Capítulo Perdido: Friendship [Rahma e Kahina]

Capítulo para se acompanhado com a música 42: True Friends.

   Muito longe das Terras do Reino, existia um grande reino. Seu nome era Heavenlands, uma terra que fazia jus ao nome. Era um reino tranquilo, sem qualquer histórico de guerras, todos os habitantes se respeitavam...  Resumindo, aquele reino era um reino harmoniosamente perfeito.

  Heavenlands era maior que qualquer reino da região, tendo um território de grande magnitude. Apesar do vasto território, o reino se expandia com o passar dos dias, deixando o orgulho de sua governante nas alturas! A rainha era Malisa, uma leoa de grande coração. Por ser bondosa, os habitantes do reino a colocavam em um pedestal, comparando-a a uma deusa.

  Malisa reinava só. Ela tomou essa decisão quando seus pais lhe passaram o poder. Por esse motivo, ela não tinha filhos, mas no seu sub consciente, ela desejava um herdeiro.

  A rainha era muito admirada por seus seguidores.

  Depois de fazer um breve anuncio para os habitantes, Malisa vai para a sua toca, que ficava um pouco acima do solo. Logo, os animais voltam para seus respectivos lares, menos uma pequena leoa:

- Uau! Eu serei como ela quando eu crescer - disse, com os olhos cheios de brilho

- Vamos, Rahma!

- Já vou, papai!

- Precisamos ir para casa! - diz seu pai, andando na frente

- Hey! Espere por mim! - fala Rahma, rindo, indo ao lado do pai

  Runo era o nome de seu pai. Ele era um leão de cor escura, já Rahma, era de pelagem branca.

  O motivo era simples: Rahma era adotada. Ela era uma recém nascida quando foi entregue a Runo. A mãe de Rahma pediu ao amigo que cuidasse de sua filha pouco antes de ser pega por caçadores. Desde então, ela é criada por Runo como se fosse sua filha de sangue. Ela cresceu sabendo de sua origem, Runo a contava todas as noites, e Rahma tinha muito orgulho de sua história.

  Pai e filha finalmente chegam a caverna em que moravam. Rahma ainda estava muito animada por ter visto a leoa que ela mais admirava:

- Por que está tão animada, filha? - pergunta Runo

- Porque eu vi a Malisa! Papai, um dia eu vou ser igual ela! - Rahma sorri

- É mesmo, filha? - ele sorri de volta

- Aham! Vou ter o meu próprio reino, e serei uma rainha como a Malisa - diz Rahma, olhando para o horizonte

- Tenho certeza que você será uma ótima rainha! Basta crer nisso!

  Runo lambe a filha, que se aconchega ao seu lado. Ainda eufórica, Rahma vira para o pai:

- Papai...

- Hum...?

- Conta aquela história de novo? - pediu Rahma, sorrindo

- Só se você me prometer que vai dormir logo em seguida - ele sorri

- Tá bem, tá bem, conta, conta!

  Depois de contar a história, ambos dormem tranquilamente.

  A manhã finalmente surge. Runo caçou comida e levou para a caverna. Depois da ceia, Rahma decide sair para brincar. No reino havia muitos filhotes, mas eles não gostavam muito de Rahma, a achavam estranha. Mas Rahma não se importava com tal coisa.

  A pequena conhecia apenas uma menina, que sempre tirava sarro dela e fazia brincadeiras de mau gosto. Seu nome era Kahina. Rahma apenas sabia que ela morava com sua irmã mais velha. Kahina era uma leoa branca, assim como Rahma; ao invés desse fato juntar as duas e elas se tornarem amigas por serem iguais, elas eram inimigas.

  Rahma caminhava pela savana, quando ouviu um som de choro. Ela então começou a seguir o som, para saber de onde e de quem vinha. Foi quando ela encontrou um filhote, deitado no chão, chorando. Ela então se aproxima:

- Oi, qual o seu nome?

