terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ALDI - Sexta parte


   " Como pude me esquecer de Bejide, como pude? Ela será minha parceira nessa empreitada, tenho certeza! '' , Taka pensava enquanto seguia em direção onde Bejide sempre se encontrava. Mas antes que pudesse ir, Ahadi o repreende:
- Onde vai, Taka? - disse um pouco severo
- Papai! Eu... - disse um tanto preocupado - ... queria ir ver Bejide!
- Bejide é?
   Taka assentiu a cabeça, afirmamente. Ahadi pensou por alguns segundos, ele apenas queria deixar o pequeno curioso, mas na verdade, o deixaria ir:
- Hummm... Está bem! - sorriu Ahadi
- Viva! Obrigado papai!
- Hey, onde vamos?
   Ambos olharam para um ponto mais alto da Pedra do Rei, era Mufasa, ele mal podia ouvir seu irmão comemorar que já queria saber do que se tratava. Olhava com um sorriso em sua pequena face, com a cauda balançando alegremente. Ahadi então volta seu olhar para Taka:
- Vá junto com seu irmão, okay? - ele sorriu
   Taka ficou relutante de inicio, mas por uma razão óbvia, assentiu positivamente para o pai. Ahadi então volta a olhar Mufasa:
- Taka verá Bejide, quer ir junto?
- Não, não... É CLARO QUE QUERO, PAPAI! - disse completamente alegre
   Ambos riram da reação de Mufasa, que logo rira também. Então, Mufasa e Taka se despedem do pai e logo vão à procura de Bejide. Os pequenos desaparecem floresta adentro. Uru então foi junto ao seu rei. Ela o corteja com um carinho:
- E então, o que eles estão aprontando?
- Nada de mais, querida, só vão brincar com Bejide, somente isso! - Ahadi sorri
- Espero que só vão brincar mesmo, tenho medo deles aprontarem alguma, afinal, são muito novos! E meninos ainda para piorar! KKK.
- É verdade querida, mas não se preocupe, não haverá mal algum.
   O rei e a rainha saem para dar um passeio, enquanto seus filhos saíram para brincar. Claro que muitos dos súditos desaprovavam a ideia de deixarem as crianças completamente sós. Mas o rei fora criado assim, apesar do pai severo que tinha, e também sempre estava seguro de que seus filhos não sofreriam mal algum.
   Ao longe dali, Taka e Mufasa já estavam quase chegando onde Bejide estava. Enquanto isso, Taka pensava: " Isso será maravilhoso! Terei dois recrutas comigo agora! Será a maior aventura de todos os tempos! ". Sem querer, Taka deixara escapar um leve sorriso nos lábios, e só pra variar, Mufasa percebe:
- Está pensando em quê?
- Oh, em nada. Só quero me divertir! - sorri Taka
   Logo estão junto a Bejide, que os recebe com mordidas leves de cumprimentos. Ambos estavam eufóricos:
- E então, o que faremos hoje, amigos? - diz Bejide, animada
- Eu não sei! - diz Mufasa apreensivo - O que tem em mente, Taka?
- Que tal explorarmos? Seria bem legal! - diz insinuante, querendo logo pôr seu plano em prática.
- Oh não, já fizemos isso há alguns dias. Que tal fazermos outra coisa? - diz Mufasa
- Como o que? Pescar? - ironizou Taka
- Até que não é uma má ideia - disse Bejide
- Você é um gênio, Taka! Vamos ao Olho D'água! - falou Mufasa, crente de ser o líder do trio
- Mas seria tão mais divertido explorar. Sabe... eu ouvi falar de um lugar incrível para fazer isto!
   Mufasa e Bejide esqueceram da ideia por alguns instantes e voltaram sua atenção à Taka. Era o que ele queria, seu irmão e sua melhor amiga juntos na empreitada de explorar o ''reino'' do Cemitério de Elefantes. Mufasa e Bejide se entreolham, e Taka sorri, sapeca:
- E que lugar é esse? - disse Bejide, com sua curiosidade aguçada
- É perto daqui? - Mufasa disse, com a mesma curiosidade da amiga.
- Sim, é bem perto daqui - Taka começou a sussurrar - Esse lugar é muito interessante. Ouvi dizer que um antílope entrara lá e não saíra mais dali.
   É claro que isto era mentira, ele nunca ouvira lendas sobre o Cemitério, mas, se isso prendesse a atenção dos dois e os fizessem ir até lá com ele, valeria a pena mentir somente um pouco.
- E isso é verdade? - perguntou Mufasa, um pouco receoso
- Sim, claro que sim. Mas, também ouvi dizer de um babuíno que passou um dia inteiro lá e voltou salvo para casa - ele ainda sussurrava -  Ele disse que lá acontecem coisas incríveis! Vamos explorar esse lugar?
- É claro que sim! - disse Bejide de um salto - E onde fica?
- É o Cemitério de Elefantes.
   Mufasa e Bejide deixaram seus corpos ríspidos. Sentiram que o sangue que lhes circulavam congelasse exatamente aquele momento. Entreolharam-se novamente, e com medo lhe responderam:
- Você ficou maluco? Lá é muito perigoso! - disseram em coro
- Mas você já o observou de cima? É tão interessante, tão... sombrio! Eu necessito explorá-lo! - disse Taka muito animado, com um brilho nos olhos
- Não Taka, eu não vou - disse Bejide, receosa
- Eu também não Taka, não quero me meter em encrenca com Papai.
- Mas... mas... mas vocês disseram quer iriam! - disse decepcionado
 - Antes de saber que era o Cemitério de Elefantes! Taka, você sabe muito bem que papai nos proibiu de ir até lá. E mesmo que ele nos permitisse, eu não iria, é asqueroso demais para mim.
- Concordo com Mufasa, é sombrio demais lá... Se trata de um Cemitério, Taka, coisas horríveis acontecem lá...
- Tá bem, tá bem... Vamos pescar então? - disse sem convicção alguma
- Claro!
   Mufasa e Bejide saíram a frente de Taka, que andara cabisbaixo. Mufasa olhou pro irmão ao longe, lhe dirigiu a palavra com a voz abafada pela longitude:
- Tirou a ideia da cabeça, irmão?
- É claro! - sorriu sem graça
   Ainda andava cabisbaixo, quando uma ideia maluca lhe veio a cabeça. Um largo sorriso escapou-lhe os lábios; não importava o dia que exploraria aquele lugar, mas ele iria, só, somente ele e mais ninguém, estava bem mais decidido do que naquela manhã, se não fosse por conta própria, ninguém o levaria, e assim, nunca saberia o que tanto lhe aguardava naquele local tão estranho. Sua alegria logo voltara, e ao longe gritou aos dois:
- HEY, ESPEREM POR MIM!


