as duas ficam sentadas juntas, observando as estrelas que surgiam aos poucos.

    Taka volta para a Pedra, se aninha junto com a família, que passa bom tempo juntos até que a noite caiu e eles adormeceram.
   Taka estava brincando com Banzai, Shenzi e Ed no cemitério. Foi quando Ahadi invadiu o lugar, deixando as hieninhas gravemente feridas. Taka estava em pânico, seu pai havia deixado seus amigos praticamente em coma! Ele respirava pesadamente, Ahadi estava pronto para lhe dar um bom corretivo:
- NÃO! - grita Taka, acordando de seu sono
   Sem querer, seu grito faz com que Uru acorde:
- Filho, o que aconteceu? - diz Uru, um pouco sonolenta
- Foi só um pesadelo, mamãe, só isso - diz ele, respirando fortemente
- Tudo bem, eles não podem te prejudicar - sorri Uru - Volta a dormir, está bem!?
   Uru boceja e volta a dormir. Taka deita sobre as patas dianteiras. Ele estava preocupado, Bejide tinha razão, deveria contar para alguém que ele estava passeando no cemitério, mas para quem ele contaria? Ele então deixou para pensar nisso depois e voltou a dormir.
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Esse Taka não aprende! SAUHAHSUHSAHSAU... Sempre fugindo para o cemitério, huh!?
Pra quem pensava que a Bejde era órfã! SUHUSAUHSAHUSAUHASHUSUHAUHSAUHAU.
Parece que a Bejide descobriu para onde ele estava indo, depois de uma seção de tortura -QQ
E sobre esse sonho? O que quis dizer? Vejo vocês nos coments!

CONTINUA OU PARA!?