- Meu nome é Luki - ele fala, secando as lágrimas

- Sou Rahma. Você está sozinho?

- Eu fui abandonado - diz Luki, voltando a chorar

  Rahma ficou sentida pela situação de Luki, o que ela poderia fazer para ajudá-lo? Logo lhe veio uma ideia a mente, e ela logo se volta a Luki, sorrindo:

- Venha! Já sei como resolver isso!

  Luki então segue Rahma depois de secar suas lágrimas. Rahma o levou até Malisa, que ao ouvir a história do pequeno, o adotou como seu filho e herdeiro quase que imediatamente. Se ela queria um filho, por quê não adotar? Malisa agradeceu muito a Rahma, que ficou ainda mais admirada com o grande coração da rainha:

- Uau! Ela é demais! - disse Rahma para si, vendo o carinho que Malisa fazia em Luki

   A pequena leoa branca jurou para si mesma que seria igualmente como Malisa. Depois deste dia, Rahma e Luki se tornaram grandes amigos.

***

  Alguns dias se passaram. Rahma sempre se encontrava com Luki, no mesmo local e na mesma hora todos os dias. Mas naquele dia em especial seria diferente. Rahma não encontrou com Luki no local de sempre. Decidida a ver Luki de qualquer jeito, Rahma saiu em busca do amigo.

  Depois de muito procurar por aí, Rahma finalmente encontrou o amigo que brincava com uma leoa... branca? " Espere um minuto, branca? '', pensa Rahma, boquiaberta. A única leoa branca que ela conhecia, além dela, era... Não, Luki não poderia estar fazendo aquilo! Rahma se aproximou do amigo:

- Hey, Luki! - Rahma grita, brava

- Oi Rahma! - Esta é a...

- Eu já sei quem ela é! - diz de cara fechada

- Olha, se não é a branquela - Kahina ri

- A conversa ainda não chegou no chiqueiro!

- Wow, já vi que vocês se conhecem - fala Luki, encolhido

- É... Luki, vamos embora - pede Rahma

- Espera aí... Você é amigo desse negócio estranho aí? - pergunta Kahina, rindo

- Eu não sou negócio! - fala Rahma, ofendida

- Ui, ela ficou bravinha, foi? - Kahina ri, provocando Rahma

   Ambas as inimigas ficaram trocando '' elogios '' enquanto Luki estava no meio do fogo cruzado. Foi quando ambas viram para Luki:

- É ela ou eu! - falam as duas em coro

  Luki então olha para a cara das amigas diversas vezes, e, se sentindo pressionado, saiu correndo floresta adentro:

- Ai, olha só o que você fez! Você espantou ele! - Rahma fala, nervosa

- Eu nada! Você que assustou ele com essa sua cara feia! - fala Kahina, fazendo uma careta

   Foi então que os olhos violetas de Rahma se encontraram com o olhos castanhos claros de Kahina. Parecia que havia uma faísca entre esse caminho, conectando os olhos de ambas. Por um impulso de raiva, Rahma pulou em cima de Kahina e as duas começaram uma briga. Mas antes que pudessem terminar de brigar, Malisa interferiu. Ela fora chamada por Luki. A rainha então resolve conversar com as meninas para acalmar os ânimos. Depois da conversa, a rainha leva Rahma para casa, e depois Kahina.

   Os dias foram passando. Kahina e Rahma sempre brigavam, as vezes a discussão terminava em patadas. Ambas chegavam em casa com escoriações, Runo e a irmã de Kahina tinham conhecimento dessa rixa, mesmo sem saber sobre a inimiga da outra. Cansado dessa rotina, Runo tomou uma decisão. Esperou que Rahma chegasse na toca para conversarem. Quado ela chegou:

- Rahma...

- Sim, papai?

- Precisamos conversar...

- Sobre o que? - pergunta Rahma, meio assustada

- É que... - Runo suspira - Esse seu comportamento está fora de controle, você está passando dos limites. Não pode brigar todos os dias! Algum dia você acabará se machucando pra valer!