CONTINUA OU PARA...?

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ALDI - Sexta parte


   " Como pude me esquecer de Bejide, como pude? Ela será minha parceira nessa empreitada, tenho certeza! '' , Taka pensava enquanto seguia em direção onde Bejide sempre se encontrava. Mas antes que pudesse ir, Ahadi o repreende:
- Onde vai, Taka? - disse um pouco severo
- Papai! Eu... - disse um tanto preocupado - ... queria ir ver Bejide!
- Bejide é?
   Taka assentiu a cabeça, afirmamente. Ahadi pensou por alguns segundos, ele apenas queria deixar o pequeno curioso, mas na verdade, o deixaria ir:
- Hummm... Está bem! - sorriu Ahadi
- Viva! Obrigado papai!
- Hey, onde vamos?
   Ambos olharam para um ponto mais alto da Pedra do Rei, era Mufasa, ele mal podia ouvir seu irmão comemorar que já queria saber do que se tratava. Olhava com um sorriso em sua pequena face, com a cauda balançando alegremente. Ahadi então volta seu olhar para Taka:
- Vá junto com seu irmão, okay? - ele sorriu
   Taka ficou relutante de inicio, mas por uma razão óbvia, assentiu positivamente para o pai. Ahadi então volta a olhar Mufasa:
- Taka verá Bejide, quer ir junto?
- Não, não... É CLARO QUE QUERO, PAPAI! - disse completamente alegre
   Ambos riram da reação de Mufasa, que logo rira também. Então, Mufasa e Taka se despedem do pai e logo vão à procura de Bejide. Os pequenos desaparecem floresta adentro. Uru então foi junto ao seu rei. Ela o corteja com um carinho:
- E então, o que eles estão aprontando?
- Nada de mais, querida, só vão brincar com Bejide, somente isso! - Ahadi sorri
- Espero que só vão brincar mesmo, tenho medo deles aprontarem alguma, afinal, são muito novos! E meninos ainda para piorar! KKK.
- É verdade querida, mas não se preocupe, não haverá mal algum.
   O rei e a rainha saem para dar um passeio, enquanto seus filhos saíram para brincar. Claro que muitos dos súditos desaprovavam a ideia de deixarem as crianças completamente sós. Mas o rei fora criado assim, apesar do pai severo que tinha, e também sempre estava seguro de que seus filhos não sofreriam mal algum.
   Ao longe dali, Taka e Mufasa já estavam quase chegando onde Bejide estava. Enquanto isso, Taka pensava: " Isso será maravilhoso! Terei dois recrutas comigo agora! Será a maior aventura de todos os tempos! ". Sem querer, Taka deixara escapar um leve sorriso nos lábios, e só pra variar, Mufasa percebe:
- Está pensando em quê?
- Oh, em nada. Só quero me divertir! - sorri Taka
   Logo estão junto a Bejide, que os recebe com mordidas leves de cumprimentos. Ambos estavam eufóricos:
- E então, o que faremos hoje, amigos? - diz Bejide, animada
- Eu não sei! - diz Mufasa apreensivo - O que tem em mente, Taka?
- Que tal explorarmos? Seria bem legal! - diz insinuante, querendo logo pôr seu plano em prática.
- Oh não, já fizemos isso há alguns dias. Que tal fazermos outra coisa? - diz Mufasa
- Como o que? Pescar? - ironizou Taka
- Até que não é uma má ideia - disse Bejide
