ALDI - Quinta parte

   Logo mais uma manhã se inicia, Taka é o primeiro a acordar, mas com uma razão em óbvio: Mal conseguira dormir a noite pensando em seu lugar especial. Ele vai a ponta da Pedra, de onde ele o observa por algum tempo. Ele o observava detalhadamente: a impressão de ser mais escuro, os habitantes (que eram poucos!), e até o toque sombrio, e cheio de aventuras! A curiosidade do jovem leão aumentava a cada segundo que se passava. Era evidente o quanto ele o queria, afinal, ele ADORAVA explorar, aquele lugar parecia ser um local que nunca fora explorado por ninguém. " Quando vou poder ir lá? ", pensa Taka; sua mente só se focava nisto, se ele não o fizesse o quanto antes possível, iria enlouquecer!
    Caminhava de um lado para o outro, estava, ainda, tentando arranjar um jeito de arrastar o irmão até o local junto com ele, afinal, que graça tem explorar sozinho?
- Quer saber, vou sozinho! - diz ele, pensando alto
   Estava determinado a ir sozinho, ou quase! O pequeno leão vai até a parte inferior, dá alguns passos, mas não vai longe, estava receoso, não queria ir sozinho, e principalmente, não queria arrumar encrenca.
   Logo o pequeno leão estava de volta ao alto da Pedra do Rei. Era um misto tudo aquilo que ele sentia em relação ao local: era amedrontador, porém, envolvente. Ele mal esperara para uma pequena oportunidade surgir para ele ir aquele malévolo lugar.
- O que faz de pé tão cedo, filho? - diz Ahadi, um tanto sonolento
- Só observando o reino, papai - sorri Taka
- Mas antes do sol nascer? RSRS.
- Sim, quero acompanhar tudo desde cedo!
- Hum, já vi que quer mesmo se tornar o rei! RSRS.
- Sim papai! - sorri o pequeno
- Quer dar uma volta?
- Claro!
   Pai e filho caminhavam pelas Terras do Reino, se divertindo, como amigos mesmo. Logo eles vão a um lugar afastado dos habitantes, um lugar especial para Ahadi. Era uma árvore, perto de um pequeno lago, uma árvore do tipo "Feijão Weeping do boer".

  É claro que Taka não entendeu nada do que estava acontecendo. Logo, pai e filho sentaram sobre a sombra da árvore.
- Que lugar é esse, papai?
- Aqui? Bom, aqui é o lugar que eu passava minhas tardes, me divertindo, esse é meu lugar secreto! - sorri Ahadi - Depois que conheci sua mãe, passávamos horas aqui, mas depois de um tempo não pudemos mais vir aqui.
- Por que?
- Tivemos de cuidar do reino. Mas eu não me arrependo disso! - sorri Ahadi
   Taka sorri para seu pai, e ele sorri de volta:
- Vamos Taka, devem estar nos procurando.
- Sim papai.
   Os dois voltam à Pedra do Rei; Ahadi volta a toca e Taka observa o reino de cima:
- O local secreto do papai vai ser de ótima desculpa! - murmura Taka, sorrindo sapeca - Éééh... Seria uma ótima ideia dizer que eu estava lá ao invés do Cemitério de Elefantes... - dizia entredentes, não queria que ninguém ouvisse seu plano.
   Claro que o pequeno somente sabia que aquilo se tratava de um Cemitério de Elefantes pois, uma vez, ouvira o pai comentar com Fakihi, seu pássaro de companhia [ pai de Zazu ].
   Na cabeça de Taka, já estava quase não se perdoando por ainda não ter ido no local o qual tanto desejara. Mas ele sabia o porquê não havia mexido uma pata sequer para ir até lá; o motivo era simples: O medo de arranjar alguma encrenca, o temor de perder o trono para o irmão por uma bobagem qualquer, o horror de encontrar alguém que possa lhe matar.. Era um misto de todas estas coisas juntas. Mas havia um porém: Sua curiosidade, seu interior explorador, fazia o pequeno querer a cada dia mais visitar o Cemitério.
- AH! Eu TENHO que ir lá! - gritou Taka, sem querer, acordando Mufasa
- Ir aonde? - disse Mufasa, completamente sonolento, e cambaleando, acabara de acordar
- Ir... à... Disney? - disse Taka, tentando mudar completamente de assunto
- Me leve junto quando for... - Mufasa logo adentrara a toca, e rapidamente caiu no sono novamente
   O pequeno Taka agora estava aliviado!
- A minha sorte é que tenho essa imaginação! Disney, obrigado por me salvar, seja lá quem for... E se existir também! KKK.
  O pequeno leão continuara a pensar mais um pouco. Logo lembrou de alguém que gostava de aventuras tanto quanto ele, e de confusões também:
- BEJIDE!

CONTINUA OU PARA?