- Mas a culpa não é minha, é da...

- Sem mais, Rahma. Você precisa de disciplina! Quando for adolescente, vai frequentar as aulas de Harun.

- Harun!? Não papai, por que você me odeia?! - fala ela, indignada

- Eu não te odeio - ele sorri, sem graça - Mas vai até Harun sim Rahma, sem mais discussão.

  Rahma apenas bufou e aceitou a decisão do pai, mesmo não querendo nada nada frequentar aquelas aulas.

   Harun era uma espécie de tutor, um professor disciplinado, que ensinava aos adolescentes rebeldes a se tornarem calmos e decentes. Nenhum leão gostava de ouvir que tinha de ir até Harun, mas precisavam ser disciplinados, então não tinham escolha.

   A rainha Malisa deu esse cargo a Harun por ser um leão educado e com grande influência sobre adolescentes. A atitude que Harun tinha diante ela era meio suspeita, por isso Malisa pediu que ele ensinasse longe dali.

***

  Rahma enfim cresceu. Estava no começo da adolescência e ela estava pronta para se juntar a turma de Harun. Sem nenhuma vontade, Rahma seguiu até onde o tutor ensinava.

  Depois de se afastar, chegar praticamente na fronteira do reino, Rahma chegou a seu destino. Encontrou um grupo médio de adolescentes. Foi então que ela viu uma cor esbranquiçada que não lhe agradou em nada. Parecia que a irmã de alguém teve a mesma ideia que seu pai:

- Era só o que me faltava... - fala Rahma, para si mesma, revirando os olhos

- Hey, a branquela chegou! - diz Kahina

- É o sujo falando do mal lavado! - desdenha Rahma, se sentindo superior

- Mas o que importa é que eu te chamei de branquela!

  Aquilo não fazia sentido algum, mas fez com que os outros adolescentes rissem. Logo Harun chega, pedindo a atenção de todos. Começou a falar algumas coisas e logo partiu para a parte prática. Rahma e Kahina sempre se alfinetavam entre a aula. Eram as mais indisciplinadas do grupo.

   Conforme os dias iam passando, os leões eram dispensados, completamente curados da sua '' síndrome de rebeldia '', mas duas alunas não ganharam o '' diploma ''. Kahina e Rahma passaram os dias nas aulas competindo entre si para ver quem era a melhor, mas sem deixar as alfinetadas de lado. As duas eram as mais fortes do grupo todo, e aquilo era um aviso para Harun. Ele se sentia ameaçado pelas duas leoas brancas, elas poderiam atrapalhar todos os seus planos! O que ele poderia fazer em relação a elas? Ambas eram muito fortes, mas usavam a força de modo errado. Foi então uma ideia conveniente veio a mente de Harun, que faria as duas desaparecerem:

- Okay. Como vocês são as únicas que não passaram nas aulas, só tenho uma escolha.

- O que seria? - fala Rahma, sem interesse

- Sistema de Parceiragem.

- E que droga é essa? - pergunta Kahina, brincando com um inseto entre suas patas

- Você vão ser jogadas para longe daqui, assim, vão precisar da ajuda uma da outra para voltarem para cá. E um detalhe: estarão amarradas.

- Nem pensar! - falam ambas de um salto

- Tarde demais, meninas!

  Harun então golpeia ambas as leoas, deixando-as desacordadas. Ele então as une com um cipó, amarrado em seus pescoços. Depois de jogá-las em um lugar longe do reino, Harun voltou para Heavenlands. Vendo que estava sozinho, ele mostra sua verdadeira face:

- Já que finalmente me livrei daquelas duas, posso pôr meu plano em ação! - diz, maligno

    Harun era um leão muito falso. Não era a toa que Malisa pediu que ele ensinasse longe dali, ela sentia dentro de si que Harun não era flor que se cheirasse. Harun, depois de tentar ensinar Kahina e Rahma, viu que elas tinham potencial para impedi-lo, e elas eram as únicas capazes de fazer tal proeza. Ele então iria roubar o trono de Malisa.