- Você é um gênio, Taka! Vamos ao Olho D'água! - falou Mufasa, crente de ser o líder do trio
- Mas seria tão mais divertido explorar. Sabe... eu ouvi falar de um lugar incrível para fazer isto!
   Mufasa e Bejide esqueceram da ideia por alguns instantes e voltaram sua atenção à Taka. Era o que ele queria, seu irmão e sua melhor amiga juntos na empreitada de explorar o ''reino'' do Cemitério de Elefantes. Mufasa e Bejide se entreolham, e Taka sorri, sapeca:
- E que lugar é esse? - disse Bejide, com sua curiosidade aguçada
- É perto daqui? - Mufasa disse, com a mesma curiosidade da amiga.
- Sim, é bem perto daqui - Taka começou a sussurrar - Esse lugar é muito interessante. Ouvi dizer que um antílope entrara lá e não saíra mais dali.
   É claro que isto era mentira, ele nunca ouvira lendas sobre o Cemitério, mas, se isso prendesse a atenção dos dois e os fizessem ir até lá com ele, valeria a pena mentir somente um pouco.
- E isso é verdade? - perguntou Mufasa, um pouco receoso
- Sim, claro que sim. Mas, também ouvi dizer de um babuíno que passou um dia inteiro lá e voltou salvo para casa - ele ainda sussurrava -  Ele disse que lá acontecem coisas incríveis! Vamos explorar esse lugar?
- É claro que sim! - disse Bejide de um salto - E onde fica?
- É o Cemitério de Elefantes.
   Mufasa e Bejide deixaram seus corpos ríspidos. Sentiram que o sangue que lhes circulavam congelasse exatamente aquele momento. Entreolharam-se novamente, e com medo lhe responderam:
- Você ficou maluco? Lá é muito perigoso! - disseram em coro
- Mas você já o observou de cima? É tão interessante, tão... sombrio! Eu necessito explorá-lo! - disse Taka muito animado, com um brilho nos olhos
- Não Taka, eu não vou - disse Bejide, receosa
- Eu também não Taka, não quero me meter em encrenca com Papai.
- Mas... mas... mas vocês disseram quer iriam! - disse decepcionado
 - Antes de saber que era o Cemitério de Elefantes! Taka, você sabe muito bem que papai nos proibiu de ir até lá. E mesmo que ele nos permitisse, eu não iria, é asqueroso demais para mim.
- Concordo com Mufasa, é sombrio demais lá... Se trata de um Cemitério, Taka, coisas horríveis acontecem lá...
- Tá bem, tá bem... Vamos pescar então? - disse sem convicção alguma
- Claro!
   Mufasa e Bejide saíram a frente de Taka, que andara cabisbaixo. Mufasa olhou pro irmão ao longe, lhe dirigiu a palavra com a voz abafada pela longitude:
- Tirou a ideia da cabeça, irmão?
- É claro! - sorriu sem graça
   Ainda andava cabisbaixo, quando uma ideia maluca lhe veio a cabeça. Um largo sorriso escapou-lhe os lábios; não importava o dia que exploraria aquele lugar, mas ele iria, só, somente ele e mais ninguém, estava bem mais decidido do que naquela manhã, se não fosse por conta própria, ninguém o levaria, e assim, nunca saberia o que tanto lhe aguardava naquele local tão estranho. Sua alegria logo voltara, e ao longe gritou aos dois:
- HEY, ESPEREM POR MIM!


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