   Já em outro lugar:

- Ai, minha cabeça - fala Kahina, passando a pata a cabeça

- O que houve? - logo, Rahma percebe que estão amarradas - Só pode ser piada...

- Se tem uma coisa que só pode ser piada é essa corda amarrada em nosso pescoço - cometa Kahina, puxando o cipó

- Era disso mesmo que eu estava falando! - diz Rahma, brava

  Ambas tentam caminhar em direções opostas, mas eram impedidas pelo cipó preso a seus pescoços. Também tentaram arrebentar o cipó com os dentes e as garras, mas o cipó era muito forte para ser arrebentado de tal forma. Se vendo sem saída, as duas caminham lado a lado:

- Que palhaçada! Como puderam me prender com você!? ARGH! - Rahma revira os olhos

- Mas não estamos mais nas aulas de Harun - Kahina sorri, tentando ver o lado positivo da história, já que odiavam as aulas

- É... Mas estamos LONGE DE CASA! Você é uma droga mesmo!

- Eu sou uma droga, você é uma droga, somos todos uma droga! - Kahina brinca, rindo

- Você tem noção do que fala?! - Rahma pergunta, indignada

- É que...

  Kahina para de caminhar por alguns segundos. Ela não sabia se poderia contar a Rahma o motivo de falar tanta besteira. Rahma estava intrigada, o que Kahina poderia estar escondendo? Depois de um longo suspiro, ela continua:

- Eu falo essas besteiras para mascarar minha tristeza. É duro não ter uma mãe pra te acompanhar na vida, e de não ter com quem discutir as vezes. Eu só moro com minha irmã, e isso machuca. Eu queria ter uma mãe... - comenta Kahina, triste

- Oh... Mil perdões...

   Rahma engole seco, mas seu orgulho fala mais alto que isso:

- Mas isso não muda em nada o que eu penso sobre você!

- Como é?

- Foi isso que você ouviu!

- Sua almofadinha insensível!

  Kahina pula em cima de Rahma, completamente brava pela reação dela. Era isso que ela recebe depois de abrir o coração para alguém? Começaram uma briga. Rolaram por aí, até que trombaram com um macaco, que ajudou a tirar o cipó de bom grado:

- Suma daqui! - fala Kahina para Rahma

- Não preciso de sua ajuda! Vou chegar em casa sozinha!

  Foi então que as leoas tomaram caminhos diferentes. Rahma demorou mais ou menos um dia caminhando, dia e noite, procurando o caminho de volta. Finalmente ela encontrou os limites de Heavenlands. Vendo apenas de longe, ela se assustou com a visão que teve:

- Uma guerra!? Droga! - fala Rahma, completamente desesperada

- Essa não!

  Uma voz emergiu do nada. Rahma olhou para trás e viu Kahina:

- O que faz aqui? - Rahma pergunta

- Eu meio que segui você - Kahina sorri, sem graça

- Era de se esperar...

- Nosso reino está em guerra, temos de lutar - fala Kahina, mais séria e preocupada

- Não pense que vou me juntar a você - Rahma diz, virando o rosto

- Fale o que quiser, mas o futuro só depende de nós.

  Isso fez com que Rahma pensasse e aceitasse a proposta de Kahina, elas iriam lutar juntas.

  Foi então que ambas entraram no reino. Os habitantes fugiam, alguns lutavam, e lutavam contra os aliados do invasor. As leoas brancas então conseguem passar pelos aliados e invadem a toca de Malisa e Luki. Eles  eram prisioneiros de:

- Harun? - Kahina e Rahma se perguntam, confusas

- Pensei que tinha me livrado de vocês, suas mimadas! - fala ele, com raiva - Eu devia ter largado vocês em um vulcão!

   Aquilo gerou a ira das leoas brancas, partindo para cima de Harun. Estavam os três em uma briga, mas ela durou pouco, Kahina e Rahma derrotaram Harun com facilidade, libertando a rainha e o príncipe. Porém, a missão ainda não havia acabado:

- Tem alguns leões que estão lutando para proteger o reino. Os seguidores de Harun podem tê-los matado. Procurem por sobreviventes, por favor - pede Malisa

- Sim, vossa alteza - dizem em coro

  Rahma e Kahina saem correndo. Entre a corrida, Rahma faz uma sugestão:

- Precisamos nos separar! Será mais fácil assim!

- Okay! Então somos parceiras? - pergunta Kahina, sorrindo

- Pode crer! - Rahma sorri - Nos encontramos na toca de Malisa!

  Kahina assente positivamente. Por lutarem juntas, Rahma estava começando a gostar de Kahina, assim como ela estava começando a gostar de Rahma. Ambas então se separam. Kahina não demorou para encontrar os aliados de Harun atacando um outro leão, que era seguidor de Malisa. Kahina lutou bravamente contra eles, salvando o leão, expulsando os leões traidores. Ela então o levou até a frente da toca de Malisa:

- Esqueci de me agradecer por ter me salvado. Muito obrigado, sou muito grato a você - o leão sorri

- Não há de quê...

  Kahina não parecia muito feliz. Mesmo depois de salvar uma vida, ela parecia muito triste, e isso fez com que a curiosidade do leão despertasse:

- O que foi, mocinha? - ele perguntou

- Eu não consegui encontrar minha irmã! - Kahina olhou para o céu com os olhos com lágrimas - Minha única família...

  Ela estava derramando algumas lágrimas. Foi então que, ao longe, surgiram duas sombras, que ficavam cada vez mais nítidas a medida em que se aproximavam. Era Rahma, que havia salvo uma leoa. Kahina então reconheceu a leoa de longe, sorrindo de orelha a orelha:

- Jamille! - grita Kahina

- Kahina! - diz Jamille, sorrindo

  Kahina vai ao encontro da irmã, a abraçando. Rahma vê aquele carinho todo das duas e se sente culpada por não ter encontrado seu pai. Ela olha para o chão e vê duas patas parando em sua frente. Foi quando ela  olhou para cima:

- Rahma... - era Runo, que sorria, com os olhos marejados

- PAPAI!

  Rahma então se levanta rapidamente, abraçando o pai, deixando algumas lágrimas de felicidade caírem de seus olhos. Nesse momento, ambas as leoas brancas perceberam que haviam salvo uma o parente da outra. Depois de muitos abraços e carinhos, Kahina se vira para Rahma:

- Este é o seu pai? Mas você é branca! - Kahina ri

- Eu sou adotada. E você não se parece nada com sua irmã - Rahma sorri

- Eu nasci com uma disfunção rara. Eu e Jamille somos órfãs, crescemos sozinhas.

- Nossa... Você salvou meu pai, Kahina.

- E você salvou minha irmã, Rahma.

- E serei eternamente grata a você - ambas dizem em coro

  Elas então riem por terem falado juntas. Kahina lambe a bochecha de Rahma, num gesto de amizade e como forma de agradecimento por ter salvo sua única irmã:

- Nós somos amigas agora? - pergunta Kahina, em total expectativa

- É claro! Somos melhores amigas agora! - Rahma sorri

  Kahina comemora, dando saltos em volta da nova melhor amiga. Rahma apenas ri, aninhando-se ao lado do pai. Malisa e Luki se aproximam:

- Obrigada a vocês duas, vocês salvaram meu reino e eu sou muito agradecida por isso.

- Não há de quê, majestade - Kahina sorri

- E por ser tão grata, queria que alguma de vocês casasse com meu filho - Malisa sorri

  Luki então se aproxima, com sua juba praticamente completa. Rahma e Kahina entreolham-se

por um momento e ambas respondem:

- Nãããããoo!

- Mas por que? - pergunta Malisa, intrigada

- Só fizemos o nosso dever - Kahina sorri

- É isso aí! Nós precisamos seguir o nosso caminho. Tem coisas que eu quero fazer antes de me casar. Me desculpe, Luki - Rahma sorri

- Tudo bem, suas chatas! - Luki ri, assentindo positivamente

  Aceitando a decisão das leoas, Malisa e Luki voltam para a toca. Rahma e Kahina então decidem sair do reino, procurar novas aventuras e fazer novos amigos. Se despedem do pai e da irmã. Assim, as agora amigas saem do reino:

- Sabia que eu sempre quis montar um reino? - fala Rahma

- Então o que estamos esperando? Vamos montar o seu reino, começando por mim, é claro! - Kahina ri

- Ótimo! Então vamos nessa!

  Rahma e Kahina começam a caminhar mundo afora.

  Heavenlands voltou a ser tranquilo. A sentença de Harun foi dada e ele foi expulso. Já Rahma e Kahina, se tornaram muito amigas depois daquele dia, e começaram a montar o próprio reino de Rahma, mesmo que isso demorasse a acontecer, o reino seria só dela, ela seria rainha e governaria tudo com graciosidade. Aquilo era apenas o início de uma grande jornada.

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E pra quem estava esperando o Capítulo Especial sobre Rahma e Kahina, aqui está! ;DDDDD

Eu não tinha certeza de quando postar esse capítulo, mas com tantas coisas acontecendo, achei melhor postar hoje! ^^

P.S: O Luki ficou um gatão! u_ú OKSOAKOKSAOKAOKASKOSAOKASOKASOKASKOSAKOAOK

Notas da Autora!

1- Rahma e Kahina não se davam bem no começo de tudo. As vezes, mesmo você odiando alguém, uma hora você irá gostar dessa pessoa e terá um laço muito forte com ela. É claro que a maioria das vezes é ao contrário e-e. Isso já aconteceu comigo algumas vezes;

2- Desde o começo, a Rainha Malisa não confiava em Harun, que demorou muito tempo para tomar o poder. Harun FDP u_ú OKSOAKOASOKASOKASOKASOASOKASOKAKOKO. O design de Harun não foi feito por mim, e sim, pela minha irmã mais nova, Lu, que também é muito fã de O Rei Leão;

3- O design de Runo foi inspirado nas cores do meu cachorro, o Coquinho;

4- Tirei a ideia do Sistema de Parceiragem da série Todo Mundo Odeia O Chris, um dos meus seriados favoritos :33;

5- Já percebemos que a Kahina é o tipo de leoa que só fala coisas do nível A Praça É Nossa, ou Zorra Total, se preferirem SUHUHAHUASUHASUHASUHAHUAHUAUH. Fiz essa personalidade baseada em várias pessoas do meu ciclo de amizades. O fato é que eu só tenho amigos que falam besteiras DDDD: E juntando todas essas personalidades, Kahina vai acabar sendo contratada pelo Calos Alberto de Nóbrega XD;

6- Aqui nesse capítulo vemos uma personalidade diferente da Rahma que conhecemos antes. Rahma sempre foi muito temperamental e nervosa, mas com o tempo foi controlando isso e melhorando suas atitutes;

7- A Jamille é uma leoa que estava sobrando aqui no pc. Normalmente, quando eu não tenho nada pra fazer, eu crio novos personagens, que as vezes nem chegam a aparecer. A Lu também gosta de fazer personagens, apesar de alguns serem DAQUELE JEITO LOUCO KKKKKKKKK;

8- Esse foi um dos capítulos perdidos MAIS DIFÍCEIS que eu já escrevi. Tive que reescreve-lo umas três vezes pra poder ficar satisfeita com o resultado.

Bom, foi isso por hoje pessoal! Espero que tenham gostado desse capítulo, que foi um enorme desafio pra mim, é claro que eu adoro desafios!

NOS VEMOS NOS COMENTS PESSOAL! S2